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sábado, setembro 08, 2007

L'Enigma


Se o enigma da semana passada foi facilmente desvendado por nossos sempre atentos leitores, o desta semana deve ser da mesma forma resolvido bem rapidinho.
Assim, sem qualquer dica adicional, bastando a foto (ANVB), quem é o jogador à esquerda?
Na próxima quarta-feira os acertadores!

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quinta-feira, setembro 06, 2007

Memorabilia - Valentino Mazzola

Simplesmente il giocatore italiano più completo di sempre! Assim foi Valentino Mazzola, principal jogador do Grande Torino da década de 40 ou, nos dizeres de Gian Paolo Ormezzano, "Valentino Mazzola giocava per il Torino, connotava il Torino, era il Torino".
E, cabe aqui um parêntese esclarecedor, principalmente para os mais jovens, que o Grande Torino não foi um timinho qualquer, mas sim um dos melhores times do mundo em todos os tempos, um esquadrão que conquistou tudo que podia na Itália (inclusive 5 títulos nacionais consecutivos) e que marcou época na Europa num tempo em que ainda não eram disputadas competições como a atual Uefa Champions League.
Porém, infelizmente, a carreira de Valentino Mazzola (à direita com sua amiga bola - Guerin Sportivo) e a própria trajetória do Grande Torino restaram marcada por tragédias...
Valentino, nascido em Cassano d'Adda (uma pequena comuna na província de Milão) em 26 de janeiro de 1919, apelidado desde cedo de Tulen (que em dialeto milanese significa lattoniere - funileiro - porque quando menino tinha o hábito de ficar chutando latinhas pelas ruas), começou sua carreira no Alfa Romeo Milano, squadra di Serie C, passando ao Venezia, então na Serie A, em 1939.
Apesar de modesto, o clube vêneto, contando com a classe de Mazzola e com a concretezza do mezzala destra Ezio Loik, conquistou a Copa Itália de 1941 e terminou a temporada 1941/1942 em um excelente 3º posto, a frente de clubes como Juventus, Lazio, Fiorentina, Milano e Ambrosiana, estes 2 últimos mundialmente conhecidos como Milan e Internazionale nos dias atuais.
As atuações com o Venezia acabaram por levar Mazzola e Loik à Azzurra, com a qual disputaram os únicos 2 jogos que a Itália realizou em 1942, vencendo tanto a Croácia como a Espanha por 4 x 0 em amistosos.
Aliás, ao final da partida disputada contra os espanhóis, o então treinador ibérico Ricardo Zamora asseverou: "Não se deve preocupar a Itália com o futuro: nestes dois jovens (Mazzola e Loik) que ajudaram a matar a minha Espanha vejos os sucessores de Piola e Meazza".
Daí, Mazzola e Loik se transferiram ao vice-campeão daquela temporada - o Torino, com o qual inauguram um ciclo de enorme sucesso conquistando os 5 campeonatos da Serie A subseqüentes (na foto da esquerda, no alto, Mazzola vestindo a camisa do Toro com o scudetto de campeão italiano - Abril).
Mas, à esta época a Europa já vivia a maior tragédia do século XX, a 2ª Guerra Mundial, o que fez com que a Serie A fosse interrompida entre 1943 e 1945 e as edições de 1942 e 1946 da Copa do Mundo canceladas, o que acabou com as possibilidades de Tulen (na foto à direita com a maglia granata - Guerin Sportivo) participar de um mundial.
