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sábado, novembro 18, 2006

O Jogo Da TV (Parte I) - Cagliari x Palermo


Transmitido pela ESPN Brasil, o jogo envolvendo o Cagliari e o líder Palermo foi interessante, apesar de não ter reservado grandes emoções.
Em suma, a partida teve seus lances capitais nos momentos finais, tanto do 1º quanto do 2º tempo.
Iniciada a partida, o Palermo, apesar dos desfalques importantes (principalmente do seu capitão e termômetro Corini e do ágil atacante Di Michele), conseguiu dominar o meio de campo e ditar o ritmo do jogo.
Com o decorrer do tempo, um esforçado Cagliari, jogando num 4-3-3, conseguiu equilibrar as ações, tendo Langella criado várias oportunidades e servido o centroavante Suazo em outras, sem, contudo, tirar o zero do placar.
Porém, no final do primeiro tempo ocorreu um lance que comprometeria o desenrolar de todo o 2º tempo - Suazo arrancou da sua própria metade de campo em direção ao gol do Palermo e foi parado, com falta, por Fábio Simplício (que vinha fazendo uma boa partida), tendo o árbitro Bertini expulsado o brasileiro.
Com um jogador a menos, o Palermo do técnico Guidolin começou o 2º tempo com Parravicini no lugar de Brienza e Amauri isolado na frente.
Assim, foi o Cagliari que teve as melhores oportunidades na etapa complementar, principalmente com o hondurenho Suazo.
E quando o jogo já caminhava para terminar 0 x 0, uma distração da defesa do Palermo permitiu a conclusão do atacante Simone Pepe para o fundo das redes e a decretação do resultado final - 1 x 0 para o Cagliari e a 3ª derrota do Palermo no campeonato!
Agora resta ao Palermo torcer contra a Internazionale (que será seu adversário na próxima rodada) no domingo.
Assim ficou o tabellino da partida:
Cagliari: Chimenti; Ferri, Lopez, Bianco, Agostini (79' Del Grosso); Biondini, Conti, Budel (68' Capone); Esposito, Suazo, Langella (70' Pepe). All. Giampaolo.
Palermo: Fontana; Cassani, Zaccardo, Barzagli, Pisano; Tedesco (68' Bovo), Guana, Fábio Simplício, Bresciano (92' Caracciolo); Brienza (46' Parravicini), Amauri. All. Guidolin.
Gol: 90' Pepe.
Árbitro: Bertini
Cartões amarelos: Biondini, Zaccardo, Parravicini, Cassani e Conti.
Cartão vermelho: Fábio Simplício.

Na Última Vez ...

Match Clou - 12ª Rodada 2006/2007


Se fosse computada apenas a tradição das equipes envolvidas, o 'Match Clou' da 12ª rodada da temporada 2006/2007 da Serie A seria Torino x Sampdoria.
Porém, até em razão do péssimo futebol que vem sendo apresentado pelo time de Turim, o principal embate da rodada é o que envolve a Internazionale e a Reggina, a ocorrer neste domingo, na cidade de Milão.
Afinal, a Inter vem apresentando um belo futebol e divide a liderança da competição com o surpreendente Palermo.
Mas, peraí, a Reggina é a lanterna, com nenhum (isso mesmo, zero) ponto!
Ocorre que, se não tivesse sido penalizada em razão do escândalo que se abateu sobre o futebol italiano na temporada passada, a Reggina teria 15 pontos e ocuparia um honroso 9º lugar.
As duas equipes têm alguns defalques - os visitantes não poderão contar com o atacante Amoruso (ex-Juve), contudido, bem como com o central Alessandro Lucarelli (irmão do mais famoso Cristiano Lucarelli, atacante do Livorno que foi artilheiro da Serie A duas temporadas atrás) e com o mediano Giacomo Tedesco (que também tem um irmão futebolista jogando no Palermo), ambos suspensos.
Por fim, o bom lateral Mesto (que já jogou pela Azzurra) é dúvida, mas deve ir para o jogo.
Assim, a Reggina deverá entrar em campo com um 4-3-2-1, com o hondurenho Leon e o argentino Rios municiando o jovem Bianchi na frente.
Pelo lado da Internazionale, desfalcarão a equipe Ibrahimovic (cumprindo suspensão) e Recoba, para variar contundido.
Com a ausência destes, Adriano foi relacionado para o jogo, depois das 'férias' curtidas na cidade do Rio de Janeiro.
Para o técnico Mancini, Adriano (foto ao lado - Guerin Sportivo) treinou muito bem e está pronto para retornar, devendo ficar no banco neste domingo, ao lado do argentino Cambiasso, recuperado da lesão sofrida ainda na primeira rodada do Calcio, e de Maicon, poupado.
Júlio César deverá marcar presença na meta da Internazionale, enquanto o lateral Maxwell não foi sequer relacionado para a partida.
Apesar de não ser um jogo com grande tradição (a Reggina está disputando apenas seu 7º campeonato na Serie A, para onde subiu, pela primeira vez, na temporada 1998/1999), com 3 vitórias da Internazionale e 3 empates nas partidas até aqui realizadas, deverá ser apresentado um bom espetáculo.
Aliás, a maior vitória conquistada pela Internazionale foi um impressionante 6 x 0, na 10ª rodada da temporada 2003/2004, gols de Cannavaro, Martins, Van der Meyde, Farinos, Cruz e Vieri.
O argentino Julio Cruz, único dos acima citados ainda remanescente na Inter, é o maior artilheiro do confronto, juntamente com Christian Vieri, cada um com 3 gol anotados. A Reggina, por sua vez, marcou tão somente 2 gols neste confronto, registrados por Davide Dionigi e Davide Possanzini.
Também são da Internazionale os dois atletas que mais atuaram no embate: Ivan Córdoba e Javier Zanetti - 5 vezes, ambos com a escalação prevista para o jogo de domingo. Pela Reggina, Francesco Cozza (hoje no Siena) e Ivan Francheschini (atualmente no Torino) atuaram 4 vezes cada.
Vamos aguardar para ver se o prognóstico será confirmado!

