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sábado, abril 10, 2010

Campeonato italiano tem mais uma rodada decisiva


A Serie A terá mais uma rodada decisiva neste final de semana, com a líder Internazionale tendo um difícil compromisso contra a Fiorentina em Florença, naquele que é o 'Match Clou' da giornata.
Aliás, Fiorentina x Internazionale ocorre ainda neste sábado, com início às 15h45 (horário de Brasília) e transmissão da ESPN Brasil e RAI.
Porém, vale a pena ligar a televisão um pouco antes, pois a partir das 13h00 (e com cobertura da RAI) acontecerá Napoli x Parma, importante duelo entre equipes que ainda almejam uma vaga nas próximas competições européias.
O time partenopeo, com 49 pontos na 6ª colocação, não terá o ala Maggio, mas Hamsik, Quagliarella e Lavezzi estão confirmados, enquanto a equipe crociata, 11º colocado com 43 pontos, deverá atacar com Biabiany e Crespo, tendo ainda o mastim Morrone (acima - Getty Images) ao lado de Valiani, Galloppa e do chileno Jimenez no meio de campo.
No domingo, será a vez dos perseguidores Roma e Milan entrarem em campo já sabendo se poderão superar ou não a Beneatama na ponta da tabela.
E, nem o Diavolo e nem a Lupa têm confrontos, na teoria, intransponíveis!
A dificuldade será escolher entre Milan x Catania (ESPN, SporTV e RAI) e Roma x Atalanta (ESPN HD), ambas começando às 10h00 (sempre horário de Brasília).
No mesmo horário, jogarão ainda Bologna x Lazio; Juventus x Cagliari; Livorno x Udinese; Palermo x Chievo e Siena x Bari.
Um pouco mais tarde, com início às 15h45 (e transmissão da RAI), a rodada será encerrada com fecho de ouro - está programado o sensacional Derby della Lanterna entre Sampdoria e Genoa, ótima oportunidade para assitir Pazzini e Cassano contra Palacio, Sculli e Palladino, mas também a jovens interessantes como o rossoblù Criscito e o blucerchiato Poli (acima, à esquerda - Getty Images)!

