O Jogo Da TV (Parte II) - Palermo x Napoli

Depois de 5 empates consecutivos, o Palermo voltou a vencer pela Serie A, o que não ocorria desde 26 de setembro último, quando o time siciliano bateu o Milan de Ancelotti por 2 x 1 no Renzo Barbera em partida válida pela 5ª giornata.

Agora, pela 12ª rodada, o Palermo voltou a vencer por 2 x 1, desta vez sobre o Napoli de Edy Reja, em una bella partita tra due formazioni che si sono battute per vincere e che hanno divertito il pubblico.

Aproveitando as ausências de Guana e Migliaccio no meio e dos também titulares Amauri e Miccoli no ataque palermitano, o Napoli começou melhor, lutando su ogni pallone e criando boas oportunidades com Hamsik aos 5' e com o argentino Lavezzi aos 10'.

Na equipe siciliana, o 1º destaque foi, assim, o goleiro Fontana que, não obstante seus mais de 40 anos, tem se mostrado em excelente forma (nunca é demais lembrar que o titular do Palermo deveria ser o jovem Agliardi, durante muito tempo goleiro da Under 21 italiana) e teve que fazer defesas estrepitosas.

La partita è bella e le occasioni fioccano, mas o 1º tempo terminou como começou - 0 x 0!

O Palermo forza più la mano no início da etapa derradeira, mas foi o Napoli que abriu o placar quando Lavezzi cruzou e Bogliacino cabeceou no canto oposto do goleiro Fontana (foto do alto - Ansa).
O meia uruguaio, que está no clube partenopeo desde a Serie C1, nem pode comemorar, vez que levou uma botinada do zagueiro Zaccardo na hora da cabeçada e teve que imediatamente se submeter a um curativo nasal.
Mas o restante da trupe de azul também teve muito pouco tempo de festejar: no minuto seguinte Colantuono trocou o lateral Capuano (à esquerda contra Garics - Ansa) pelo ala Pisano e no outro o guerreiro meia Tedesco empatou a partida com un pallonetto sensacional que batte Iezzo.
O resultado de empate pareceu não acontentar nenhuma das equipes e o ritmo da partida continuou muito alto, com algumas boas oportunidades se sucedendo até que o mesmo Giovanni Tedesco aproveitou um cruzamento do bom Brienza e, de joelho, empurrou a bola para virar a partida para o Palermo (foto abaixo - La Stampa).

O técnico Reja ainda tornou o Napoli mais ofensivo colocando o atacante Calaiò - nascido exatamente em Palermo - no lugar do defensor paraguaio Maldonado, bem como trocando Zalayeta por Sosa, mas, nonostante il disperato tentativo, o jogo acabou com a vitória siciliana.
O tabellino:

Palermo: Fontana; Zaccardo, Biava, Barzagli, Capuano (56' Pisano); Tedesco (73' Cassani), Fábio Simplício (84' Jankovic), Diana, Caserta; Brienza, Cavani. All. Colantuono.

Napoli: Iezzo; Contini (23' Maldonado) (74' Calaiò), Cannavaro, Domizzi; Gargano, Garics, Hamsik, Savino, Bogliacino; Lavezzi, Zalayeta (82' Sosa). All. Reja.

Gols: 55' Bogliacino, 57' Tedesco, 66' Tedesco.

Árbitro: Rosetti.

Cartões amarelos: Cannavaro, Maldonado, Lavezzi, Hamsik, Diana, Jankovic e Caserta.

O Jogo Da TV (Parte I) - Sampdoria x Empoli

Depois dos 3 x 0 infligidos ao Cagliari na rodada anterior, foi a vez do Empoli tomar os mesmos 3 x 0 da Sampdoria, que parece estar gostando deste placar dilatado, tanto de já o ter aplicado outras duas vezes na temporada.

E foi um 3 x 0 rotondo e meritato que bem espelhou uma partida jogada a senso único, com a Samp padrona integral do match.
Embora o time treinado por Luigi Cagni tenha terminado a partida com 61% de posse de bola e 56% de vantaggio territoriale, foram da Samp as únicas chances concretas de gol, sendo que a 1ª foi logo transformada em vantagem aos 5' do 1º tempo, quando, após cobrança de falta do capitano Volpi (onde toda a zaga toscana falhou), o meia uruguaio Giacomazzi tentou cortar se antecipando ao lateral blucerchiato Maggio e acabou jogando contra o próprio patrimônio (no alto a comemoração do gol - Sampdoria).
Enquanto o Empoli cozinhava o jogo tocando, sem qualquer incisividade, a bola de um lado para o outro do gramado, a Samp aproveitava para atacar, com grande objetividade, principalmente pelo lado direito do campo.