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L'Enigma


Nesta coluna que tem sua estréia hoje, o intuito é apresentar uma foto de um jogador, que sempre terá um passado (ou um presente) na Serie A, e submeter o enigma aos leitores.
A foto ao lado (Trambaiolo), do final da década de 80, é de um jogador que fez muito, porém efêmero, sucesso.
Jogou, dentre outros clubes, na Internazionale.
Essa é fácil!!!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Temporada da Serie A prossegue na Itália


A 12ª rodada da temporada 2006/2007 da Serie A ocorre no próximo final de semana.
Sábado, o bom Empoli recebe o desesperado Milan no Carlo Castellani, enquanto o Cagliari pega o líder Palermo no Sant'Elia, com transmissão pela ESPN Brasil às 17h15.
No domingo a Band está prometendo transmitir o encontro entre Roma e Catania, a partir das 11h55.
Completam a rodada no domingo: Ascoli x Fiorentina; Chievo x Atalanta; Internazionale x Reggina; Livorno x Parma; Messina x Lazio; Udinese x Siena e o deferido Torino x Sampdoria.
Aliás, pena que tanto o Torino quanto a Sampdoria, que fazem, sem dúvida o jogo mais recheado de tradição da rodada, não estejam fazendo campanhas como outrora, como, por exemplo, em 1987/1988, quando decidiram a Copa Itália e tinha de um lado Pagliuca (ainda em atividade no Ascoli), o panzer Briegel, o czar Vierchowod, Cerezo e a dupla mágica Mancini - Vialli (na foto ao lado, Benedetti persegue Mancini - Panini); e de outro Crippa, Cravero, o bad boy Lentini e o artilheiro Polster.
De qualquer maneira, ambos os jogos que serão televisionados para o Brasil são muito interessantes, vez que tanto Palermo quanto a Roma estão praticando um futebol muito bonito e são fortes candidatos ao título da temporada.
Atenção especial para o atacante Amauri do Palermo e o genial Totti no jogo de domingo.

