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sábado, junho 14, 2008

L'Enigma


Ops, o scudetto reservado para a 'L'Enigma' desta semana é bem mais ... instigante que o da anterior, facilmente desvendado por nossos experts leitores.
Aliás, de formato pouco convencional, ele está publicado à esquerda sem quaisquer alterações.
Para aqueles que desejarem palpitar, olho nas cores!
Até a próxima quarta-feira!

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quinta-feira, junho 12, 2008

Memorabilia - Van Basten

Os mais jovens que assistiram ao passeio da Holanda sobre a Itália na estréia de ambas as equipes na Euro 2008 podem ter ficado impressionados com o atacante oranje Ruud Van Nistelrooy, capaz de aliar força física com notável habilidade.
Porém, o que talvez esses torcedores não saibam é que, unanimidade mesmo na posição, foi o atual treinador do selecionado holandês, Marco Van Basten.
Em uma época em que os principais destaques do futebol mundial eram trequartiste (Platini, Matthäus, Maradona, ...), Van Basten (à direita com a camisa do Milan - Bruty) conseguiu, jogando mais a frente, se firmar no mesmo patamar.
Nascido aos 31 de outubro de 1964 em Utrecht, Marcel (esse o verdadeiro prenome do atacante) Van Basten terminou sua formação calcistica nas categorias de base do Ajax, para onde foi levado pelo pai, antigo jogador profissional, em 1981.
A estréia de Van Basten na equipe principal dos Lancieri não tardou e em 03 de abril de 1982 aquele atacante alto e forte (1,88 m por 80 kg) entrou em campo exatamente no lugar de Johann Cruijff em partida contra o NEC Nijmegen, fazendo seu primeiro gol como profissional alguns minutos depois.
Ascensão meteórica, nos anos seguintes Van Basten seria artilheiro da Eredivisie por 4 vezes consecutivas (1983/1984, 1984/1985, 1985/1986 e 1986/1987 - no total, anotou 128 gols em 133 partidas na Eredivisie), além de campeão holandês e da KNVB beker (Copa da Holanda) por 3 vezes cada, sempre com o Ajax.
Ainda em 1986, porém, surgiram os primeiros guai fisici - uma hepatite e uma contusão no tornozelo deixaram Van Basten no estaleiro por alguns meses.
Por óbvio, nada que impedisse que, em 1987, por 2 miliardi di lire (uma quantia bastante alta para a época), Van Basten se mudasse para Milão, onde Berlusconi estava montando um dos melhores times de todos os tempos.
Assim, em 13 de setembro, Super Marco fez sua estréia na Serie A contra o Pisa (jogo no qual Dunga também fez seu esordio no campeonato italiano) e foi logo marcando, repetindo o feito de sua estréia oficial pelo time rossonero, ocorrida alguns dias antes contra o Bari pela Copa Itália, quando o Milan fez 5 x 0 e Van Basten o 3º dos tentos.
Porém, apenas algumas semanas depois, Van Basten sofreu uma grave contusão na outra caviglia e ficou ausente dos gramados por longos 6 meses.
Quando retornou, já na 25ª giornata (o campeonato, então, só tinha 30 rodadas), Van Basten foi logo marcando o gol da vitória contra o Empoli (este e outros gols podem ser vistos no vídeo disponível ao final do post), voltando ainda a marcar no decisivo embate contra o Napoli no San Paolo (a foto acima, à esquerda, com Ferrara marcando Super Marco, é exatamente daquele 1º de maio de 1988 - Bruty), vencido pelos rossoneri por 3 x 2 que, ao final do campeonato, conquistaram um scudetto que parecia a muito destinado à equipe partenopea, já que o Napoli chegou a ter 5 pontos de vantagem sobre o Milan faltando poucas rodadas para o término do torneio.
Em 1989, foi a vez de Rijkaard chegar para completar o trio holandês ao lado de Gullit e Van Basten, constituindo, juntamente com os italianos Baresi, Costacurta, Maldini, Ancelotti e Donadoni, a base de uma das equipes mais sensacionais de todos os tempos, capitaneada primeiramente por Sacchi e depois por Capello.
Assim, foram outros 2 scudetti, 2 Coppe dei Campioni e 2 Coppe Intercontinentale nos anos seguintes, mas, principalmente, a consagração de um futebol encantador, capaz de arrasar o Real Madrid, então campeão espanhol, com sonoros 5 x 0 pela Copa dos Campeões de 1989.
Atacante que, além de marcar muitos gols (foi capocannoniere da Serie A nas temporadas 1989/1990 e 1991/1992), encantou por seu raro talento, aliando habilidade e oportunismo, sem jamais perder a elegância, Van Basten normalmente ainda crescia nos momentos decisivos, como na final da Copa dos Campeões vencida contra o Steaua Bucuresti por 4 x 0.
Eleito Pallone D'Oro (prêmio concedido pela revista France Football para o melhor jogador do mundo) em 3 ocasiões (1988, 1989 e 1992 - igualando o feito de seu mentor Cruijff e de Platini), Van Basten parecia estar chegando ao ápice da carreira quando, em dezembro de 1992, aos 28 anos, ela começou a findar.
Naquele mesmo mês, no dia seguinte a receber seu derradeiro Pallone D'Oro, Van Basten se submeteu a uma nova cirurgia na Suíça, com previsão de volta aos gramados em 2 ou 3 meses.
Infelizmente, se inicialmente não parecia uma intervenção complicada, quando Super Marco retornou, depois de 4 meses, só conseguiu disputar mais algumas partidas pela Serie A, tendo realizado a última em 16 de maio de 1993, contra a Roma.
Em junho seguinte, Van Basten se submeteu a 4ª intervenção cirúrgica alla caviglia, passando os 2 anos seguintes na busca pela recuperação, até que, em 1995, poucos dias depois de reintegrado aos treinamentos no Milan, tomou a dolorosa decisão de parar definitivamente.
Van Basten defendeu a seleção holandesa (foto acima - Guerin Sportivo) no período de 1984 a 1992, totalizando 24 gols em 58 partidas, tendo sido eleito o melhor jogador da Euro 1988 (título mais importante na história do selecionado orange), competição da qual ainda foi o artilheiro com 5 gols e autor de um belíssimo tento na final disputada contra a então União Soviética.
Já a decepção ficou por conta da Copa do Mundo de 1990, disputada na própria Itália, quando a Holanda, uma das favoritas ao título, foi eliminada logo nas 8ªs de final (pela futura campeã Alemanha Ocidental), depois de 3 empates na 1ª fase.
Nada que desabone o attaccante milanista del secolo (eleito durante as comemorações do centenário do Milan em 1999) ou o jogador, sobre quem Don Diego Maradona afirmou: "Era diventato il più grande di tutti, ma la gamba lo ha tradito"!

