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sábado, maio 31, 2008

L'Enigma


Em tempos de Euro 2008, a 'L'Enigma' desta semana quer saber: qual a identidade do jogador à esquerda (Calciatori)?
Dica? Não precisa!
Na próxima quarta-feira a resposta e a classificação atualizada do I Desafio Calcio Serie A com, quem sabe, o vencedor!

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quinta-feira, maio 29, 2008

E Na Copa ...


E, ao final, a temporada 2007/2008 acabou como um autêntico repilogo da anterior, com a Inter vencendo o scudetto à frente da Roma e com a Lupa, por sua vez, conquistando a Copa Itália batendo a mesma squadra nerazzurra na finalíssima.
Se é verdade que a Inter não encontrou a mesma facilidade para conquistar a Serie A nesta temporada como na precedente, da mesma forma é verídico que a Roma não conseguiu repetir o 6 x 2 que fez na final d'andata da Tim Cup há pouco mais de um ano.
Aliás, a grande novidade desta temporada foi a decisão da Copa Itália em apenas uma partida, disputada em Roma (sede escolhida ainda em dezembro de 2007, portanto, muito antes de definidos os finalistas) no último sábado.
E foi uma partida bastante emocionante, com a Roma padrona no 1º tempo e a Inter melhor na etapa complementar, resultando em um grande equilíbrio, evidenciado pelos números de posse de bola: 23'25'' para a Roma e 24'54'' para a Inter (quem for aficcionado por estatísticas pode consultar o excelente Match Analysis elaborado pela Panini Digital e disponível no site da Lega Nazionale Professionisti - http://www.lega-calcio.it/).
Também, pudera, com Vucinic e Suazo (no alto marcado pelo brasileiro Juan - Bartoletti) como únicos atacantes naturais (Spalletti mandou a campo seus homens distribuídos no 4-2-3-1, enquanto Mancini optou pelo 4-1-4-1), o jogo restou muito concentrado no centrocampo, com as melhores oportunidades iniciais saindo dos pés de Maxwell ou da cabeça de Vieira.
Porém, aos 35', a Roma soube valer seu pressing mais alto e abriu o marcador com o francês Mexes (à esquerda protegendo a bola de Suazo - Bartoletti), que surpreendeu a defesa interista aparecendo no primo palo para concluir, de primeira e como um avante de fato, o escanteio cobrado pelo ex Pizarro.
Contra uma defesa nerazzurra non impeccabile, a Roma ainda teve chance de ampliar o marcador antes do intervalo e foi para o vestiário, tudo somado, com um vantaggio merecido.
Para o 2º tempo, Mancini inseriu o português Pelé no posto de um pouco produtivo Stankovic, liberando mais Balotelli para auxiliar Suazo.
Mas, foi a Roma que continuou no ataque e ampliou o marcador!
O raddoppio romanista surgiu de uma bola roubada - de modo não muito ortodoxo - por Cassetti junto ao brasileiro César e rapidamente conduzida rumo ao gol protegido por Toldo que, de repente, viu Vucinic e Perrotta livres dentro de sua área e tabelando, com aquele tocando para este completar sozinho para o fundo das redes (acima - Ansa).
Decidido? Que nada, a reação interista foi quase imediata - e inusitada -, com o jovem Pelé arrematando de bem longe, mas de forma inapelável, para o fundo das redes de Doni (abaixo o gol do português - Ansa).
Aí, os técnicos partiram para os reparos, com Spalletti mandando a campo Cicinho e Brighi (nos postos de Giuly e Perrotta, recuando o baricentro da equipe) e Mancini o chileno Jimenez (no lugar de César, dando mais fantasia ao meio de campo).
Como conseqüência, os derradeiros minutos foram de grande emoção, com pouco tática e muita entrega, cabendo ao argentino Burdisso os lances mais perigosos, inclusive uma cabeçada, em cruzamento de Maicon, que terminou na trave com Doni já batido.
Mas, não deu para a Inter, com a Coppa permanecendo em Roma (ao lado a comemoração da equipe giallorossa - La Presse), que, assim, chegou ao seu 9º título, igualando a Juventus em número de conquistas como principal vencedora do torneio.
Abaixo, é possível rever os belos gols da emocionante decisão:

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quarta-feira, maio 28, 2008

Gli Azzurri


Como preparação para os Giochi Olimpici di Pechino, a Olimpica azzurra está participando do famoso Festival Internacional Espoirs de Toulon et du Var, mais conhecido simplesmente como Torneio de Toulon, normalmente reservado para jogadores de menos de 20 anos, mas que nesta edição (a 36ª) está sendo disputada por 8 selecionados com atletas até 23 anos, incluíndo 5 que participarão das próximas Olímpiadas (além da Itália, Costa do Marfim, Estados Unidos, Holanda e Japão).
Para a competição, que já teve como destaques o inglês Shearer (melhor jogador em 1991), o português Rui Costa (1992), o francês Henry (1997) e mais recentemente os argentinos Riquelme (1998) e Mascherano (2003), o técnico Casiraghi não convocou o meia Montolivo, da Fiorentina, e o atacante Giuseppe Rossi, do Villarreal (Espanha), mas chamou alguns protagonistas da última Serie A, como os atacantes Acquafresca (Cagliari) e Osvaldo (Fiorentina) e o fantasista Giovinco (Empoli).
E foi exatamente o pequenino trequartista que está de retorno à casa madre Juventus a estrela da partida inicial disputada contra a Costa do Marfim, vencida pelos azzurrini por 2 x 0, com uma doppietta do Formica Atomica (à direita recebendo carinhosos cumprimentos dos companheiros - Gazzetta dello Sport).
Mas não foi uma vitória assim tão fácil, pois, principalmente na 1ª etapa, a Little Italy, distribuída em um 4-3-2-1, sofreu um pouco para conter os adversários mais fortes fisicamente, que desperdiçaram um pênalti (defendido por Bassi) quando o jogo ainda estava 0 x 0.
Porém, no 2º tempo, a classe italiana, aliada a maior experiência de vários de seus jogadores, especialmente do meio de campo composto por Nocerino, Cigarini e Galloppa, prevaleceu, com os comandados de Gigi Casiraghi construindo a merecida vitória.
O compromisso seguinte, no dia 23, contra a Turquia, foi bastante áspero e terminou com 3 expulsos: Candreva pelo lado da Itália, Gungor e Erkin pelos turcos.
Apesar de alterada em otto-undicesimi em relação a partida anterior (apenas De Silvestri - à esquerda contra Sahin e Yilmaz - Gazzetta dello Sport, Dellafiore e Pellè foram confirmados), a Itália voltou a impor sua melhor qualidade e venceu por 2 x 1, tentos de Lanzafame, Yilmaz e Marchisio, que, com o tento decisivo, se recuperou da falha que propiciou o momentâneo empate turco.
Já classificada para as semi-finais, a Itália completou sua participação na 1ª fase vencendo o selecionado dos Estados Unidos, que vinha de duas derrotas, por 2 x 0, gols de Abate e Dessena em partita senza storia, na qual o selecionado norte-americano mostrou muitas limitações e a Azzurra foi amplamente superior.
Complicada foi a passagem dos azzurrini à final, alcançada apenas na cobrança de pênaltis depois de um 0 x 0 nei tempi regolamentari contra um bom Japão no dia de ontem.
Apostando no 4-3-2-1 com Lanzafame e Giovinco alle spalle de Osvaldo, a equipe treinada por Casiraghi até fez uma boa partida e criou várias oportunidades, mas não conseguiu converter nenhuma em gol, precisando contar com um bela intervenção de Bassi na cobrança de Mizuno para assegurar a classificação à finalíssima que ocorrerá nesta quinta-feira contra o Chile do atacante Carlos Villanueva, que também venceu seus 3 confrontos na 1ª fase (5 x 3 na França, 2 x 0 na Holanda e 2 x 0 no Japão).