Jogador polivalente, habilidoso e de grande rendimento, Mazzola anticipò l'ideia del calciatore universale alla Alfredo Di Stefano, como bem evidencia o já citado Gian Paolo Ormezzano em artigo intitulado La storia dei campioni di Superga: "Boniperti aveva segnato nel derby un gol al Toro, già dentro al solco incipiente di una sua abitudine subito cara ai bianconeri e subito odiata dai granata. Aveva segnato nel senso che aveva tirato a colpo sicuro, Bacigalupo già battuto, e stava eseguendo un mezzo giro di valzer, per arrivare nella danza felice sino a centro campo (allora nun si usava andare verso la curva degli amanti). Però magicamente sulla linea della porta torinista era apparso, como creato là, sul momento, dal dio del calcio, Valentino Mazzola, che alzando im piede aveva fermato e subito domato con semplicità irridente quel forte pallone. E allora il giovanissimo Giampiero Boniperti si era preso la testa fra le mani, e aveva transformato la danza in un dolente procedere fuori dell'area di rigore. Pochi metri, pochissimi secondi, e poi non aveva resistito a vedere come andava il gioco. Ecco, Mazzola era già avanti, lontano, era in area de rigore della Juventus, tirava, segnava".
Capitano do Grande Torino, Mazzola também passou a ser, naturalmente, capitão da seleção italiana, até porque a base da Azzurra era o time de Turim - na vitória de 3 x 2 sobre a Hungria em 11 de maio de 1947, por exemplo, 10 dos 11 italianos eram do Torino, à exceção do goleiro Sentimenti IV, jogador da Juventus, que, entretanto, cederia a posição para o granata Bacigalupo alguns meses depois.
Insuperável na Itália, a ponto de conquistar o campeonato 1947/1948 com 16 pontos de vantagem sobre o 2º colocado (quando a vitória só valia 2 pontos!), realizando 125 gols e sofrendo apenas 33 em 40 partidas, o Torino era uma das poucas equipes que realizava as viagens mais longas de avião na época, tendo inclusive excursionado ao Brasil 1948.
E foi numa viagem de avião, em 04 de maio de 1949, que o Grande Torino desapareceu.
No dia anterior, o Torino havia disputado uma partida comemorativa contra o português Benfica em Lisboa, realizada em homenagem ao capitão dos Encarnados e também da seleção lusitana, Francisco Ferreira (na foto acima, à esquerda - Torino - o cumprimento dos capitães Ferreira e Mazzola na partida Italia x Portugal de 27 de fevereiro de 1949, vencida pelos italianos por 4 x 1, com 1 gol de Mazzola), e retornava à Itália quando, já próximo de seu destino final, o avião Fiat G212 que conduzia a delegação do Torino chocou-se com o muro da Basilica di Superga, matando todos que se encontravam no interior do aparelho.
Naquele momento, acabava a história da considerada melhor equipe italiana de todos os tempos, o Grande Torino.
No mesmo dia, o clube, que liderava o campeonato 1948/1949 com 4 pontos de vantagem sobre a Internazionale faltando apenas 4 rodadas, foi declarado campeão nacional. Mesmo assim, a equipe juvenil entrou em campo para substituir a principal nos derradeiros compromissos e venceu todos, ainda que seja necessário registrar que os adversários também escalaram suas equipes juvenis, em sinal de respeito.
Sandro Mazzola, bandiera della Internazionale nas décadas de 1960 e 1970 e que disputou a final da Copa do Mundo de 1970 contra o Brasil, é filho de Valentino (na última foto pai e filho juntos - Guerin Sportivo).