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quarta-feira, junho 11, 2008

Gli Azzurri


Desastrosa! Assim foi a estréia da seleção italiana na Euro 2008, consubstanciada na derrota de 3 x 0 frente a Holanda treinada pelo antigo ídolo milanista Van Basten.
Os mais céticos podem até afirmar que o placar foi exageradamente dilatado, que as equipes mantiveram o equilíbrio na posse de bola (51,2% a favor da Oranje) e que a Itália até levou vantagem no quesito vantaggio territoriale (55,4%), bem como houve igualdade nos chutes a gol (14 para cada lado), mas é inegável que o selecionado treinado pelo antigo companheiro do Nederlands elftal, o c.t. azzurro Donadoni, esteve irreconhecível.
Aliás, a Itália, que começou disposta em um 4-3-3 (à direita a formação inicial - Ansa) com Camoranesi como avante pela direita, tendo Di Natale pela esquerda e o aríete Toni mais avançado, somente conseguiu demonstrar algo consistente nos primeiros minutos, quando o atacante do Bayern München chegou até a desperdiçar algumas boas oportunidades e a partita restou equilibrata, jogada a ritmo alto e com pochi tatticismi.
A partir dos 20' o que se viu foi um amplo controle da Holanda, que saiu na frente aos 26' com um gol (bastante contestado) de Van Nistelrooy, que aproveitou uma assistência de Sneijder.
Concedendo muito espaço aos habilidosos holandeses, a Itália permitiu o raddoppio logo depois, em jogada de contra-ataque começada com Van Bronckhorst - que salvou uma conclusão azzurra sobre a linha - e terminou com Sneijder, com um destro preciso que venceu Buffon (abaixo, à direita - La Presse).
Com um centrocampo totalmente inoperante (acima, à esquerda, Pirlo e Gattuso contra Van der Vaart - Ansa) e uma defesa irreconhecível (Materazzi esteve tão pouco convincente que foi substituído aos 9' da etapa complementar por Grosso, com Zambrotta passando à lateral direita e Panucci ao centro, formando com Barzagli a zaga central), a Itália jogou de forma caótica, tendo Donadoni ainda partido para os reparos tardiamente.
Assim, embora a Azzurra tenha passado boa parte do 2º tempo com a bola no campo holandês, coube a Van Bronckhorst fazer 3 x 0, em mais uma assistência de Kuyt, que já havia propiciado o 2º tento oranje.
Para a Itália, que não perdia da Holanda desde encontro válido pela Copa do Mundo de ... 1978 (desde então foram 8 confrontos - sendo 4 realizados na própria Holanda, com 5 vitórias italianas e 3 empates), foi um início de Euro desalentador.
Ou, como estampado na Gazzetta dello Sport, "la nottata più nera"!