Assim, foi por lá que, com um Maggio em estado de graça, a Samp chegou facilmente ao 2 x 0 ainda na 1ª etapa: Sammarco serviu o lateral doriano in splendida azione in velocità e o ala encontrou Montella no meio da área, que só teve o trabalho de escorar a pelota para o fundo das redes (foto à esquerda, no alto - La Presse).

Antes das equipes irem para os vestiários, L'Aeroplanino quase ampliou para 3 x 0 com um belíssimo pallonetto que acabou nas mãos do goleiro Bassi.
Para a 2ª etapa o Empoli voltou com o habilidoso Giovinco no lugar de Marianini, com Cagni ainda tentando as cartadas Abate e Volpato (audaciosamente nos lugares dos zagueiros Piccolo e Vanigli), mas com um Vannucchi pouco presente, o goleiro Castellazzi não teve quase trabalho.
Méritos, também, para o técnico Mazzarri, que determinou fosse feita uma marcação toda especial no baixinho Giovinco e conseguiu obstruir a construção do jogo toscano.
No final, glória também para o meia Sammarco, que aproveitou um tocco di tacco de Caracciolo (foto da direita - Sampdoria) para fazer 3 x 0!
Eis o tabellino da gara que abriu a 12ª giornata:

Sampdoria: Castellazzi; Campagnaro (87' Lucchini), Sala, Gastaldello; Volpi, Franceschini, Maggio, Ziegler, Sammarco; Montella (78' Caracciolo), Bellucci (89' Kalu). All. Mazzarri.

Empoli: Bassi; Raggi, Vanigli (57' Abate), Piccolo (69' Volpato); Antonini, Giacomazzi, Moro, Tosto, Vannucchi; Marianini (46' Giovinco), Pozzi. All. Cagni.

Gols: 5' Giacomazzi (contra), 40' Montella, 89' Sammarco.

Árbitro: Palanca.

Cartões amarelos: Pozzi, Vannucchi, Vanigli, Bellucci e Caracciolo.

Match Clou - 12ª Rodada 2007/2008

O 'Match Clou' desta 12ª rodada da Serie A 2007/2008 envolve duas equipes que venceram durante a semana seus compromissos na Uefa Champions League, mas que estão em situações totalmente díspares no campeonato italiano.

Enquanto a Internazionale lidera de forma invicta a Serie A com 7 vitórias e 4 empates, totalizando 25 pontos, a Lazio ocupa apenas a 15ª colocação, com 10 pontos frutos de míseros 2 sucessos, 4 empates e 5 derrotas!
Porém, foi por causa de uma derrota frente a Lazio que a Inter viu o scudetto da temporada 2001/2002 fugir de suas mãos, ao perder por 4 x 2 na última partida de Ronaldo com a camisa nerazzurra.

Mas a rivalidade recente entre Internazionale e Lazio já vinha se consolidando há tempos e teve seu apogeu quando as equipes decidiram a Copa U.E.F.A. de 1998, quando Ronaldo & Cia. venceram por 3 x 0!

Para completar o quadro, foram inúmeras as transações de calciomercato entre estas equipes nos últimos anos, envolvendo nomes dos quilates de César, Conceição, Crespo, Favalli, Mihajlovic, Simeone, Stankovic e Vieri.

Aliás, se Crespo e Stankovic não irão participar do confronto deste domingo, o antigo laziale César (à esquerda - Inter) está confirmado no meio de campo da Inter, onde deverá ser acompanhado de Javier Zanetti, Cambiasso e Dacourt.

São também vários os ex romanistas no elenco da Inter, inclusive os defensores Chivu e Samuel (abaixo - Inter), que deverão compor a defesa ao lado de Cordoba e Maicon, com Júlio César confirmado na meta nerazzurra.

Na frente, o treinador Roberto Mancini (também ex jogador e treinador da Lazio) deverá lançar o argentino Cruz ao lado do sueco Ibrahimovic, sendo que Adriano, para variar, sequer foi convocado para a partida.

Na Lazio, o técnico Delio Rossi não tem a mesma qualidade e nem a mesma profundidade de elenco, estando com vários problemas para montar a equipe, já que Diakhite, Del Nero, Mauri, Siviglia, Pandev e Zauri estão contundidos e os meias Mudingayi e Mutarelli estão suspensos.