Campione Azzurro - Giacinto Facchetti

O jogo amistoso realizado na última quarta-feira em Bergamo, envolvendo os selecionados italiano e turco, foi programado em homenagem a Giacinto Facchetti, falecido no último dia 04 de setembro, vitimado por um câncer incurável.
Pena que, fora a bela homenagem realizada antes do pontapé inicial, o jogo não tenha feito sequer sombra a classe e categoria que Facchetti exibia dentro de campo.
Nascido em 18 de julho de 1942 em Treviglio, na província de Bergamo, Facchetti começou no time de sua cidade natal, o Trevigliese, como atacante, mas fez toda sua carreira profissional na Internazionale, para onde foi levado pelo mítico Helenio Herrera e transformado em defensor.
Ao total, Facchetti realizou 476 jogos e 59 gols na Serie A, entre 1960 e 1978 (época em que não era comum defensores chegarem ao gol adversário), bem como atuou em 73 partidas e fez 6 tentos pelas copas européias.
Na Azzurra, Facchetti começou como lateral esquerdo e terminou como líbero, tendo esordido, exatamente, contra a Turquia em 27.03.1963 e feito seu último jogo no lendário Wembley, em 16.11.1977, contra o English Team, quando completou 94 jogos (e 3 gols) pela seleção italiana, o que o fez recordista de aparições até ser ultrapassado por Dino Zoff pouco antes da Copa do Mundo de 1982.
Curiosamente, a 2ª partida jogada por Facchetti pela seleção italiana foi contra o Brasil, em jogo amistoso realizado em Milão que terminou 3 x 0 para os italianos, sendo um dos gols marcados pelo oriundo Sormani.
Convocado para a Copa do Mundo de 1966, participou da desastrosa aventura italiana à Inglaterra (vitória face ao Chile e derrotas para União Soviética e Coréia do Norte e conseqüente eliminação).
Porém, Facchetti foi promovido capitão da seleção italiana logo após a Copa da Inglaterra, ainda com tenros 24 anos, tendo vestido a braçadeira em outras 69 oportunidades (como na foto ao lado, na qual persegue o português Eusébio, em 27.03.1967 - Ap), até sua aposentadoria da Azzurra.
Assim, foi Facchetti quem levantou a taça do Campeonato Europeu de Nações, em 1968 (foto abaixo - Gazzetta dello Sport).
A 2ª Copa do Mundo de Facchetti é de melhor recordação para os italianos (e também para os brasileiros), vez que a Itália chegou a final contra o Brasil, que ganhou por 4 x 1 e se tornou o primeiro país tricampeão mundial.
Assim, se por uma peça do destino, a Jules Rimet não tivesse sido erguida pelo capitão Carlos Alberto Torres, teria sido levantada por Giacinto Facchetti (na foto abaixo - Gazzetta dello Sport - Facchetti no jogo contra a Suécia, disputado em Toluca).
Facchetti ainda enfrentaria o Brasil em 1973, em amistoso pelo 75º aniversário da FIGC (vitória italiana por 2 x 0) e em 1976 (vitória brasileira por 4 x 1), no Torneio do Bicentenário da Independência dos Estados Unidos, além de ter disputado a Copa do Mundo de 1974.

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quinta-feira, novembro 16, 2006

Memorabilia - Falcão


Uma enquete realizada pelo jornal italiano La Reppublica (http://www.repubblica.it/) tem gerado polêmica aqui no Brasil por estar perguntando qual o melhor jogador brasileiro que chegou na Itália desde os anos 80, quando foi reaberto o Calcio para jogadores estrangeiros. São candidatos, elencados por ordem estritamente alfabética: Aldair; Cafu; Careca; Cerezo; Emerson; Falcão; Júnior; Kaká; Ronaldo e Zico.
A polêmica ocorre porque Falcão (foto acima - Guerin Sportivo), com 26% da preferência, é seguido de perto por Zico, com 25% dos votos (dados de hoje), sendo que, para os italianistas, é um absurdo comparar Falcão com Zico, quando mensuradas apenas as carreiras de ambos na Serie A.
E, realmente, a carreira de Paulo Roberto Falcão, nascido em 16 de outubro de 1953 em Abelardo Luz, Santa Catarina (é, Falcão não é gaúcho!), na Itália foi mais bem sucedida que a de Zico, já abordada nesta Coluna, na semana passada (vide link ao final da matéria).
Contratado já na temporada 1980/1981 - a da reabertura do Calcio aos craques estrangeiros (com cada equipe só podendo contar com um jogador crescido calcisticamente fora da Bota) - pela Roma, logo conquistou o vice-campeonato, apenas 2 pontos atrás da campeoníssima Juventus (já com a base da seleção italiana que seria campeã mundial na Espanha em 1982).
E, aqui, cabe ressaltar que o título dessa temporada é motivo de controvérsia até hoje, vez que foi anulado (injustamente) um gol marcado pelo romanista Turone exatamente na partida disputada contra a Juventus (que terminou o campeonato 2 pontos na frente da Roma), terminada 0 x 0, quando faltavam apenas 2 rodadas para o término do certame!
Como consolação, a Roma foi campeã da Copa Itália nessa temporada.
Na temporada seguinte, não obstante os 15 gols marcados por Pruzzo (artilheiro da Serie A) e os 6 de Falcão, a Roma ficou em 3º lugar, atrás da Juventus e da Fiorentina.
Mas a temporada seguinte seria consagradora, com o título da Serie A conquistado sobre a Juventus de Zoff, Platini, Scirea, Gentile, Boniek, Bettega, Tardelli, Cabrini e, ufa, Paolo Rossi!
Certamente a Roma não tinha um elenco a altura do da Juve, mas a verdade é que o cerebral Falcão, o matador Pruzzo, o austríaco Prohaska, o endiabrado Bruno Conti e um jovem Ancelotti foram superiores e merecedores do 1º lugar.
Na temporada 1983/1984, já com Cerezo como o outro estrangeiro da Roma (nessa época eram 02 os estrangeiros permitidos no elenco), a Roma ficou novamente em 2º lugar (atrás da Juventus), mas chegou a final da, então, Copa dos Campeões da Europa (atual Champions League), perdendo o jogo decisivo (foto abaixo - Guerin Sportivo), disputado em Roma, para o Liverpool do folclórico goleiro Grobbelaar nos pênaltis.
Ainda nessa temporada Falcão conquistou sua 2ª Copa Itália - e a 5ª da história da equipe romana.
Considerado l'ottavo Re di Roma, Falcão jogaria apenas 4 partidas (tendo feito 1 gol) na sua última temporada na Itália (a de 1984/1985), totalizando 107 partidas e 22 gols em sua passagem pela Serie A (à época, também foi o jogador mais bem pago da Itália), onde demonstrou toda sua qualidade nos campos e também foi considerado um campeão sem a bola, em razão de sua inteligência tática. Enfim, como gostam de dizer os italianos, Falcão incarnò a perfezione la figura del centromediano completo.

