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sábado, março 20, 2010

Final de semana promete ótimos jogos!


Neste final de semana será realizada a 29ª rodada da Serie A 2009/2010, que reserva embates imperdíveis!
Para começar, às 14h00 (sempre horário de Brasília) do sábado, a bola rolará para Fiorentina x Genoa, equipes que figuram na parte alta da tabela e que praticam um futebol ofensivo, sendo que o time rossoblù tem o 2º melhor ataque da competição (com 49 gols marcados) e também a 2ª pior defesa (sofreu 46 tentos!).
E, para encarar Jovetic e Gilardino, Gasperini não poderá contar com o ex capitano viola Dainelli, lesionado, que assim não retornará a sua Florença, sendo que a defesa do Genoa deverá ter o grego Papasthatopoulos (à direita - Getty Images) ao lado de Moretti (que também é um ex) e Bocchetti.
No ataque, Gasperini deve postar o argentino Palacio ao lado de Sculli e Palladino.
Portanto, vale a pena ficar ligado na SporTV2 ou na RAI a partir das 14h00!
Um pouco mais tarde, exatamente às 16h45, a dificuldade vai ser escolher entre Palermo x Inter (ESPN e RAI) ou Roma x Udinese (ESPN Brasil).
Vale lembrar que o time rosanero, atualmente ocupando a 4ª posição, já criou dificuldades para a Inter no girone d'andata (o jogo terminou com a vitória nerazzurra por 5 x 3!) e promete brigar arduamente para se manter na zona Champions jogando na Sicília.
Já a Roma, jogando no Olimpico, deve ter Vucinic e Toni no ataque para buscar diminuir ainda mais a vantagem que a separa da capolista Inter, hoje 6 pontos a frente da Lupa.
No domingo, a grande atração das 11h00 será o 'Match Clou' Milan x Napoli, que terá cobertura, ao vivo, da ESPN, ESPN HD, RAI e TV Esporte Interativo (a SporTV ainda não divulgou qual jogo acompanhará no horário).
No mesmo horário, jogam ainda Atalanta x Livorno; Bari x Parma; Cagliari x Lazio; Chievo x Catania e Siena x Bologna.
Porém, as emoções continuarão às 16h45, quando Sampdoria x Juventus fechará a giornata com cobertura da ESPN Brasil, RAI e TV Esporte Interativo.
Vindo de uma pífia atuação contra o Fulham que custou a eliminação bianconera na Europa League, a Juventus não deverá ter nem Felipe Melo e nem Diego como titulares, que deverão começar no banco assim como Cannavaro, todos decepcionantes em Craven Cottage na última quinta.
Já na Samp, que pode superar a Juve na tabela com uma vitória simples, Cassano (mais acima - Getty Images) está confirmado no ataque ao lado de Pazzini, só aumentando as preocupações de Zaccheroni, que deverá ter o veterano Chimenti no gol!
Sensacional!

quarta-feira, março 17, 2010

L'Enigma


A 29ª giornata da Serie A 2009/2010, a ser realizada no próximo final de semana, prevê alguns duelos bastante interessantes, tais como Fiorentina x Genoa, Palermo x Inter e Milan x Napoli, mas a 'L'Enigma' quer saber mesmo é como vai terminar o posticipo de domingo, o interessantíssimo Sampdoria x Juventus!
Vamos palpitar, lembrando que na temporada passada o encontro terminou sem gols (acima, Stankevicius e Nedved em ação - Getty Images) e nas últimas 03 (três) semanas não houveram acertadores na 'L'Enigma', permanecendo a classificação deste que é o III Desafio Calcio Serie A inalterada da seguinte forma: 1º Leonardo Mafra (7 pts); 2º JP (5); 3º Michel Costa (4); 4º Pai e Raphael Zerlottini (3); 6º Afonso e Lucas (2) e 8º Alcindo, Cyntia, Eduardo Carvalho, Hugo Ribeiro, Marra, Sérgio André e Tiago (1).
Portanto, todos ainda têm chances, é só calibrar!