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Especulações Da Semana


O Calciomercato 2008, levando em conta as especulações surgidas diuturnamente nos jornais e sites especializados, dá mostras de que será bastante interessante!
No centro de muitas das principais supostas tratativas está, é claro, a Internazionale, tricampeã italiana e uma sempre contumaz consumidora.
Agora, então, com a chegada do Special One José Mourinho à Malpenza, os palpiteiros de plantão estão é se fartando, colocando até o Number One Cristiano Ronaldo em Via Durini.
Próximo mesmo da Inter parece estar o excelente centrocampista Lampard (à direita - Action Images), que seria substituído no Chelsea pelo luso-brasileiro Deco, preferido para a posição pelo novo treinador dos Blues Luiz Felipe Scolari.
Aliás, a Beneamata estaria bastante propensa a fazer shopping no clube de Abramovich, pois também estaria interessada no defesa português Ricardo Carvalho e no atacante ivoriano Didier Drogba.
Outros nomes no caderninho interista: Aquilani (Roma), Eto'o (Barcelona), Hleb (Arsenal), Joaquin (Valencia), Konko (Genoa), Mancini (Roma) e Quaresma (Porto).
De certo mesmo, apenas o retorno do L'Imperatore Adriano, que surge com chances de ser aproveitado na próxima temporada.
Bastante ativa nesse início de calciomercato está a Fiorentina, que depois de ter acertado com os atacantes Gilardino e Jovetic, contratou nesta semana o meia Felipe Melo, um dos destaques do último campeonato espanhol defendendo o Almería e que custou cerca de € 13 milhões (valor somado da multa rescisória e de parte dos direitos federativos) ao clube comandado pelos irmãos Della Valle.
Porém, nem tudo é festa em Florença, vez que o capitano Tomas Ujfalusi está fazendo as malas para a Espanha e o romeno Mutu dá sinais de que também quer sair.
Se uma eventual partenza do camisa 10 pode forçar o direttore sportivo Pantaleo Corvino a fazer novas viagens pelo mundo, para o lugar do nazionale ceco a Fiorentina está pensando em trazer o croata Simic, atualmente encostado no Milan.
Por sua vez, o clube de Milanello, depois de acertar com os azzurri Borriello e Zambrotta e com o francesino Flamini, bem como contar com o retorno do goleiro Abbiati, agora estaria atrás de um big que seria um desses 5: Adebayor, Berbatov, Drogba, Eto'o e Gomez.
Poderosa, mas por enquanto imóvel está a Roma, que, porém, estaria muito interessada no ala norueguês John Arne Riise (à esquerda - Botterill), do histórico nemico europeu Liverpool.
A bem da verdade, não é possível esquecer que os atacantes Montella e Cerci, que estavam, respectivamente, emprestados à Sampdoria e ao Pisa, retornaram à Trigoria e estão a disposição do técnico Spalletti para a próxima temporada (embora Cerci esteja se recuperando de uma grave lesão).
Bastante ativos estão, por sua vez, os clubes dos controversos Preziosi e Zamparini: enquanto o Genoa, fazendo "un mercato mirato" nas palavras de seu presidente, já acertou com os defensores Polenta (Danubio) e Modesto (Reggina) e com os meias Di Gennaro (Bologna) e Gasbarroni (Parma), o Palermo, depois das várias contratações já acertadas nas semanas antecedentes, trouxe nesta o seguro Amelia, goleiro reserva de Buffon na Azzurra.
Mas o grande protagonista da semana foi efetivamente o Napoli, que contratou o excelente ala Maggio (por € 8 milhões aproximadamente), destaque da Sampdoria na última temporada, bem como parece estar bastante perto do atacante argentino Germán Denis (o acerto giraria em torno de una cifra vicina agli 8.500.000 di euro con circa 800 mila euro a stagione para o jogador), conhecido como El Tanque e atualmente no Independiente e no giro da Selección nacional.
Por fim, de registrar as transferências do atacante Langella (da Atalanta à Udinese) e do meia Volpi (da Sampdoria ao Bologna), bem como as contratações dos argentinos Carboni pelo Catania (proveniente do Red Bull Salzburg) e Carrizzo pela Lazio (do River Plate).