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quarta-feira, novembro 15, 2006

Gli Azzurri


Nesta semana, a coluna 'E Na Copa ...' dá lugar a 'Gli Azzurri', que faz sua estréia em razão dos jogos envolvendo a seleção italiana principal e a Under 21, respectivamente contra a Turquia e República Tcheca.
E a seleção tetracampeã mundial jogou (melhor seria escrever que apenas entrou em campo) no estádio Azzurri d'Italia, em Bergamo, e ficou no 1 x 1, em jogo que decepcionou pelo fraco nível técnico de ambas as equipes.
Porém, é óbvio que a decepção maior ficou por conta da Itália, que jogava em casa e vem do êxito em terra alemã.
De bonito mesmo, apenas a homenagem realizada ao ex-jogador (que foi, inclusive, capitão da Azzurra) e ex-presidente da Internazionale Giacinto Facchetti (nascido propriamente na província de Bergamo), recentemente falecido.
De resto, que saudade da Azzurra campeã do mundo que, se já não tinha um futebol vistoso, era, ao menos, extremamente objetiva e mordaz.
A Itália comandada por Donadoni que se apresentou hoje, num insólito 4-1-4-1, foi um time apático, sem a tradicional garra e desprovida de qualquer individualidade capaz de decidir a partida (ao menos favoravelmente!).
Donadoni, que foi um jogador muito habilidoso e técnico (um verdadeiro craque), como commissario tecnico tem se assemelhado muito com um seu antigo técnico (no Milan e na própria Azzurra) - Arrigo Sacchi - principalmente no hábito de realizar testes desnecessários e improvisar jogadores (quem não se lembra o que Sacchi quis fazer com Giuseppe Signori na Copa do Mundo de 1994?), além de convocar atletas que, claramente, não possuem condições de vestir a camisa da seleção tetracampeã mundial.
É verdade que Toni e Gattuso estão machucados e Totti ainda não quer retornar à seleção, mas o time que se apresentou hoje não tem condições de manter a tradição italiana.
Convocar volantes como Barone ou Palombo e simplesmente ignorar Pirlo é uma dessas incoerências que podem custar o cargo de Donadoni. Sem mencionar as ausências de Nesta, Grosso e Perrotta, além do que já foi feito com Del Piero (sequer foi relacionado para o jogo contra a Geórgia, em outubro último, apesar de ter sido convocado).
E pior, diante da campanha da Azzurra nas eliminatórias para a Eurocopa, é fácil constatar que não foi simplesmente um dia ruim ...
Ademais, Donadoni ainda utilizou todos os 9 jogadores que tinha no banco no decorrer da partida, o que colaborou para a falta de jogo italiano.
A construção do placar demonstra o quanto foi ruim a partida - o gol italiano saiu numa reposição de bola errada do goleiro reserva da Turquia (o titular se machucou logo nos primeiros minutos da partida), Volkan, que conseguiu acertar a pelota nas pernas de Gilardino ainda dentro da área, que sobrou mansamente para Di Natale concluir ao gol. Minutos depois, após falha de Cannavaro, o turco Uzulmez conseguiu realizar um cruzamento na área que foi interceptado por Materazzi diretamente para o fundo das redes da Itália!
Em suma, foi sofrível!
Também a Under 21 italiana ficou num pareggio com a sua similar da República Tcheca, mas sem gols.
Porém, o jogo foi mais animado, com boas jogadas dos azzurrini comandados por Casiraghi, que no 2º tempo também utilizou todas as alterações que podia.
Destaque para conclusões efetuadas por Palladino, Dessena, Criscito e a que encontrou a trave, realizada por Pellè.

