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sexta-feira, setembro 03, 2010

Quem Vem Lá (Parte II) - Robert Feczesin


No elenco do neo promosso Brescia, chama atenção a presença de due nazionali ungheresi que chegaram a Itália alguns anos atrás, mas que só agora terão oportunidade de desfilar nos gramados da Serie A.
Enquanto o mais novo Vass é um meia de sostanza, o mais experiente Robert Feczesin é um atacante nato que pode ser utilizado tanto como prima ou seconda punta e até mesmo como ala destra.
Crescido no tradicional Újpest, com o qual estreou na Borsodi Liga ainda muito jovem durante o torneio 2003/2004, concluído com 4 gols em 13 partidas do atacante, Feczesin passou antes pelo Sopron antes de chegar a Itália, juntamente com seu connazionale Vass, em 2007.
Presente na seleção Magyar desde 2005, Feczesin esteve em campo (assim como seu companheiro Vass) na vitória húngara por 3 x 1 em amistoso disputado aos 22 de agosto de 2007 em Budapest, inclusive marcando o derradeiro gol da partida.
Agora, aos 24 anos, depois de algumas dezenas de jogos pela Serie B italiana e a experiência de ter disputado a última Champions League com o Debreceni (acima - Hajou), Feczesin espera poder marcar seus gols com os Rondinelle também na Serie A.

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quarta-feira, setembro 01, 2010

L'Enigma


Sem vencer desde novembro de 2009 e computando 4 empates e 3 derrotas desde então em jogos oficiais, a Azzurra tem duas grandes oportunidades para encerrar esse indesejado tabu nos próximos dias, vez que no dia 03 vai visitar a Estônia e no dia 07 recebe as Ilhas Faroé, ambos compromissos válidos pelas Eliminatórias para a Euro 2012.
E a 'L'Enigma' desta semana quer saber exatamente como vai terminar o confronto contra as Ilhas Faroé, apenas a 118ª seleção no último ranking da F.I.F.A.
Historicamante, as seleções só se encontraram em duas oportunidades, ambas em 2007 e também válidas por qualificazione para uma Euro.
Em Tórshavn, a Itália venceu por 2 x 1, graças a uma doppietta de Pippo Inzaghi (para maiores detalhes, vide http://calcioseriea.blogspot.com/2007/06/gli-azzurri.html), enquanto no jogo de volta, em Modena e sempre sob o comando de Donadoni, o sucesso da Azzurra (acima a escalação inicial - Panini) foi por 3 x 1.
E agora, com a Itália treinada por Prandelli, quanto vai terminar o jogo?
Outra pergunta: será que vai ser desta vez que o III Desafio Calcio Serie A vai conhecer seu vencedor? Com o acerto na última rodada, nosso amigo Michel Costa está a apenas mais um acerto para levar a flâmula oficial da Internazionale (igualzinha a da imagem acima, medindo 28 x 20 cm) e um exclusivo certificado do blog, já que a classificação atualizada aponta a seguinte graduatória: 1º Michel Costa (9 pts); 2º Leonardo Mafra; 3º JP (5); 4º Pai (4); 5º Alcindo e Raphael Zerlottini (3); 7º Afonso, Lucas e Tiago (2) e 10º Braitner Moreira, Cyntia, Eduardo Carvalho, Hugo Ribeiro, Marra, MP e Sérgio André (1).
Chance, todos ainda têm!

Quem Vem Lá (Parte I) - Ignacio Piatti


Nascido na diminuta General Baldissera (un pueblo na província de Córdoba com pouco mais de 2.000 habitantes), o meia argentino Ignacio Piatti, 25 anos, é uma das apostas do presidente Semeraro para evitar o descenso do Lecce nesta temporada 2010/2011 da Serie A.
Fã de Batistuta, Piatti começou sua carreira no Club Mitre da própria General Baldissera e, ainda muito jovem, seguiu para as categorias de base do Newell's Old Boys e daí para as do Talleres.
Disposto a tentar a sorte no Velho Continente, Piatti em 2002 fez um provino de 15 dias na Roma e de outros 20 no Galatasaray.
Se na Itália o problema foi la ciudadanía, na Turquia Piatti não se adaptou nem ao frio e nem a língua, preferindo retornar para su pueblo, ingressando em seguida no plantel do Chacarita Juniors, clube com o qual fez sua estréia como profissional.
Porém, giramondo convicto, na temporada seguinte (2005/2006), Piatti se mudou para a França e foi defender as cores do Saint-Etienne, onde não teve muito espaço.
Normalmente utilizado como meia direita, Piatti retornou ainda em 2006 à Argentina, tendo defendido Chacarita Juniors, Gimnasia La Plata e Independiente (acima - El Gráfico) desde então.
Portanto, com este retrospecto, só o tempo dirá se o Lecce ainda vai estar na Serie A em agosto de 2011, mas muito provavelmente Piatti estará em outro clube!