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quarta-feira, setembro 05, 2007

L'Enigma - La Soluzione


Congratulações ao Leo Mafra e, muito especialmente, à Lady Cyntia, desbravadores de que o jogador à esquerda (Guerin Sportivo) é o atual treinador do Torino, Walter Novellino.
É verdade, o ex-allenatore da Sampdoria (foto à direita - Sampdoria -especialmente para a Cyntia matar a saudade!) foi um habilidoso centrocampista offensivo que jogou, dentre outros, em clubes como Milan (de 1978 a 1982), Torino, Perugia e Ascoli, chegando até a vestir a camisa da Azzurra, ainda que só em uma oportunidade.

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terça-feira, setembro 04, 2007

Momento Panini - Alessandro Nesta


Hoje, quando se pensa em um zagueiro italiano, logo vem à mente os nomes de Marco Materazzi ou de Fabio Cannavaro, destaques da última Copa do Mundo e astros, respectivamente, da Internazionale e do Real Madrid.
Ocorre que, alguns se esquecem, no início do mundial a zaga da Azzurra era composta por Cannavaro e por Alessandro Nesta, certamente o mais técnico da dupla e considerado por muitos como o melhor zagueiro do mundo.
Porém, Nesta teve o infortúnio de se machucar no último jogo da 1ª fase, disputado contra a República Tcheca, dando lugar a Matrix logo aos 17' do 1º tempo.
A partir daí, todos conhecem a história: Materazzi marcou um gol antes de completar 10' em campo abrindo o caminho da vitória da Itália sobre os tchecos, foi expulso no jogo seguinte contra a Austrália, mas voltou a tempo de marcar o gol italiano na final contra a França e sofrer a famosa cabeçada de Zidane - um protagonista vero!
Enquanto isto, Alessandro Nesta viveu um calvário particular com uma antiga lesão muscular, ficando afastado de toda a fase decisiva do mundial.
Agora, mais de um ano após a expedição vitoriosa da Itália à Alemanha, de novo em forma, Nesta voltou a comandar soberbamente a zaga milanista, transformando sua habilidade em segurança a serviço da equipe de Ancelotti.
Mas, Alessandro Nesta, nascido em Roma aos 19 de março de 1976, começou sua carreira na Lazio, clube do qual seu pai é um apaixonado tifoso, a ponto de recusar uma oferta da Roma simplesmente para não ver seu filho jogando com a maledetta maglia giallorossa.
Na Lazio, Nesta iniciou sua carreira nas divisões de base em 1985 jogando como atacante, depois como centrocampista para, mais tarde, collocarsi nel suo ruolo di difensore.
Sua estréia na Serie A ocorreu sob o comando de Dino Zoff na temporada 1993/1994, entrando aos 78' no lugar do atacante Casiraghi na partida disputada contra a Udinese, em Udine, em 13 de março de 1994, poucos dias antes de completar 18 anos.
Talento precoce, Nesta acabou titularizado pelo novo allenatore laziale, o boêmio Zdenek Zeman, já no final da temporada seguinte, não deixando mais o posto até ser vendido ao Milan em 2002 (a figurinha do alto é referente a temporada 1995/1996).
Com a equipe romana, da qual se tornou capitão e durante muito tempo fez contra-ponto ao romanista Francesco Totti, Nesta conquistou um Scudetto (1999/2000), duas Copas Itália (1997/1998 e 1999/2000), duas Supercopas Italianas (1998 e 2000), uma Coppa delle Coppe (1998/1999) e uma Supercopa Européia (1999).
No Milan (a figurinha à esquerda é da última temporada), Nesta prosseguiu sua carreira vitoriosa, conquistando vários outros títulos (incluíndo o campeonato italiano de 2003/2004 e duas Champions League) ao lado de companheiros como Paolo Maldini, com quem faz uma dupla quase intransponível.
Porém, nos últimos tempos Nesta tem sofrido com contusões que o deixam fora de atividade por longos períodos, o que o fez anunciar sua aposentadoria da seleção italiana no mês passado.
Aposentadoria certamente precoce, vez que Nesta ainda tem qualidades mais do que suficientes para continuar prestando bons serviços à Azzurra, com a qual estreou em 1996 e totaliza 78 presenças (é o 10º jogador que mais vestiu a camisa da seleção italiana em todos os tempos, ao lado de Gaetano Scirea!).
Perante notícia que o aproximava de um retorno à Lazio, Nesta recentemente prolongou seu contrato com o Milan até junho de 2011, quando pretende encerrar sua carreira agonística e deixar os admiradores de seu estilo clássico um pouco mais órfãos.