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L'Enigma - La Soluzione


Congratulações ao JP, que desvendou que a promessa bianconera à esquerda (La Presse) é o atual barese e futuro palermitano Davide Lanzafame (abaixo - Carella).
Crescido no vivaio juventino, Lanzafame é um jogador muito duttile, podendo atuar de centroavante, seconda punta e até mesmo de meia ofensivo, que esteve emprestado esta temporada ao Bari, depois de fazer sua estréia como profissional na temporada anterior com a Juventus exatamente contra a equipe pugliese.
Agora, com a transferência do atacante Amauri à Juventus, Lanzafame deverá ir para o Palermo, onde ficará pelos próximos 2 campeonatos, emprestado com cláusula di valorizzazione, podendo ser uma das próximas revelações do Calcio!

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terça-feira, maio 27, 2008

Momento Panini - Roberto Carlos Sosa


Após 4 temporadas no Napoli, El Pampa Sosa fez sua última partida perante seus tifosi no último dia 11, quando a equipe partenopea humilhou o Milan por 3 x 1 e Pampone saiu carregado nos ombros perante mais de 50.000 spettatori em total delírio.
Mas o que fez um atacante tipo tanque virar ídolo de uma torcida acostumada com o virtuosismo de Maradona, além da natural adoração por qualquer futebolista proveniente dos Pampas?
Roberto Carlos Sosa nasceu aos 24 de janeiro de 1975 em Santa Rosa, capital da província de La Pampa, quase no centro do território argentino, tendo crescido nas divisiones menores del club Gimnasia y Esgrima de La Plata, com o qual fez sua estréia na máxima divisão do futebol argentino, realizando já 5 gols nas 9 partidas que disputou em sua primeira temporada.
Depois, com 17 tentos anotados no Clausura de 1998 (que somados aos 12 realizados no Apertura o fizeram o maior goleador daquele ano na Argentina), Sosa se tornou um pezzo pregiato per i grandi club europei e acabou assinando, depois de uma longa tratativa, com a Udinese por US$ 7,5 milhões.
Apesar da difícil missão de substituir o capocanonniere da edição anterior (o alemão Oliver Bierhoff) no ataque friulano, Sosa conseguiu se adaptar com rapidez e realizou 11 gols em sua temporada de estréia na Serie A (figurinha à direita), colaborando ainda com diversas assistências para que o brasileiro Amoroso terminasse o torneio como artilheiro (com 22 gols) e a Udinese classificada à Copa U.E.F.A.
Porém, dono de um pé pouco refinado, às vezes lento, capaz de erros clamorosos sob a porta, já no campeonato seguinte Sosa não era unanimidade no Friuli e boa parte dos torcedores da Udinese eram favoráveis a cessão do atacante.
Mas, jogador muito voluntarioso, daqueles para os quais não há bola perdida, temibile sui calci piazzati e bravo nel colpire di testa, El Pampa deu a volta por cima e foi um dos poucos que se salvaram na péssima campanha friulana no campionato 2000/2001, quando a Udinese permaneceu na Serie A por muito pouco, mas Sosa anotou 15 dos 49 gols da equipe.
A temporada seguinte - 2001/2002 - foi ainda pior para a Udinese, que terminou o campeonato na 14ª colocação (a última antes da zona do rebaixamento), com Sosa realizando apenas 2 gols, embora muito prejudicado por uma séria contusão que o afastou dos gramados por longo período.
Na reformulação que naturalmente se sucedeu em Udine para a stagione vindoura, o novo treinador Spalletti não julgou Sosa mais como indispensável, principalmente após a chegada do alemão Carsten Jancker (vindo do Bayern München), cedendo o argentino ao Boca Juniors, onde chegou com cartaz para susbtituir o ídolo Martín Palermo.
Sem encontrar seu melhor futebol, Sosa deixou o Boca sem marcar um único gol e transcorreu o Apertura de 2003 no Gimnasia La Plata, pertinho de casa.
De volta à Europa nell'estate del 2003, Sosa foi emprestado ao Ascoli, clube que defendeu na 1ª metade da temporada, passando em janeiro mesmo ao Messina, com o qual conquistou uma storica promozione in Serie A.
Quando parecia que o Messina contrataria El Pampa a títolo definitivo, eis que o atacante fez uma scelta di vita, aceitando a oferta do Napoli, então repartindo da Serie C1.
E, ingressando na história como o 1º jogador tesserato por um Napoli que renascia das cinzas, logo começou a relação de amor da fanática torcida partenopea com O Pampone!
Depois de uma tentativa fracassada, o Napoli e Sosa retornaram à Serie B no campeonato 2006/2007 (neste interregno o argentino ainda foi o último jogador a marcar um gol com a mítica camisa nº 10 do Napoli, em seguida aposentada) para, ao empós, conseguirem a promoção à A.
Por um desses maravilhosos acasos, o retorno de Sosa à máxima divisão do Calcio ocorreu exatamente em Udine, com o Napoli extrapolando ao fazer 5 x 0 na equipe bianconera em 02 de setembro último, tendo O Pampone realizado o último dos gols da partida.
Aquele gol, Sosa não comemorou por respeito aos seus antigos torcedores, mas, nos demais 5 que realizou na temporada (a figurinha ao lado é referente a stagione 2007/2008), esultou mostrando uma camiseta com a imagem de Maradona e a scritta "Chi ama non dimentica", verdadeiro cult em Nápoles.
Agora, não obstante o clamor dos tifosi napoletani pela permanência de Sosa na equipe, El Pampa resolveu retornar à Argentina, onde acertou novamente com o Gimnasia y Esgrima.
Um belo epílogo para um jogador que, se nunca chegou a vestir a camisa do selecionado argentino, soube conquistar seus torcedores com a alma.