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L'Enigma - La Soluzione


Congratulações ao sempre atento Michel Costa, que largou na frente no II Desafio Calcio Serie A ao desvendar que o scudetto à esquerda é o da tradicional Unione Sportiva Triestina Calcio, abaixo reproduzido em sua integralidade (nossos agradecimentos ao site Distintivos (http://www.distintivos.com.br/), o "maior site do mundo de escudos de times de futebol" e criado pelo genial Luiz Fernando Bindi.
A Triestina, atualmente na Serie B, carrega um passado glorioso com, inclusive, 26 participações na Serie A, sendo presença fixa na máxima divisão do Calcio de 1929/1930 (início do torneio a girone unico) até 1956/1957.
Porém, depois que se despediu da Serie A pela última vez em 07 de junho de 1959, con un pareggio a Padova, a equipe rossobianca de Trieste entrou em franca decadência, culminando com a falência advinda em junho de 1994.
Refundada alguns meses depois, a Triestina recomeçou no Campionato Nazionale Dilettanti, retornando à Serie B no campeonato 2002/2003, onde permanece desde então, sem maior destaque.
Já vestiram a inconfundível maglia rossa jogadores do calibre de Brighenti, Causio, Maldini (Cesare, o pai do lateral Paolo), Marini, Radice, Rocco, Volk e os mais recentes Baggio (Dino), Godeas, Pelizzoli, além do azzurro Aquilani.