Especulações Da Semana

È davero un momentaccio per il Milan - exclamam os jornais de toda a Itália! A derrota em pleno San Siro para a Roma (a 3ª consecutiva na Serie A), além de instalar uma crise monumental em Via Turati e colocar em risco o cargo de Carlo Ancelotti, foi um ótimo mote para o surgimento de uma série de especulações sobre contratações.
E sendo a lateral direita uma das posições mais carentes no atual elenco do Milan, voltou a estar em pauta a transferência do laziale Oddo para o Milan, prontamente desmentida pelo principal interessado, que ha spiegato di non voler lasciare la società del presidente Lolito.
Daí para a imprensa individualizar no brasileiro Ilsinho o sucessor de Cafu foi um passo: o diretor geral do Milan, Ariedo Braida, já teria se encontrado com o jogador do São Paulo, que inclusive confirmou o encontro ... mas disse não saber quem era Braida!
O clima no Milan estaria tão deteriorado que o francesino Gourcuff estaria desejoso de voltar à França.
Para o ataque, o Milan desejaria Iaquinta (abaixo - Pegaso). Ou ainda Riganò, Budan, Bianchi, Corona (ou qualquer um que faça gols!).
Já o sucessor de Dida (que ainda não renovou seu contrato) seria o goleiro argentino Montoya, 23 anos e titular do Belgrano. Ou, quem sabe, Amelia do Livorno, Sorrentino do AEK da Grécia ou o sonho maior Buffon.
Como não poderia deixar, o Milan ainda teria um encontro, nesta semana, com Roberto de Assis, o fratello-agente de Ronaldinho Gaúcho.
Deixando o Milan de lado, Dudu Cearense interessaria à Lazio e ao Palermo, que ainda estaria de olho, nessa quarta-feira na Basiléia, em Elano e, principalmente, Diego, atualmente no Werder Bremen.
O time da ilha da Sicília também estaria interessado no meio-campista francês (de origem togolesa) Serge Gakpe, 19enne trequartista do Monaco, que já esteve sob o comando do atual treinador palermitano (Francesco Guidolin) quando este treinou a equipe do principado.
Também foi cogitada uma troca de empréstimos envolvendo atacantes - Caracciolo iria para a Sampdoria e Bazzani para o Palermo.
A Roma, que também estaria interessada em Iaquinta (apesar de ter no elenco o sérvio Vucinic, alter ego do jogador da Udinese), gostaria de também contar com os préstimos de Abbruscato, reserva do Torino, e Del Grosso, lateral do Cagliari.
Já o Torino, em péssimo momento, teria como objetivo para o ataque Francesco Tavano, ex-Empoli e atualmente pouco utilizado no Valencia.
E o mesmo Torino estaria interessado em Vigiani, ala do Livorno, assim como Messina, Reggina e Siena.
A Fiorentina, para substituir o goleiro romeno Lobont (ex-Ajax), insatisfeito com a reserva, estaria pretendendo contratar o búlgaro Stojan Kolev, do Lokomotiv Plovdid.
Mesmo com seu presidente dizendo que essa é a Internazionale mais consistente dos últimos anos, o time de Via Durini não poderia passar uma semana sem estar envolto em alguma especulação - razão pela qual estaria de olho no norueguês Ciljan Skjelbred, esterno de meio de campo do Rosenborg.
Por fim, a Juventus, se preparando para voltar à Serie A, pretenderia contratar um trio francês: Abidal (Lyon), Mavuba (Bordeaux) e Ribery (Marseille).

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terça-feira, novembro 14, 2006