sexta-feira, abril 09, 2010

A Itália Nos Mundiais - 1970


Sem conseguir ultrapassar a primeira fase desde os mundiais pré-guerra, a Itália chegou a nona edição da Copa do Mundo, disputada no México de 31 de maio a 21 de junho de 1970, credenciada pelo título da Eurocopa de 1968 e pela boa campanha nas Eliminatórias, quando superou País de Gales e Alemanha Oriental somando 3 vitórias e 1 empate contra esta última em Berlim por 2 x 2, com uma doppietta de Riva, autor de outros 5 gols no torneio eliminatório.
Se a Itália não encontrou dificuldades para se classificar, outros selecionados importantes como Espanha, Hungria, Iugoslávia e Argentina, que perdeu a vaga para o Peru e ainda ficou atrás da Bolívia em seu grupo, não conseguiram integrar o seleto grupo de 16 seleções que, divididas em 4 grupos, participaram daquele que foi o primeiro mundial televisionado em cores.
A competição também marcou, pela primeira vez, a utilização dos cartões amarelos e vermelhos e a possibilidade de serem realizadas substituições, o que aliviou um pouco o desgaste dos jogadores, obrigados a jogar ao meio-dia sob o forte calor mexicano para encaixe nas programações das televisões européias.
Compondo o Grupo 2, a Azzurra fez sua estréia contra a Suécia no dia 03 de junho.
Sob o comando de Ferruccio Valcareggi, a Itália se apresentou com uma defesa bastante sólida, com destaque para os experientes Burgnich e Facchetti, além do goleiro Albertosi - todos remanescentes da Copa de 1966, tendo ainda os nerazzurri Bertini e Mazzola ao lado do viola De Sisti no meio de campo e Boninsegna entre Domenghini e Riva no ataque.
Mas, jogando na altitude de Toluca e já diante dos habituais problemas de relacionamento (o Golden Boy Rivera, por exemplo, quase foi cortado da delegação por problemas disciplinares dias antes da competição começar, ficando excluso, todavia, das primeiras partidas do selecionado italiano), a Itália precisou de uma ajudazinha do goleiro Hellström, que falhou em chute a distância de Domenghini, para vencer por 1 x 0 (na foto do alto, uma conclusão de Boninsegna - Guerin Sportivo).
No dia 06, em Puebla, a Itália voltou a campo para enfrentar os então campeões sul-americanos do Uruguai, ficando em um diplomático 0 x 0 contra o time de Mazurkiewicz.
Atuando sob um esquema que privilegiava una difesa attentissima e velozes contra-ataques, a Azzurra encontrou sérias dificuldades contra o estreante Israel (ao lado, um defensor israelense se opõe ao tiro de Riva - Storie di Calcio), voltando a empatar em 0 x 0 na partida que marcou a estréia de Rivera no Mundial.
Porém, apesar do único gol marcado, a Itália terminou o Gruppo na primeira colocação, sendo seguido pelo Uruguai, que eliminou a Suécia apenas no saldo de gols.
De qualquer maneira, apesar dos confrontos pouco empolgantes, Itália e Uruguai seriam semi-finalistas da Copa!
Nas 4ªs de final, coube ao selecionado italiano enfrentar os donos da casa e, mesmo diante de um Bombonera lotado, o bom futebol da Itália finalmente deu as caras e afugentou o fantasma de uma eventual repetição da La Battaglia di Santiago (vide, para maiores informações, http://calcioseriea.blogspot.com/2010/03/italia-nos-mundiais-1962.html).
Crucial, depois de que o meia do UNAM González violou a meta defendida por Albertosi aos 13' do 1º tempo, foi a ousada alteração promovida pelo ct Valcareggi, que sacou Mazzola e inseriu o rossonero (em um time quase todo formado por nerazzurri - 5 - e jogadores do Cagliari - 4) Rivera no intervalo.
Com a partida empatada em 1 x 1 (Peña marcou contra em chute de Domenghini, l'eterno Angelo custode di Valcareggi), no 2º tempo a Itália deslanchou e com uma doppietta de Riva e una rete dello stesso Rivera despachou o México, cujos torcedores reconheceram a superioridade italiana ao final do jogo, mas passaram, então, a fazer un puntuale tifo contrario.
Veio então o confronto que ficou conhecido como Partido del Siglo (literalmente Partida do Século), como denota a placa afixada no Estadio Azteca em celebração ao duelo entre Itália e Alemanha Ocidental válido pelas semi-finais da Copa de 1970 disputado em 17 de junho.
Contra os vários Maier, Vögts, Schnellinger, Beckenbauer, Overath, Seeler e Müller, Valcareggi deixou novamente Rivera na reserva e mandou a campo Mazzola como titular, promovendo a já habitual troca entre os dois no intervalo.
Só que desta vez o resultado foi o oposto do obtido contra o México, pois Mazzola vinha sendo o melhor em campo e, sem ele, a Itália, que havia deixado o campo em direção ao vestiário ao final do 1º tempo vencendo por 1 x 0 (gol de Bonimba aos 8'), não resistiu a intensa pressão germânica do 2º tempo, embora só tenha sucumbido aos 92' diante do ... milanista Schnellinger.
Na prorrogação que entrou para a história, o artilheiro Müller pois os alemães em vantagem aos 4', mas o lateral Burgnich, em uma de suas poucas incursões ofensivas, empatou aos 8' (acima, à direita, a conclusão do terzino interista - Guerin Sportivo), com Riva colocando a Itália na frente aos 14' e Müller novamente empatando aos 20', cabendo a Rivera, que havia falhado no gol anterior de Müller, dar números finais à incrível partida aos 21' (na foto acima, à esquerda, o último gol do cotejo, com os reconhecidos Riva e Vögts mais à esquerda - Guerin Sportivo).
O mesmo palco presenciaria outra grande partida 4 dias depois (ao lado, os selecionados italiano e brasileiro perfilados antes da bola rolar - Guerin Sportivo), mas a aguerrida Itália, desta vez, não seria párea para o grande Brasil de Pelé & Cia., que conquistou pela terceira vez uma edição da Copa do Mundo e, assim, ficou com a posse definitiva (até que a mesma viesse a ser roubada!) da Taça Jules Rimet ao vencer a Azzurra por 4 x 1.
Apesar da partida ter transcorrido até meados do 2º tempo empatada em 1 x 1 (Pelé e Boninsegna marcaram no 1º tempo), a verdade é que o Brasil era nitidamente superior tecnicamente à Itália, que acabou pagando o demasiado esforço físico levado a cabo contra a Alemanha Ocidental dias antes e, sem músculos, foi facilmente destroçada pelos brasileiros nos minutos finais, com Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto marcando para o time orquestrado por um grande Tostão (abaixo, o Mineirinho de Ouro no meio da defesa italiana - Guerin Sportivo).
A derrota italiana poderia ser inevitável, mas Valcareggi ainda cometeu um grande equívoco mantendo Rivera por quase toda a partida no banco, só mandando o Golden Boy a campo (no lugar de Boninsegna) faltando 6' para o final do jogo, tempo obviamente insuficiente para qualquer ação e que acabou dando ao atual parlamentar italiano uma etiqueta de vítima che moltò giovò sua immagine.
A seguir, interessante vídeo contendo, não só os gols da finalíssima, mas entrevistas com Facchetti e Rivelino.

Na Última Vez ...

quinta-feira, abril 08, 2010

L'Enigma


A 33ª giornata da Serie A 2009/2010, que será disputada neste final de semana, tem como 'Match Clou' o importantíssimo Fiorentina x Inter, mas a 'L'Enigma' volta suas atenções é para o charmoso (e não menos importante) Derby della Lanterna, o clássico da cidade de Gênova envolvendo Sampdoria e Genoa, que será realizado no domingo no posticipo da rodada.
A título de sugestão, vale lembrar que na temporada passada, mesmo com mando de campo blucerchiato, a vitória foi rossoblù por 1 x 0, gol do argentino Diego Milito, enquanto na anterior as equipes ficaram no 0 x 0 (na foto acima, Konko atrás de Pieri - Sampdoria) - maiores informações podem ser colhidas acessando http://calcioseriea.blogspot.com/2007/09/o-jogo-da-tv-parte-iii-sampdoria-x.html.
Mas, melhor, é que todos podem participar, pois o III Desafio Calcio Serie A ainda está totalmente em aberto, com a seguinte classificação: 1º Leonardo Mafra (7 pts); 2º JP e Michel Costa (5); 4º Pai e Raphael Zerlottini (3); 6º Afonso, Lucas e Tiago (2) e 9º Alcindo, Braitner Moreira, Cyntia, Eduardo Carvalho, Hugo Ribeiro, Marra e Sérgio André (1).
Vale lembrar que o primeiro que palpitar o placar final do jogo escolhido a cada semana soma 01 (um) ponto e, aquele que primeiramente alcançar a marca de 10 (dez) pontos, levará para casa uma flâmula oficial da tetracampeã Internazionale (igualzinha a da imagem acima, medindo 28 x 20 cm) e um exclusivo certificado do blog!

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