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terça-feira, junho 10, 2008

Momento Panini - Enrico Chiesa


Neste dia 10, Enrico Chiesa anunciou il suo addio da Serie A depois de 380 partidas e 138 gols distribuídos em 16 temporadas, o que o faz o 28º canonniere più prolífico da história do campeonato italiano, ao lado de Filippo Inzaghi e logo a frente de Hernan Crespo.
Esses números são ainda mais impressionantes quando verificado que Chiesa nunca foi uma prima punta propriamente dita, mas sim um atacante habilidoso de raciocínio muito rápido que, embora tenha defendido equipes importantes, nunca teve oportunidade em qualquer das poderosas Internazionale, Juventus e Milan.
Nascido aos 29 de dezembro de 1970 em Genova, Chiesa começou sua história calcistica no Pontedecimo, uma squadra dilettantistica de um quartiere genovese homônimo, passando à Sampdoria em 1987, clube com o qual fez sua estréia na Serie A durante a temporada 1988/1989, quando entrou no lugar do centravanti Pradella em jogo disputado contra a Roma pela 25ª rodada.
Depois daquela presença isolada, Chiesa somente voltaria ao palcoscenico da Serie A em 1992 (figurinha à direita), após passagens por Teramo (Serie C2) e Chieti (Serie C1), sempre emprestado para adquirir experiência.
Naquela Sampdoria de Pagliuca, Vierchowod, Lombardo e Mancini, em sua 1ª temporada sem Vialli, Chiesa foi o principal dodicesimo, entrando em 14 partidas no decorrer da peleja, mas realizando apenas 1 tento em suas 26 aparições, até porque utilizado, principalmente, como esterno di centrocampo.
A temporada 1993/1994 foi a da explosão e a seguinte a da consagração: sempre emprestado pela Samp, Chiesa fez 14 gols na primeira com o Modena na Serie B e novamente 14 na segunda, agora defendendo a Cremonese já na Serie A.
De volta à casa madre, aproveitando as assistências de Evani e Seedorf, Chiesa fez 22 gols na temporada 1995/1996, alcançando a incrível média de 0,81 tentos por partida e chegando à Azzurra, convocado pelo então c.t. Arrigo Sacchi.
Assim, logo em seu esordio com a maglia azzurra, contra a Bélgica em 29 de maio de 1996 na 'sua' Cremona, Chiesa estufou as redes e ainda acertou uma bola na trave.
Convocado para a Euro 96, Chiesa ainda marcou o tento italiano na derrota para a República Tcheca por 2 x 1 (com Nedved, então um jogador pouco conhecido, marcando o 1º dos tchecos), chegando a excelente média de 1 gol por presença no selecionado treinado por Sacchi.
Contratado a peso de ouro pelo Parma (custou 18 miliardi, se tornando a contratação mais cara, à época, da sociedade emiliana), Chiesa formou uma excelente dupla com o argentino Crespo na melhor equipe crociata de todos os tempos, vice-campeã da Serie A na temporada 1996/1997 a 2 pontos da Juventus de Zidane, Deschamps e Vieri.
Foram outras duas stagioni no Parma, com o ápice nas conquistas da Coppa Italia da temporada 1998/1999 e da Copa U.E.F.A. da mesma época, até a transferência a Fiorentina, che puntava allo scudetto, em 1999.
Jogador então com experiência em Copa do Mundo (participou das partidas contra Chile e Noruega no mundial francês, totalizando 7 gols e 17 aparições com a seleção italiana), Chiesa, tendo o argentino Batistuta como companheiro de ataque, se resignou a funcionar como assist man em sua 1ª temporada viola, mas, no campeonato 2000/2001, com a partida de Batigol à Roma, voltou a fazer 22 gols na Serie A, sua melhor marca de sempre, conquistando ainda a Coppa Italia.
Exímio cobrador de faltas e capaz de concluir, com muita qualidade, com ambos os pés, Chiesa permaneceu na Fiorentina para a stagione 2001/2002, não obstante os graves problemas financeiros atravessados pela sociedade.
Porém, quis o destino que, aos 20' do confronto casalingo contra o Venezia, válido ainda pela 5ª rodada, tendo já anotado 5 gols no campeonato, Chiesa sofresse uma seríssima contusão (rottura dei legamenti del ginocchio) que acabou por afastá-lo de todo o restante do campeonato, que terminou por rebaixar a Fiorentina, envolta em dívidas que redundaram na falência do clube.
Depois de uma passagem incolor pela Lazio (12 presenças e 2 gols), Chiesa aceitou desembarcar em Siena, onde a Robur acabava de ser promovida, pela 1ª vez, à Serie A.
Com a equipe bianconera da Toscana foram 5 temporadas completas (a figurinha acima, à esquerda, é do campeonato 2007/2008), com 32 gols anotados em 129 presenças, o que o faz não somente o cannoniere histórico do clube, mas também o alfiere na Serie A.
Ídolo indiscusso da torcida senese, Chiesa vai agora, aos 37 anos, desfilar seu talento no Figline, squadra de Florença recém-promovida na Serie C2, para, depois, buscar uma carreira de treinador ou dirigente.