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segunda-feira, setembro 03, 2007

'B' Em Pílulas


* Brescia, Lecce e Modena são os únicos times 100% na Serie B depois de duas rodadas;
* A equipe rondinelle foi a Grossetto e venceu por 1 x 0, tento de Mannini, enquanto o Modena superou o Piacenza em pleno Leonardo Garilli por 2 x 1, gols do marroquino Kharja (para o Piacenza), Okaka Chuka e Bruno;
* Quem também venceu fora foi o Bologna - 2 x 0 em La Spezia, sendo o derradeiro gol realizado pelo brasileiro Adailton (foto à direita - La Repubblica), que fez sua estréia nos felsinei;
* Já o Lecce, com mais um gol do seu artilheiro Tiribocchi, superou o Treviso por 1 x 0 no Via Del Mare;
* Sucesso também para o Chievo do zagueiro brasileiro César (ex-Fluminense), que venceu por 3 x 0 a Triestina, gols de Mantovani, Pellissier e Italiano, todos pretendidos por clubes da Serie A no último mercado;
* O artilheiro da Serie B, com 3 gols, é o atacante nascido em Florença Marco Cellini, supresa do Albinoleffe depois de uma carreira transcorrida principalmente na Serie C2.

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Panorama Da Rodada


Uma rodada com bom número de gols e uma grande surpresa - assim foi a 2ª giornata da Serie A 2006/2007.
Ao todo, foram marcados 29 gols nas 10 pelejas que envolveram as equipes da 1ª divisão italiana neste último final de semana e, excepcionalmente, na segunda-feira, dia em que foi disputado o cotejo Milan x Fiorentina (http://calcioseriea.blogspot.com/2007/09/o-jogo-da-tv-parte-iii-milan-x.html).
A grande surpresa ficou por conta do Napoli, que depois de perder na estréia, em casa, para o Cagliari por 2 x 0, foi à Udine e venceu a teoricamente mais forte Udinese por retumbantes 5 x 0!
E não houve qualquer expulsão ou decisão do árbitro Gervasoni que possa ter condicionado o resultado, mas sim a exibição de um Napoli devastante comandado por um intrépido e genial Lavezzi, melhor em campo, autor de um gol (o 3º - foto à esquerda - Fotoagenzia) e de duas assistências.
Para a Udinese, o único (e diminuto) atenuante consiste que o seu meio de campo estava bastante desfalcado, com os gringos Boudianski, Eremenko e Inler fazendo uma partida apenas burocrática.
Afora o tento anotado pelo argentino Lavezzi, cujas comparações com Maradona já estão pipocando (Mamma mia, até a data da contratação - 05 de julho - é a mesma da apresentação de Don Diego no San Paolo em 1984!), os demais gols napoletani foram marcados pelo uruguaio Zalayeta (2), Domizzi e Sosa, que não comemorou por ser um ex.
No sábado, abrindo a rodada, a Inter, que apenas empatou com a Udinese na 1ª rodada no San Siro, venceu um bom Empoli por 2 x 0 com direito à doppietta de Ibrahimovic (à direita contra Adani e Giacomazzi - Reuters).
O jogo foi bastante complicado para os comandados de Roberto Mancini, dentre eles surpreendentemente o brasileiro César (ex-Corinthians e São Caetano), que tiveram que conter um aguerrido Empoli.
Outro encontro bastante disputado foi o do Sant'Elia, onde a Juventus derrotou um bel Cagliari, comandado pelo neo azzurro Pasquale Foggia, jogando com a 10 que foi de Zola e autor de ambos os gols do time da casa, cobrando pênalti nas duas ocasiões.
De consignar que houve ainda um 3º pênalti anotado para o Cagliari, depois revogado (corretamente) pelo árbitro Tagliavento após consulta ao auxiliar, que indicou que o também azzurro Chiellini havia ido na bola, não cometendo infração no sardo Conti.
Aliás, foi do jovem defensor juventino, já nos acréscimos, o gol da vitória da Vecchia Signora, sendo que os anteriores foram anotados por Trezeguet (4º gol na temporada) e pelo capitano Alex Del Piero, sempre em jogadas de Camoranesi, que entrou no intervalo no lugar do bósnio Salihamidzic e foi um dos destaques da partida.
Já o destaque negativo no time da Juventus ficou por conta do estabanado francês Zebina, que cometeu o pênalti em Larrivey convertido por Foggia e foi expulso da partida, per proteste, assim como Del Grosso no Cagliari (na foto acima, à direita, os 2 expulsos - Ansa).
Nas demais partidas, a Atalanta superou o Parma por 2 x 0 (gols de Zampagna - na foto à direita contra Morrone - Cerescioli - e Carrozzieri), o Palermo venceu o Livorno, fora de casa, por 4 x 2 (Rinaudo, Miccoli duas vezes e Amauri marcaram os gols dos visitantes no 1º tempo, enquanto Rossini e Grandoni diminuíram na 2ª etapa), Catania e Genoa ficaram no 0 x 0 e Torino e Reggina no 2 x 2 (tentos de Rosina e Ventola para o Toro, Amoruso e Cozza para o time de Reggio Calabria), além das já comentadas na 'O Jogo Da TV'.
Assim ficou a classificação da Serie A: 1º Juventus (6 pts); 2º Roma (6); 3º Milan (4); 4º Fiorentina (4); 5º Atalanta (4); 6º Internazionale (4); 7º Sampdoria (4); 8º Napoli (3); 9º Cagliari (3); 10º Palermo (3); 11º Torino (2); 12º Reggina (2); 13º Catania (2); 14º Lazio (2); 15º Parma (1); 16º Genoa (1); 17º Udinese (1); 18º Empoli (0); 19º Siena (0) e 20º Livorno (0).