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terça-feira, agosto 31, 2010

Momento Panini - Francesco Toldo


A 'Momento Panini' desta semana rende homenagem mais do que especial ao ex goleiro Francesco Toldo, desde o mês de julho passado iniciando sua carreira de dirigente nelle file da Internazionale como colaborador do projeto Inter Campus.
Nascido aos 02 de dezembro de 1971 em Padova, Toldo transcorreu 16 temporadas na Serie A, totalizando 380 presenças defendendo as cores da Fiorentina e, desde 2001, da Internazionale.
Arqueiro de físico avantajado (1,96 m, 90 kg e scarpe 47,5!), Toldone começou a jogar futebol no Montebelluna depois de ensaiar as primeiras defesas nella società parrocchiale del suo paese, mas ao 16 anos já estava nas categorias de base do ... Milan!
Porém, para alívio dos tifosi interisti, Toldo nunca chegou a jogar com a maglia rossonera, vez que foi logo emprestado ao Verona para compor o elenco como terceiro goleiro e, na temporada seguinte, ao Trento, na Serie C2, com o qual fez sua estréia como profissional.
No ano seguinte, Toldo foi defender o Ravenna e com a squadra romagnola obteve, ao final do campeonato 1992/1993, a promozione para a Serie B.
Porém, não seria com os Leoni Giallorossi que Toldo seria protagonista no campionato cadetto, já que as atuações do então jovem goleiro chamaram a atenção da Fiorentina, à época na Serie B.
Ao lado de Batistuta e Effenberg, Toldo sofreu apenas 14 gols nas 33 partidas que disputou pela Serie B 1993/1994 e ajudou a Viola a retornar imediatamente à Serie A sem maiores dificuldades.
Aí, sob a batuta de Ranieri, Toldo fez sua estréia na Serie A no dia 04 de setembro de 1994 na vitória da Fiorentina sobre o Cagliari por 2 x 1 no Artemio Franchi, tendo o brasileiro Márcio Santos como um dos centrais à sua frente.
O time gigliato não foi tão bem naquela temporada (apenas uma modesta 10ª colocação na Serie A), mas Toldone, com atuações seguras, logo se tornou um beniamino dei tifosi (a figurinha acima é exatamente do campeonato 1994/1995).
Ainda em 1994, Toldo conquistou, como titular, o título europeu Under 21 com os azzurrini de Cesare Maldini, superando na final Portugal de Rui Costa e Figo, seus futuros companheiros.
Goleiro bastante ágil e de ótimo reflexo (apesar do tamanho), praticamente insuperável embaixo das traves pela grande envergadura e com excelente senso de antecipação, Toldo ainda faria história na Fiorentina vencendo a Copa Itália das temporadas 1995/1996 e 2000/2001 e a Supercoppa italiana em 1996, tendo ainda sido protagonista na histórica campanha que resultou na 3ª colocação em 1999, com a conseqüente classificação para a Champions League, quando realizou uma das defesas mais incríveis de sua carreira impedindo o gol do Gunner Kanu no lendário no Highbury.
Vencedor do Oscar del Calcio da A.I.C. como melhor goleiro em 2000, quando foi uma das estrelas da Euro disputada na Holanda e Bélgica e que a Itália incrivelmente perdeu para a França na final, Toldo acabou negociado à poderosa Internazionale em 2001.
Na Beneamata, Toldone foi titular absoluto durante 4 temporadas, até que, no campeonato 2005/2006, com a contratação de Júlio César, passou a aparecer mais na panchina do que dentro das quatro linhas.
Ainda assim, sempre que chamado a contribuir, Toldo continuou sendo um goleiro seguro e capaz de defesas extraordinárias, como as que fez no lendário confronto contra o Valencia que levou a Inter às semi-finais da Champions League em 2003, ocasião em que o arqueiro italiano foi o grande nome da partida em que os adversários chutaram 27 (!) vezes contra o seu gol.
Profissional imaculado, Toldo, nos últimos anos, recebeu diversas propostas de grandes clubes europeus, dentre os quais Bayern München e Real Madrid, mas sempre preferiu continuar na Internazionale, onde conquistou 5 títulos italianos, 3 Copas Itália e a recente UCL.
Apesar de ter contrato com a Inter até 2011, Toldo (que foi as Copas do Mundo de 1998 e 2002), pela primeira vez nas últimas 16 temporadas da Serie A, não entrou em campo no derradeiro torneio (figurinha acima, à esquerda), certamente um dos motivos que o levaram a anunciar, no último dia 07 de julho, o encerramento de sua brilhante carreira dentro dos gramados, conforme entrevista concedida ao Inter Channel abaixo disponível:

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domingo, agosto 29, 2010

O Jogo Da TV (Parte I) - Roma x Cesena



Nem parecia que os romagnoli voltavam à Serie A depois de 19 temporadas de purgatório! Com grande personalidade e praticando um jogo extremamente veloz, o neo promosso Cesena, com 6 jogadores esordienti na máxima divisão do Calcio, segurou a favorita Roma e saiu do Olimpico com um ótimo empate neste sábado.
Disposto em um 4-3-3 variável para 4-5-1 in fase difensiva, o Cesena do técnico Massimo Ficcadenti jogou de forma bem compacta, fechando os espaços para sair em contra-ataques velocíssimos e, embora tenha tido a felicidade de contar com um goleiro em estado exuberante, surpreendeu positivamente, em especial aqueles que imaginavam o simpático time do Cavalluccio Marino já largava condenado ao descenso.
Aliás, o veterano Antonioli (acima em decisiva saída aos pés de Brighi - Getty Images), quase 41 anos e um passado glorioso na própria Roma (aos que não se lembram ou eram muito jovens à época, Antonioli foi o goleiro titular da Lupa na campanha do scudetto da temporada 2000/2001), foi decisivo para o 0 x 0 final, protagonizando defesas impressionantes e mostrando que o brasileiro Diego Cavalieri terá que trabalhar muito arduamente se quiser algo mais que a panchina.
Mas o Cesena não foi só o seu (excelente) arqueiro, vez que, nas extremas, Ceccarelli e Schelotto pela direita e Nagatomo e Giaccherini pela esquerda estiveram também muito bem.
Efetivamente, foi com sua dupla de baixinhos (enquanto o japonês Nagatomo tem 1,70 m, Giaccherini - ao lado saltando Cassetti - Getty Images - não passa dos 1,67 m!) que o Cesena chegou pela primeira vez, com o nazionale nipônico concluindo com perigo à meta defendia por Júlio Sérgio aos 20' após contra-ataque puxado por Giaccherini.
Já a Roma, atuando inicialmente no 4-3-1-2 com Menez como trequartista alle spalle de Totti e Vucinic, não conseguiu reeditar a boa atuação do 1º tempo contra a Inter pela Supercoppa (vide, para maiores detalhes, http://calcioseriea.blogspot.com/2010/08/supercoppa-2010.html) e, apesar da maior posse de bola (57% a 43%) e da maior quantidade de conclusões (23 a 12!), mostrou alguma deficiência na parte atlética, além de um Vucinic in giornata no na frente.
Com Totti bem controlado e Cassetti e Riise mais preocupados com as investidas adversárias, Ranieri ainda tentou mudar o destino da partida alterando o esquema tático da Roma para um mais largo 4-4-2, inserindo o brasileiro Taddei no posto de Menez (abaixo sob a observância de um substancioso Parolo - Getty Images) para explorar o calo fisico dos romagnoli, que lançaram o veterano Piangerelli em substituição a Appiah.
Depois, foi a vez de Perrotta dar lugar ao possante Okaka, mas quem esteve mais perto do colpaccio foi o Cesena, que deu azar de seu aríete Bogdani, quando lançado sozinho frente-a-frente com Júlio Sérgio, evidenciar estar totalmente indietro di condizione.
No final, merecido ponto para os visitantes.
Já o tabellino, ficou assim:
Roma: Júlio Sérgio; Cassetti, Mexes, Juan, Riise; Perrotta (79' Okaka), Pizarro, De Rossi (75' Brighi), Menez (64' Taddei); Totti, Vucinic. All. Ranieri.
Cesena: Antonioli; Ceccarelli, Pellegrino, Von Bergen, Nagatomo; Appiah (72' Piangerelli), Collucci, Parolo; Schelotto, Bogdani, Giaccherini. All. Ficcadenti.
Árbitro: Gava.
Cartões amarelos: Collucci, Nagatomo, Vucinic, Piangerelli, Totti e Okaka.
Abaixo, os highlights da partida:

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