Assim, todos os 18 jogadores da rosa disponíveis foram convocados para o jogo, sendo que o esquema 4-4-2 deve ser preenchido com: Ballotta; Behrami, Stendardo, Cribari e Kolarov; Firmani, Ledesma, Manfredini e Meghni; Rocchi (abaixo, à direita - La Presse) e Makinwa.
O retrospecto, em Milão, indica 34 vitórias dos donos da casa, 23 empates e apenas 7 vitórias dos visitantes, que fizeram 55 gols e sofreram... 125!

Efetivamente, o confronto costuma ser marcado por muitos gols, tanto que na temporada passada terminou 4 x 3 (tripletta de Crespo e gol de Materazzi para a Inter, enquanto Pandev, Mutarelli e Ledesma fizeram os tentos da equipe de Roma, que chegou a abrir 2 x 0 no marcador) e na 2005/2006 3 x 1 (doppietta de Recoba e gols de Figo e Pandev).
Com gols do chileno Salas, do atual treinador nerazzurro Mancini, do tcheco Nedved e uma doppietta do português Conceição, a Lazio derrotou a Inter por 5 x 3 em 18 de outubro de 1998, que resta o último sucesso biancocelesti em Milão - os gols da Inter foram anotados pelo holandês Winter e por Ventola (2).

O confronto também é marcado por goleadas portentosas, como os 8 x 1 e os 7 x 0 impostos pela Inter, respectivamente, em 1934 e 1961.

L'Enigma

Depois do grande Sivori (vide link no final do post), a 'L'Enigma' traz um jogador hodierno para ter sua identidade revelada pelos leitores do Calcio Serie A.

Portanto, quem é o jogador da foto ao lado (Pegaso)?

Dica: é um exímio cobrador de infrações.

Na quarta-feira os acertadores!

Mais uma rodada da Serie A ocorre no final de semana

A dodicesima rodada da Serie A 2007/2008 começa no sábado, às 15h00 de Brasília, com o jogo Sampdoria x Empoli, que terá transmissão da ESPN Internacional e da RAI.

Ainda sem o genietto Cassano, o treinador blucerchiato Walter Mazzari ainda terá que administrar as ausências dos meias Delvecchio e Palombo, o que deverá sobrecarregar o capitano Volpi (à direita - Sampdoria), confirmado na regia do time de Gênova.

Mais tarde, a partir das 17h30, o clássico sulista Palermo x Napoli é a atração na ESPN Brasil, RAI e TV Esporte Interativo.

O técnico Colantuono terá vários problemas para escalar a equipe da Sicília, vez que o brasileiro Amauri e o meia Guana estão squalificati, enquanto Bresciano, Miccoli e Migliaccio apresentam problemas físicos.

As notícias em Nápoles são mais reconfortantes, já que o atacante Lavezzi, que corria il rischio di saltare la partita, irá para a partida e o único indisponível é o meia Blasi, que deverá ser substituído pelo uruguaio Bogliacino.

No domingo, Roma x Cagliari fecha a rodada às no mesmo horário com transmissão da ESPN Internacional, RAI e TV Esporte Interativo, enquanto às 12h00 ocorrem os demais encontros: Atalanta x Milan no Atleti Azzurri D'Italia, com a possível volta de Ronaldo aos gramados e com o argentino Tissone (à esquerda - Cerescioli) confirmado no meio de campo bergamasco (transmissão da ESPN Brasil e da TV Esporte Interativo); Fiorentina x Udinese no Artemio Franchi di Firenze; Internazionale x Lazio no Giuseppe Meazza (ESPN Internacional e RAI prometem a partida); Parma x Juventus no Ennio Tardini; Reggina x Genoa no Oreste Granillo; Siena x Livorno no Artemio Franchi di Siena e Torino x Catania no Olimpico de Turim.

A Itália Na Europa

Foi uma semana excepcional para as squadre italianas na Europa, com 4 vitórias e 1 empate, totalizando 17 gols a favor e apenas 6 contra.
A vitória mais retumbante foi também a menos convicente quando, em Donetsk, o Milan fez 3 x 0 no local Shakhtar, do italiano Cristiano Lucarelli.

Tudo somado, a equipe italiana mereceu a vitória, mas o Shakhtar soube ser perigoso e dominou o confronto durante um bom período sem, contudo, conseguir violar o gol defendido por Dida.
Na 2ª etapa, com Inzaghi no lugar de Gilardino (Ronaldo figurou no banco de reservas), o time rossonero decidiu a partida em apenas 7', primeiro com o atacante italiano, ao seu melhor estilo, aproveitando um lançamento de Pirlo 2' apenas após sua entrada em campo e em seguida com o brasileiro Kaká, que aproveitou uma assistência de Inzaghi para, con un colpo di biliardo (no alto - Ap), fazer 2 x 0.