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O Jogo Da TV (Parte III) - Milan x Fiorentina



No principal jogo da rodada, disputado extraordinariamente nesta segunda-feira em razão do compromisso do Milan na última sexta-feira contra o Sevilla pela Uefa Super Cup, o time rossonero empatou em 1 x 1 com a Fiorentina, tentos de Kaká (cobrando pênalti) e Mutu.
Apesar da final da Supercopa Européia ter ocorrido menos de 48 horas antes, Ancelotti mandou a campo o mesmo time que começou a partida em Monte Carlo, à exceção de Pippo Inzaghi, substituído por Gilardino, enquanto Prandelli propôs a Fiorentina, como anunciado, no 4-3-3, com o argentino Santana bem aberto pela esquerda, o romeno Mutu mais à direita e o jovem Pazzini como peça central do ataque.
Aproveitando um início muito burocrático do Milan, a equipe viola dominou taticamente o primeiro quarto de hora da partida, até que Gilardino obrigou Frey a fazer uma bela intervenção e o Milan, forte nas verticalizzazioni de Pirlo e nos suggerimenti de Kaká, passou a impor o ritmo cadenciado que tanto adora.
Porém, isolado e em evidente má forma técnica, Gilardino não conseguia abrir espaço na retaguarda da Fiorentina, tendo sido necessária uma descida do volante Ambrosini para que surgisse o gol rossonero: Dainelli cometeu pênalti no capitano rossonero, que Kaká cobrou com maestria (foto acima - Milan).
Na 2ª etapa, a Fiorentina voltou disposta a pressionar o Milan, chiudendo le fasce, e obteve êxito em jogada individual e belíssima do argentino Santana, que cruzou na cabeça de Mutu (ao lado comemorando - Ansa) que, no tempo exato, cabeceou fora do alcance do goleiro Dida, empatando a peleja!
Então, Ancelotti partiu para consertar o esquema milanista e sacou o exausto Oddo para colocar Il Pendolino Cafu que, com suas investidas, conteve as descidas de Santana, além de trocar Gilardino por Inzaghi.
E foi Pippo que protagonizou um dos lances mais bisonhos da partida ao furar, de forma incrível, uma cruzamento solo davanti a Frey.
Por sua vez, Prandelli também lançou o meia Kuzmanovic e os atacantes Vieri e Semioli na intenção de não deixar o ritmo agonístico cair, o que quase resultou na virada gigliata, já que a última grande oportunidade da partida saiu dos pés do esordiente Semioli (na foto abaixo contra Seedorf - Newpress), que serviu o sérvio naturalizado suíço Kuzmanovic, que acertou a trave de Dida.
De qualquer forma, com o resultado, as duas equipes já vão ter que correr atrás de Juventus e Roma na classificação da Serie A.
O tabellino:
Milan: Dida; Oddo (61' Cafu), Nesta, Kaladze, Jankulovski; Gattuso, Pirlo, Ambrosini (77' Emerson), Seedorf, Kaká; Gilardino (65' Inzaghi). All. Ancelotti.
Fiorentina: Frey; Ujfalusi, Dainelli, Gamberini, Pasqual; Donadel (57' Kuzmanovic), Liverani, Gobbi; Mutu, Pazzini (62' Vieri), Santana (62' Semioli). All. Prandelli.
Gols: 27' Kaká (pênalti), 56' Mutu.
Árbitro: Farina.
Cartões amarelos: Ujfalusi, Liverani, Gattuso e Semioli.