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segunda-feira, junho 09, 2008

'B' Em Pílulas


* Deu a lógica: Lecce e Albinoleffe, respectivamente 3º e 4º lugares na regular season da Serie B, venceram as semi-finais disputadas contra Pisa e Brescia, por sua vez 6ª e 5ª colocadas, e vão fazer a finalíssima do playoff que vale o último posto na Serie A 2008/2009;
* O Lecce, que terminou a competição 12 pontos à frente do Pisa, não teve maiores problemas para eliminar o adversário e fez 1 x 0 logo no Arena Garibaldi (gol de Tiribocchi), confirmando a classificação com o 2 x 1 casalingo no Via Del Mare (tentos de Tiribocchi, Abbruscato e Colombo - ao lado la gioia leccese - La Repubblica);
* Já o Albinoleffe, que realizou 78 pontos nas 42 rodadas regulares, teve maiores dificuldades para superar o Brescia, que fez 72 pontos ao longo da stagione;
* No jogo de ida, realizado no Mario Rigamonti, o ex doriano Caracciolo fez o único gol da partida, revertendo a vantagem original;
* Porém, a surpreendente equipe da província de Bergamo venceu a gara di ritorno por 2 x 1, grazie alle reti di Carobbio e Peluso nel primo tempo, cabendo ao promissor húngaro Feczesin anotar per gli ospiti na 2ª etapa, o que se mostrou insuficiente para classificar o time treinado por Serse Cosmi, que acabou superado em virtude da pior campanha al termine della stagione regolare;
* Assim, o epílogo da Serie B 2007/2008, envolvendo Albinoleffe e Lecce, ocorrerá nos próximos dias 11 (em Bergamo) e 15 (em Lecce).

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domingo, junho 08, 2008

Quem Vem Lá (Parte II) - Tulio De Melo


Amauri fez tanto sucesso na Sicília que para o lugar do novo atacante bianconero o vulcânico Zamparini resolveu apostar no seu connazionale Tulio De Melo, autor de 13 gols na última Ligue 1 com a camisa do Le Mans (abaixo - Flash Press).
Aliás, é impossível não constatar certa similitude física entre este mineiro de Montes Claros e seus antecessores Toni e Amauri, já que o novo reforço rosanero tem 1,93 m e 83 kg, tendo também nas jogadas áreas uma de suas principais armas.
Nascido aos 31 de janeiro de 1985, Tulio De Melo começou no Atlético Mineiro, de onde saiu muito cedo para tentar a sorte no Aalborg BK, da fria Dinamarca, realizando 6 tentos em 19 partidas na temporada 2004/2005.
Desde então no Le Mans, De Melo acredita que não terá dificuldades para se adaptar à Serie A, pois "na França o jogo é muito corrido, com muitos lançamentos, e na Itália o contato é ainda maior que na França. Tenho um porte bom para jogar lá e espero ter sucesso no Palermo".
Contratado a parametro zero, por muito pouco a ida do promissor atacante verdeoro para o Palermo não azedou, vez que o jogador chegou a firmar também um pré-contrato com o Parma, ao final cancelado.

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Quem Vem Lá (Parte I) - Mathieu Flamini


Filho de pai italiano e mãe corsa, o francês Mathieu Flamini foi o primeiro reforço anunciado por um Milan que procurará o riscatto na próxima temporada.
Habitualmente centrocampista centrale con attitudine difensiva, o acerto com o francês chegou a aumentar os rumores de uma possível saída de Ringhio Gattuso, que teria propostas do Bayern München e de clubes da Inglaterra, mas, ao que parece, o meia nascido em Marseille aos 07 de março de 1984 vem mesmo para Milanello sem posto assegurado.
Curioso é que Flamini, crescido no Olympique de sua cidade natal, em mais de uma vez manifestou sua intenção de deixar o Arsenal (foto à direita - Empics), seu último clube, por não ser utilizado com a freqüência por ele desejada.
O certo é que, depois de explodir no Marseille, Flamini recusou assinar um contrato profissional com o clube dirigido por José Anigo para firmar com o comandado por Arsenè Wenger em 2004, onde se transformou, na última temporada, em um punto fermo ao lado do espanhol Fabregas.
Capaz de ocupar também a fascia esquerda, Flamini, depois de integrar o grupo francês que disputou o Europeu U21 de 2006, chegou à seleção principal, com a qual treinou com vistas à Euro 2008, mas acabou preterido pela experiência do nerazzurro Vieira.

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