A Itália Nos Mundiais - 1954


Depois da desastrosa campanha na Copa do Mundo de 1950 (vide link 'Na Última Vez ...' ao final do post), a Itália teve mais uma participação medíocre no torneio seguinte, disputado em 1954 na Suíça, marcando o retorno da competição ao continente europeu depois da Segunda Guerra Mundial e a estréia da cobertura televisiva.
A escolha do país helvético como sede se deu não só pela sua neutralidade durante o conflito bélico terminado na década anterior, mas também pelo fato de comemorar os 50 anos da F.I.F.A. em casa, vez que a Fédération Internationale de Football Association tinha sua sede, desde 1932, estabelecida em Zurique.
Apesar de 45 seleções terem se inscrito para a disputa das Eliminatórias, a F.I.F.A. rejeitou algumas pretendentes e outras, como Polônia e Peru, acabaram desistindo de participar, resultando em 34 pretendentes para 14 vagas, vez que Suíça, enquanto país sede, e o Uruguai, último campeão, ingressaram automaticamente.
À Itália coube enfrentar o Egito, única nação africana que se candidatou a disputar um posto no Mundial, mas que não foi párea aos italianos, que, mesmo sem apresentar um futebol exaltante, passaram fácil pelos Faraós.
Curiosa a classificação da Turquia, que após um empate no spareggio contra a favorita Espanha disputado em Roma, garantiu sua presença na kermesse svizzera graças a um sorteio que teve como protagonista um garotinho italiano de 14 anos!
Apesar da fácil classificação, a Itália viajou ao Mundial novamente com uma preparação deficiente, desta vez comandada pelo húngaro Lajos Czeizler, vitorioso treinador com passagem pelo Milan e outras equipes italianas, mas que chegou à Suíça sem conseguir sequer definir o módulo em que a Azzurra jogaria.
Ademais, disputada com uma fórmula no mínimo inusitada (os 16 países foram inicialmente divididos em 4 grupos, mas cada grupo teve 2 cabeças de chave que não se enfrentaram, assim como os outros 2 selecionados de cada grupo não jogaram entre si, ou seja, cada equipe fez apenas 2 jogos pelos ottavi di finale), a Itália ainda teve pouca sorte quando da definição dos grupos da competição, caindo no mesmo emparelhamento de Inglaterra, da casalinga Suíça e da Bélgica.
Evitado o confronto contra a outra testa di serie Inglaterra, a Itália fez sua estréia no Mundial contra a mandante Suíça em 17 de junho no Stade Olympique de la Pontaise, em Losanna.
Pouco preocupado com questões táticas, Czeizler, um imediatista convicto, optou por lançar o selecionado italiano baseado na Inter (que emprestou todo o sistema defensivo à Azzurra e mais o meia Nesti e o atacante Lorenzi), mas impôs uma marcação diversa daquela praticada pelo nerazzurro Foni, baseada no sistema.
Para completar, a arbitragem do brasileiro Mário Vianna foi desastrosa e acabou prejudicando os italianos ao anular um gol legítimo de Lorenzi (na foto mais abaixo em ação - Storie di Calcio) quando a partida estava empatada em 1 x 1, gols de Ballaman e Boniperti (na foto mais acima o momento do empate italiano - Guerin Sportivo) que, dizem, foi para o vestiário carregado pelo massagista italiano após levar um direito no queixo aplicado pelo próprio Vianna, um baixinho robusto egresso dos quadros da polícia política de Vargas.
No final, apesar da melhor exibição dos italianos, vitória suíça por 2 x 1 com direito a mais um lance controverso de Vianna, assim explicado pelo atacante Lorenzi: "a una decina di minuti della fine, sempre sull'uno a uno, il più pericoloso degli elvetici, il centravanti Hügi, scappò in contropiede, prese per la maglia Tognon spostandolo, Vianna fischiò da metà campo, ma Hügi segnò lo stesso, e l'incredibile arbitro convalidò il gol" (em uma tradução livre, algo como "faltando dez minutos para o final, sempre com o placar em um a um, o mais perigoso dos suíços, o centroavante Hügi, partiu em contra-ataque, segurando Tognon pela camisa, deslocando-o, Vianna apitou do meio de campo, mas o próprio Hügi continuou, e o inacreditável árbitro confirmou o gol")!
Mas, como a Inglaterra fizera seu papel vencendo os anfitriões por 2 x 0, a Itália entrou em campo contra a Bélgica no dia 20 ainda com chances de classificação e, com uma formação bem diversa em relação ao jogo anterior (Boniperti, por exemplo, não jogou), a Azzurra não encontrou dificuldades para vencer por 4 x 1, com gols de Pandolfini (em ação na foto do alto, à esquerda - Guerin Sportivo), Galli, Frignani e Lorenzi, com Anoul descontando apenas no final.
Com o resultado, Itália e Suíça foram disputir uma bella (desempate) no dia 23 na Basileia para decidir a segunda colocação do grupo, com Czeizler promovendo uma verdadeira revolução na formação italiana, mas pecando ao manter o mediano Tognon, responsável pela marcação do astro suíço Hügi, bem como o stanco Lorenzi, para quem pediu para não "tradire la Patria".
Resultado, a Itália foi atropelada nos minutos finais por uma Svizzera em melhor forma e mais bem disposta taticamente, sucumbindo por 4 x 1, com Hügi realizando uma doppietta e mandando os italianos de volta para casa.
A seguir, um interessante vídeo com imperdíveis imagens da ocasião:

Na Última Vez ...
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