Momento Panini - Francesco Totti


Nesta semana a 'Momento Panini' vai homenagear Francesco Totti, o atual capitano, ídolo e maior artilheiro de todos os tempos da Roma.
Autor dos dois gols que valeram a vitória romanista sobre o Milan no San Siro na última rodada (feito que não ocorria fazia 20 anos!), Totti nasceu em 27.09.1976 em Appio Latino, um bairro de Roma próximo ao Coliseu.
Talento precoce, desde cedo seus genitores (papà Enzo e mamma Fiorella) o incentivaram a praticar seu esporte favorito, tanto que antes de entrar para a Roma (onde chegou com 13 anos, em 1989), passou por diversos clubes amadores: Fortitudo, Smit Trastevere e Lodigiani.
Aliás, sua natural aptidão para o calcio sempre atraiu a atenção de grandes clubes, tanto que, apesar de ter ingressado nas categorias de base da A.S. Roma, seus pais recusaram, à época, ainda propostas da Lazio e do Milan.
Isso porque a família Totti e, principalmente, Francesco tem uma forte ligação com a Roma, time para o qual sempre torceu e onde jogou, quase que durante toda a sua carreira, seu ídolo de infância, Giuseppe Giannini.
E Totti logo teria um privilégio que poucos fãs têm - jogar ao lado de seu ídolo!
Se na temporada 1991/1992 Totti disputou partidas tanto entre os Allievi Nazionali (menores de 16 anos) quanto com a Primavera romanista, na stagione seguinte, além de conquistar o scudetto com os Allievi e ser titular da Primavera, estreou na Serie A (em 28.03.1993) contra o Brescia, quando entrou, faltando 3', no lugar do atacante Rizzitelli (ainda não seria nesse jogo a realização de seu sonho enquanto fã, vez que Giannini foi substituído, nessa mesma partida, 4' antes de Totti estreiar).
Porém, ainda naquela temporada, mais precisamente na 27ª rodada, em jogo contra o Ancona, Totti entrou em substituição a Muzzi e pode atuar ao lado de seu ídolo.
Na temporada 1994/1995, apesar da concorrência de jogadores renomados como o argentino Abel Balbo e o uruguaio Daniel Fonseca, Totti participou de 21 encontros e realizou 4 gols pela Serie A.
Titular absoluto a partir da temporada 1995/1996 (figurinha do alto) e capitão romanista desde 1999, Totti tem hoje em seu histórico, 346 partidas e 129 gols pela Serie A, sempre envergando a maglia giallorossa, o que o torna o maior artilheiro do time da Roma e perto do recorde de Giacomo Losi, que jogou 386 vezes pelo time na Serie A.
Totti também tem um vasto currículo de serviços prestados às diversas seleções italianas, vez que vem sendo convocado pelos selecionadores nacionais desde a Under 15, passando pelo título europeu conquistado com a Under 21 ao lado de Buffon, Nesta, Cannavaro e Panucci, além da última Copa do Mundo, disputada na Alemanha.
Porém, até para possibilitar uma plena recuperação da contusão que quase o afastou do último mundial, Totti só deve retornar à Azzurra em 2007.
Até lá, continuará a comandar o time da Roma (figurinha acima), escrevendo, de forma indelével, seu nome na história do clube.

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segunda-feira, novembro 13, 2006

'B' Em Pílulas


* A Juventus derrotou o Pescara por 2 x 0, com uma doppietta do tcheco Pavel Nedved e chegou a terceira posição da Serie B, após apenas 11 rodadas;
* A diretoria da Vecchia Signora já está visando reforços para a próxima temporada - na Serie A;
* O líder, agora, é o Piacenza, que bateu o Lecce treinado pelo boêmio Zeman por 3 x 2;
* O brasileiro Babú, do Lecce, marcou um dos gols de seu time;
* O Genoa perdeu a liderança ao empatar com o Albinoleffe por 1 x 1, sendo o gol do time gênoves marcado pelo brasileiro Adailton;
* Com o gol marcado na rodada, Adailton passa a dividir a artilharia com Bellucci, do Bologna, cada um com 7 gols;
* O Bologna venceu o lanterna Arezzo, de técnico novo, por 1 x 0, gol do habilidoso Zauli;
* Em jogo emocionante disputado em Bari, com mais de 25.000 espectadores presentes (foto ao lado - Afp), o Napoli venceu o time da casa por 1 x 0, gol de Calaiò (foto abaixo - Gazzetta dello Sport);
* Com o resultado o Napoli ultrapassou o Bari na tabela de classificação e chegou ao 4º lugar.

