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terça-feira, junho 10, 2008

Momento Panini - Enrico Chiesa


Neste dia 10, Enrico Chiesa anunciou il suo addio da Serie A depois de 380 partidas e 138 gols distribuídos em 16 temporadas, o que o faz o 28º canonniere più prolífico da história do campeonato italiano, ao lado de Filippo Inzaghi e logo a frente de Hernan Crespo.
Esses números são ainda mais impressionantes quando verificado que Chiesa nunca foi uma prima punta propriamente dita, mas sim um atacante habilidoso de raciocínio muito rápido que, embora tenha defendido equipes importantes, nunca teve oportunidade em qualquer das poderosas Internazionale, Juventus e Milan.
Nascido aos 29 de dezembro de 1970 em Genova, Chiesa começou sua história calcistica no Pontedecimo, uma squadra dilettantistica de um quartiere genovese homônimo, passando à Sampdoria em 1987, clube com o qual fez sua estréia na Serie A durante a temporada 1988/1989, quando entrou no lugar do centravanti Pradella em jogo disputado contra a Roma pela 25ª rodada.
Depois daquela presença isolada, Chiesa somente voltaria ao palcoscenico da Serie A em 1992 (figurinha à direita), após passagens por Teramo (Serie C2) e Chieti (Serie C1), sempre emprestado para adquirir experiência.
Naquela Sampdoria de Pagliuca, Vierchowod, Lombardo e Mancini, em sua 1ª temporada sem Vialli, Chiesa foi o principal dodicesimo, entrando em 14 partidas no decorrer da peleja, mas realizando apenas 1 tento em suas 26 aparições, até porque utilizado, principalmente, como esterno di centrocampo.
A temporada 1993/1994 foi a da explosão e a seguinte a da consagração: sempre emprestado pela Samp, Chiesa fez 14 gols na primeira com o Modena na Serie B e novamente 14 na segunda, agora defendendo a Cremonese já na Serie A.
De volta à casa madre, aproveitando as assistências de Evani e Seedorf, Chiesa fez 22 gols na temporada 1995/1996, alcançando a incrível média de 0,81 tentos por partida e chegando à Azzurra, convocado pelo então c.t. Arrigo Sacchi.
Assim, logo em seu esordio com a maglia azzurra, contra a Bélgica em 29 de maio de 1996 na 'sua' Cremona, Chiesa estufou as redes e ainda acertou uma bola na trave.
Convocado para a Euro 96, Chiesa ainda marcou o tento italiano na derrota para a República Tcheca por 2 x 1 (com Nedved, então um jogador pouco conhecido, marcando o 1º dos tchecos), chegando a excelente média de 1 gol por presença no selecionado treinado por Sacchi.
Contratado a peso de ouro pelo Parma (custou 18 miliardi, se tornando a contratação mais cara, à época, da sociedade emiliana), Chiesa formou uma excelente dupla com o argentino Crespo na melhor equipe crociata de todos os tempos, vice-campeã da Serie A na temporada 1996/1997 a 2 pontos da Juventus de Zidane, Deschamps e Vieri.
Foram outras duas stagioni no Parma, com o ápice nas conquistas da Coppa Italia da temporada 1998/1999 e da Copa U.E.F.A. da mesma época, até a transferência a Fiorentina, che puntava allo scudetto, em 1999.
Jogador então com experiência em Copa do Mundo (participou das partidas contra Chile e Noruega no mundial francês, totalizando 7 gols e 17 aparições com a seleção italiana), Chiesa, tendo o argentino Batistuta como companheiro de ataque, se resignou a funcionar como assist man em sua 1ª temporada viola, mas, no campeonato 2000/2001, com a partida de Batigol à Roma, voltou a fazer 22 gols na Serie A, sua melhor marca de sempre, conquistando ainda a Coppa Italia.
Exímio cobrador de faltas e capaz de concluir, com muita qualidade, com ambos os pés, Chiesa permaneceu na Fiorentina para a stagione 2001/2002, não obstante os graves problemas financeiros atravessados pela sociedade.
Porém, quis o destino que, aos 20' do confronto casalingo contra o Venezia, válido ainda pela 5ª rodada, tendo já anotado 5 gols no campeonato, Chiesa sofresse uma seríssima contusão (rottura dei legamenti del ginocchio) que acabou por afastá-lo de todo o restante do campeonato, que terminou por rebaixar a Fiorentina, envolta em dívidas que redundaram na falência do clube.
Depois de uma passagem incolor pela Lazio (12 presenças e 2 gols), Chiesa aceitou desembarcar em Siena, onde a Robur acabava de ser promovida, pela 1ª vez, à Serie A.
Com a equipe bianconera da Toscana foram 5 temporadas completas (a figurinha acima, à esquerda, é do campeonato 2007/2008), com 32 gols anotados em 129 presenças, o que o faz não somente o cannoniere histórico do clube, mas também o alfiere na Serie A.
Ídolo indiscusso da torcida senese, Chiesa vai agora, aos 37 anos, desfilar seu talento no Figline, squadra de Florença recém-promovida na Serie C2, para, depois, buscar uma carreira de treinador ou dirigente.

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