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domingo, setembro 02, 2007

O Jogo Da TV (Parte II) - Sampdoria x Lazio



A expectativa era grande, mas ao final dos 90' Cassano não saiu do banco e o 0 x 0 permaneceu no placar de Sampdoria x Lazio.
Acabou sendo uma partida decepcionante, principalmente porque o confronto foi muito tático e pouco técnico, com poucas chances concretas de gol.
Na Samp, Mazzarri propôs a equipe num 3-4-2-1 com o pouco móvel Caracciolo isolado na frente e o habilidoso Bellucci (à direita contra o suíço Behrami - Sampdoria) mais recuado, fazendo as funções de trequartista ao lado de Delvecchio (que não é um primor tecnicamente), enquanto os vários Palombo, Volpi, Zenoni e Ziegler fechavam o meio para os avantes laziali - nada muito animador para quem jogava em casa...
Por sua vez, o treinador Delio Rossi, que já não podia contar com o excelente Mauri, ainda teve que improvisar o ala Manfredini (na foto abaixo contra Palombo - Sampdoria) na posição de elo meio de campo-ataque, vez que o substituto Del Nero foi acometido por um attacco febbrile e também não pôde entrar em campo.
Ainda assim, algumas situações de gol foram criadas, mas todas desperdiçadas, inclusive uma excelente pelo meia Sammarco, que entrou no lugar de Delvecchio durante a 2ª etapa, cara-a-cara com o veterano goleiro Ballotta e errou o cucchiaio!
Aliás, importante registrar que o portiere Marco Ballotta vem aproveitando a dificuldade da Lazio em encontrar um digno substituto de Peruzzi (o uruguaio Muslera ficou no banco de reservas pela 1ª vez) e a cada rodada está aumentando sua longevidade e estabelecendo novas marcas de jogador mais anciano a disputar a Serie A em todos os tempos - o veterano goleiro nasceu em 03 de abril de 1964!
Do lado da Samp, o suíço Ziegler (na foto à direita contra o belga Mudingayi - Sampdoria) fez uma partida muito boa, mas terminou expulso per doppia ammonizione.
Porém, o mais importante é avisar ao digníssimo Walter Mazzarri que ele não está mais no comando da modesta Reggina e pode ambicionar algo mais do que um empate casalingo com a Lazio, bastando, para tanto, escalar o Bellucci dando suporte a dupla Cassano-Montella.
Enquanto isso não acontece, eis o tabellino de Gênova:
Sampdoria: Mirante; Campagnaro, Sala, Lucchini; Zenoni, Volpi, Palombo, Ziegler, Bellucci (89' Pieri), Delvecchio (66' Sammarco); Caracciolo (60' Montella). All. Mazzarri.
Lazio: Ballotta; Behrami, Scaloni, Cribari, Zauri; Mudingayi, Ledesma, Mutarelli, Manfredini (75' Meghni); Pandev (92' Tare), T. Rocchi (62' Makinwa). All. Rossi.
Árbitro: G. Rocchi.
Cartões amarelos: Mudingayi, Ziegler, Zauri e Behrami.
Cartão vermelho: Ziegler.