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segunda-feira, maio 26, 2008

'B' Em Pílulas


* Com o empate de 1 x 1 obtido contra o Grosseto, o Chievo matematicamente assegurou seu retorno à Serie A apenas uma temporada após o descenso;
* A equipe do técnico Iachini saiu na frente com Ciaramatiraro e depois cedeu o empate, de pênalti, com o lituano Danilevicius;
* Quando o árbitro Gava apitou o final do jogo, a torcida clivense (ao lado - Chievo) fez a festa no Carlo Zecchini;
* Quem também está próximo do acesso é o Bologna, que fez 1 x 0 no Mantova jogando no Danilo Martelli, tento do atacante Fava, chegando aos 81 pontos;
* Com 80 pontos e ainda com chance de conseguir a promoção sem precisar enfrentar o playoff está o Lecce, que, nesta rodada, venceu por 3 x 1 o Messina, gols de Vives (L), Tiribocchi (L), Biancolino (M) e novamente Vives (L);
* Greco, Porchia, Paraschiv e Docente fizeram os gols da goleada do Rimini sobre o Albinoleffe por 4 x 0 em plena Bergamo, mas, apesar dos esforços do time biancorosso, a equipe do treinador Leonardo Acori não tem mais chances de participar do playoff que definirá o último promovido à próxima Serie A, vez que a diferença para o Pisa (6º colocado), que venceu o Spezia por 1 x 0, permaneceu nos 5 pontos;
* Já na parte de baixo da tabela está tudo definido: Cesena, Spezia, Ravenna e Avellino vão para a Serie C1.

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domingo, maio 25, 2008

Você Sabia ...


* Que o campeonato italiano da temporada 1909/1910 foi, inspirado na English League, o 1º disputado com a fórmula de girone unico, contando com a participação de 9 equipes (Andrea Doria, Genoa, Internazionale, Juventus, Milan, Milanese, Pro Vercelli, Torino e a esordiente Ausonia, vencedora do campeonato da Seconda Categoria precedente)?
* Que o torneio, disputado entre novembro de 1909 e abril de 1910, foi dominado pela Internazionale e pelos campeões in carica do Pro Vercelli, que terminaram o girone unico empatados com 25 pontos cada (frutos de 12 vitórias, 1 empate e 3 derrotas)?
* Que, então, como a F.I.G.C. determinou a realização de um spareggio em Vercelli no dia 24 de abril e a equipe da casa postulou o adiamento em razão de estava designado para a mesma data um torneio militar com a participação de alguns de seus jogadores e a Inter não aceitou a proposta, o Pro Vercelli escalou, na finalíssima, uma equipe repleta da ragazzini di undici anni e acabou goleado por 10 x 3, com a Inter conquistando, assim, seu primo titolo nazionale (acima o grupo campeão - Inter)?

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