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Panorama Da Rodada


Concluída a 11ª rodada da temporada 2006/2007 da Serie A, onde foram marcados 32 gols (média de 3,2 gols por partida), é possível afirmar que a disputa pelo Scudetto vai, efetivamente, ser uma corrida a três: Internazionale, Roma e ... Palermo!
Foi uma bela rodada, repleta de gols e com vitórias dos três primeiros colocados, que se distanciaram dos demais, vez que o 4º lugar é agora ocupado pelo Siena, que perdeu na rodada e ficou estacionado nos 16 pontos (mesmo perdendo, o Siena acabou ultrapassando a Atalanta - que também perdeu - na tabela de colocações em razão do saldo de gols).
Aliás, os resultados da rodada foram os seguintes: Ascoli 0 x 1 Empoli; Catania 3 x 2 Livorno; Fiorentina 3 x 1 Atalanta; Lazio 5 x 0 Udinese; Messina 2 x 2 Cagliari; Milan 1 x 2 Roma; Palermo 3 x 0 Torino; Parma 1 x 2 Internazionale; Sampdoria 3 x 0 Chievo e Siena 0 x 1 Reggina.
Além dos jogos Milan x Roma e Lazio x Udinese, que já foram abordados na coluna 'O Jogo Da TV', merece destaque especial a vitória (incontestável) do líder Palermo sobre um pobre Torino, que só conseguiu oferecer alguma resistência no 1º tempo, com o resultado final de 3 x 0 espelhando a lição de futebol imposta pelo time da Sicília.
Mais uma vez o trio pelati do meio de campo palermitano - Guana, Corini e Bresciano - acompanhados de um ótimo Fábio Simplício, dominou as ações na área nevrálgica do campo, interrompendo o jogo adversário e propondo boas alternativas ao duo Di Michele - Amauri na frente.
Assim, com gols do capitão Corini (36 anos e um passado de grande promessa como regista a la Pirlo) e dos avantes Di Michele e Amauri, além de uma atuação explendorosa de Fábio Simplício, o Palermo arquivou um Torino que só soube jogar no 1º tempo e ficou aguardando, como líder isolado, o jogo da noite (na Itália) entre Parma e Internazionale.
E quase que, pela primeira vez na história, um time da ilha da Sicília terminou uma rodada como líder isolado da Serie A, vez que a Internazionale empatava com o Parma até os 47' do segundo tempo, quando 'El Jardinero' Julio Cruz (foto abaixo - Ansa) anotou para o time de Milão e decretou a derrota da equipe parmegiana.
E não foi fácil a vitória da Inter, pois o Parma que se apresentou no dia de ontem no estádio Ennio Tardini foi o melhor da temporada, só tendo saído atrás no marcador graças a um inspirado Ibrahimovic (expulso no final, para variar), tendo no armador Morfeo (ex-Inter) e no matador Budan (autor do gol de empate) seus melhores jogadores.
Também são motivo de registro o retorno do veterano Fernando Couto à zaga do Parma e as apagadas atuações de Figo e Crespo, este último ainda muito aplaudido quando substituído, em razão de seu passado na cidade de Parma - Adriano sequer foi relacionado para a partida.
Já no jogo que abriu a rodada, no sábado - Fiorentina x Atalanta - o time de Florença, ainda sem Toni, conseguiu uma virada importante (o jogo terminou 3 x 1), com o jovem Pazzini (nazionale U 21 e ex-Atalanta) fazendo 2 gols (o outro foi do romeno Mutu, enquanto Migliaccio anotou o da equipe de Bergamo). Notas negativas as contusões dos dinamarqueses Koldrup e Jorgensen, que desfalcarão a seleção escandinava nessa semana e a Fiorentina nas próximas rodadas.
De qualquer maneira, com essa vitória, a Fiorentina pela primeira vez pontuou positivamente na tabela (até então tinha 'apenas' descontado os 15 pontos negativos com os quais começou o campeonato).
Em resultado que custou o cargo do técnico Tesser, o Ascoli foi derrotado, em casa (grande coisa, o Ascoli não vence, na Serie A, tem 8 meses), pelo Empoli por 1 x 0 - gol de Buscé, o que colocou o time toscano na zona de classificação para a Copa U.E.F.A. De salientar, porém, que o empate seria um resultado mais justo pelo criado pelas duas equipes.
Já Catania e Livorno fizeram um jogo cheio de alternativas, como era esperado do confronto de duas equipes que vêm fazendo ótimas campanhas. Melhor para o time da casa, recém promovido da Serie B, que saiu na frente com o artilheiro Spinesi, tomou a virada com gols de Bakayoko e do brasileiro Paulinho, mas teve fôlego para obter nova virada, dessa vez construída por Caserta (que marcou seu primeiro gol na Serie A e conseqüentemente ... caiu em lágrimas) e Corona, o 'Re Giorgio', aos 48' do segundo tempo. Merece nota o fato do brasileiro César Prates ter entrado aos 19' do segundo tempo e ter sido sacado pelo técnico Arrigoni, por insuficiência (?), 18' depois.
Messina e Cagliari também fizeram um jogo movimentado e cheio de alternativas, onde o resultado só foi definido aos 50' do segundo tempo, com o gol marcado por Daniele Conti (filho do lendário Bruno Conti). Os demais tentos da peleja foram anotados pelo chileno Cordova (alter ego de Pizarro, da Roma) e pelo artilheiro Riganò (que encabeça a tabela dos artilheiros, com 8 gols) para o Messina e por Esposito, de volta às redes, para o time da Sardenha.
O Siena, por sua vez, foi surpreendentemente batido pelo Reggina no Artemio Franchi de Siena, gol de Rolando Bianchi, enquanto a Sampdoria atropelou o lastimável Chievo (apenas 3 pontos e nenhuma vitória nesse campeonato) por robustos 3 x 0, gols de Bonazzoli (convocado para a Azzurra) e Quagliarella (duas vezes), abaixo seguro por Lanna (Ansa).
A classificação atualizada é a seguinte, já computadas as penalizações: 1º Palermo (27 pts); 2º Internazionale (27); 3º Roma (23); 4º Siena (16); 5º Atalanta (16); 6º Catania (16); 7º Livorno (16); 8º Empoli (15); 9º Messina (14); 10º Sampdoria (13); 11º Udinese (13); 12º Lazio (12); 13º Cagliari (11); 14º Parma (8); 15º Torino (8); 16º Milan (7); 17º Ascoli (4); 18º Fiorentina (3); 19º Chievo (3) e 20º Reggina (0).