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O Jogo Da TV (Parte I) - Roma x Siena



O resultado foi exagerado, mas a vitória, merecida! No dia que marcou a estréia do zagueiro brasileiro Juan na Serie A, a Roma manteve o 100% de aproveitamento e derrotou o Siena por 3 x 0 no estádio Olimpico de Roma.
Foi uma partida aberta e cujo placar não demonstra o que exatamente ocorreu em campo, vez que a Roma sofreu para construir a vantagem e evidenciou alguns problemas, especialmente na retaguarda (não por culpa do recém-contratado capitão da seleção brasileira, que só jogou alguns poucos minutos no final da partida), já que o Siena desperdiçou diversas oportunidades.
O diferencial do embate foi a maior classe dos jogadores giallorossi, a começar pelo excelente Aquilani (à direita contra Vergassola - Roma), que anotou o 1º gol com mais um tirambaço de fora da área (repetindo o feito da 1ª rodada), disparou outro que terminou no travessão e ainda deu a assistência que Giuly transformou no 2º tento romanista, além de exercer com bravura sua função de contenção no meio de campo ao lado do outro beniamino De Rossi.
Aliás, o 1º gol do francês com a camisa da Roma vinha amadurecendo desde sua estréia, ocorrida conta a Inter pela Supercoppa - e agora ocorreu, fruto da constante movimentação e do dinamismo do baixinho de Lyon, que vem se mostrando um excelente acquisto.
Mas, se o gol de Aquilani ocorreu aos 17' do 1º tempo, o de Giuly apenas aos 37' do 2º!
Neste interregno, o Siena, postado em um audacioso 4-3-3, levou bastante perigo ao gol defendido (e muito bem!) por Doni, exigindo do goleiro brasileiro ao menos 3 defesas: uma em conclusão de Maccarone, outra de Galloppa (à esquerda, o ex-romanista entre Taddei, De Rossi e Cassetti - Roma) e a derradeira que seria de Vergassola, caso o arqueiro romanista não tivesse se antecipado muito bem.
No final, Totti, que foi premiado com a Scarpa D'Oro 2007 antes da partida, ainda fez o seu 1º gol na temporada, assim definido pela Gazzetta dello Sport: "penetrazione, dribbling su Bertotto e fendente imparabile. Una firma d'autore sulla vittoria" (na foto abaixo - Ansa - o gol em questão).
O tabellino da partida:
Roma: Doni; Cassetti, Mexes, Panucci, Tonetto; De Rossi, Aquilani (88' Juan), Taddei, Giuly (82' Brighi), Vucinic (59' Perrotta); Totti. All. Spalletti.
Siena: Manninger; Bertotto, Portanova, Loria, Grimi; Codrea (78' Jarolim), Vergassola, Galloppa (61' Locatelli); Frick (69' Corvia), Maccarone, De Ceglie. All. Mandorlini.
Gols: 17' Aquilani, 82' Giuly, 88' Totti.
Árbitro: D'Amato.
Cartões amarelos: Galloppa, Codrea e Cassetti.

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Você Sabia ...


* Que, com o retorno de Juventus (abaixo, em um dos amistosos da pré-temporada - La Presse), Genoa e Napoli, as equipes que disputam a Serie A nesta stagione totalizam 86 (mais 2 revogados) dos 105 títulos italianos já disputados?
* Que, dos 20 times da Serie A, 9 já venceram ao menos uma vez uma das 3 competições européias mais importantes?
* Que estes 9 clubes (Fiorentina, Internazionale, Juventus, Lazio, Milan, Napoli, Parma, Roma e Sampdoria) conquistaram 11 vezes a Coppa dei Campioni (atual Uefa Champions League), 10 vezes a Coppa U.E.F.A. e em 7 oportunidades a extinta Coppa delle Coppe?

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