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domingo, novembro 12, 2006

O Jogo Da TV (II) - Lazio x Udinese



Não foi difícil escolher a partida Lazio x Udinese para assistir (transmitida pela ESPN), apesar das várias opções desse domingo (a Band transmitiu Palermo x Torino, enquanto a ESPN Brasil Catania x Livorno, sempre às 12h00) - pena que as transmissões foram simultâneas...
Isso porque, além da minha confessa simpatia pela Lazio, o jogo ainda teve os comentários do meu 'guru' Silvio Lancellotti. Ademais, ainda não havia visto o jovem escrete da Udinese atuar esse ano.
O problema é que continuo sem ter visto o time de Friuli jogar, vez que a partida foi em mão única, com a Lazio superior desde o início. É verdade que a Udinese tinha desfalques importantes, um por setor - Natali, Muntari e Di Natale -, mas o esquema 4-4-2 (no lugar do costumeiro 4-3-3) proposto pelo técnico Galeone para o embate, com o atacante Iaquinta praticamente isolado na frente (o ganês Asamoah não foi o parceiro de ataque ideal) não funcionou, tanto que o bom goleiro De Sanctis vinha sendo o melhor jogador em campo até tomar os 5 gols (em verdade, não teve culpa em nenhum, mas um goleiro quando toma uma quantidade dessas de gols não pode ser o destaque de qualquer jogo).
E assim, merecidamente, aos 33' do primeiro tempo o ágil Rocchi superou, com um pallonetto, o goleiro da Udinese e abriu o marcador, que seria aumentado, ainda no primeiro tempo, com uma cabeçada certeira do meio-campista Mauri que, curiosamente, era jogador da Udinese até a temporada passada, aproveitando primoroso cruzamento de Oddo.
Ainda no primeiro tempo, o técnico Galeone alterou o esquema para o usual 4-3-3 (com o brasileiro Barreto no lugar de Motta), mas a Udinese continuou dominada pela Lazio, com o macedônio Pandev e o ótimo Rocchi sempre municiados por um consistente centrocampo onde Mauri, como trequartista, ditava o ritmo. E foi através do mesmo Mauri, com um golaço, que a Lazio alcançou o 3 x0.
Para piorar, o bom zagueiro Felipe (natural de Guaratinguetá, 22 anos), aos 32' do segundo tempo foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo, por cometer falta que, quando cobrada por Oddo, resultou no 4º gol laziale.
Por fim, novamente Rocchi, em jogada individual, concluiu para o gol com mais um pallonetto e sacramentou a goleada incontestável de 5 x 0 para o time de Roma.
No time romano, destaque para o conjunto, principalmente do meio de campo, e individualmente para o lateral campeão do mundo Oddo, o meio-campista Mauri e o atacante Rocchi - os autores dos gols e os três convocados por Donadoni para a Azzurra.
Difícil achar um destaque no time de Udine, sendo melhor destacar as decepções com as atuações de Barreto e Montiel, que entraram no decorrer da partida e não mostraram porque são tão falados.
O tabellino:
Lazio: Peruzzi; Oddo, Stendardo, Siviglia, Zauri; Firmani (80' Baronio), Mutarelli, Ledesma, Mauri (91' Makinwa); Rocchi, Pandev (70' Foggia). All. Rossi.
Udinese: De Sanctis; Motta (40' Barreto), Coda, Zapata, Felipe; Zenoni, Pinzi, Obodo (67' De Martino), D'Agostino; Asamoah (67' Montiel), Iaquinta. All. Galeone.
Gols: 33' Rocchi, 41' Mauri, 74' Mauri, 78' Oddo, 82' Rocchi.
Árbitro: Bergonzi.
Cartões amarelos: Firmani, Zapata, Felipe, Mutarelli, Coda e D'Agostino.
Cartão vermelho: Felipe.

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