No final, Kaká ainda serviu para Inzaghi fazer o 3º do Milan e o seu 2º particular, igualando-se ao alemão Gerd Müller como o maior artilheiro das competições européias de todos os tempos com 62 gols (importante registrar que o feito é controverso, vez que algumas estatísticas colocam Müller com 69 tentos).

Ainda na terça-feira, a Lazio deu um importante passo rumo à classificação para a fase seguinte da UCL ao devolver a derrota de 2 x 1 frente ao Werder Bremen da rodada anterior.
Apesar de atravessar um péssimo momento no campeonato italiano e estar com vários jogadores importantes no estaleiro, a Lazio foi para o intervalo tendo desperdiçado várias chances cristalinas de gol, tanto que apenas nos 10' iniciais Rocchi, Zauri e Stendardo tiveram boas oportunidades, mas não foram eficazes.

Na 2ª etapa, parecia que a má pontaria dos laziali iria persistir quando o goleiro Wiese defendeu o pênalti cobrado por Rocchi e cometido por Naldo em Meghni, mas, no rebote, o mesmo Rocchi empurrou a bola para o fundo das redes e deu a tranquilidade necessária para a equipe romana, que ampliou a vantagem com o mesmo Rocchi (acima - Ansa) assistido por um ótimo Meghni. No final, antes de ser expulso per doppia ammonizione, o brasileiro Diego ainda descontou para o clube alemão cobrando outra penalidade máxima.
Quem tomou um grande susto foi a Internazionale, que recebeu o CSKA Moskva e, com vários desfalques, viu-se logo em desvantagem de 2 gols, realizados pelos brasileiros Jô e Vágner Love (à direita contra Cordoba - Afp).

Talvez outra equipe qualquer entregasse os pontos, mas não a cínica Internazionale de Mancini que, 3' depois do 2º tento do clube russo, já havia empatado a partida com gols de Ibrahimovic e Cambiasso.

Na 2ª etapa, a coppia Cambiasso-Ibrahimovic voltou a funcionar e com mais um belo gol de cada um deles foi decretado o placar final: 4 x 2 e classificação praticamente assegurada.

Encerrando a participação italiana na Champions League na rodada, a Roma foi, mais uma vez sem Totti, até Lisboa enfrentar o Sporting (na foto abaixo, à esquerda, Cicinho contra o bom português Miguel Veloso - Ansa) e saiu na frente com uma belíssima conclusão de Cassetti.

Porém, una Lupa modesta sul piano tecnico sofreu a virada da boa equipe lusitana, com ambos os tentos sendo anotados pelo brasileiro Liedson, mas arrancou um empate che vale oro no derradeiro minuto da partida, quando o chileno Pizarro disparou um tiro meio despretensioso que foi desviado pelo zagueiro Anderson Polga e acabou vencendo o goleiro Tiago.
Agora, com 3 pontos de vantagem sobre o próprio Sporting, bastará a Roma derrotar o já eliminado Dynamo Kyiv na próxima rodada para assegurar a classificação antecipada à próxima etapa da Uefa Champions League.

Por fim, a Fiorentina, única representante italiana ainda disputando a Copa U.E.F.A., arrasou o sueco Elfsborg em ritmo de treino por 6 x 1, chegando ao 21º resultado útil consecutivo e ostentando outros números (como a melhor defesa da Serie A, com apenas 7 gols sofridos) que demonstram que a equipe viola é um time maduro e pronto para desafios maiores.
A partida, sem história, teve o placar construído por: Jorgensen aos 4'; Vieri (na última foto contra um adversário - Gazzetta dello Sport) aos 5'; Ishizaki (internacional sueco que já defendeu o Genoa) aos 41' (gol de honra do Elfsborg); Donadel aos 62'; Koldrup aos 65'; Jorgensen aos 78' e Di Carmine aos 88'.

Memorabilia - Liedholm

Nesta semana, mais precisamente no último dia 05, o futebol mundial perdeu um dos jogadores mais representativos da década de 1950, bem como um dos treinadores mais completos da história - Il Barone Nils Liedholm faleceu aos 85 anos em Cuccaro Monferrato (comuna no Piemonte), onde era proprietário de uma vinícula.

Liedholm nasceu na Suécia, mais precisamente em Valdemarsvik aos 8 de outubro de 1922, tendo começado sua carreira de meio campista refinado, dono de uma visão de jogo extraordinária e de um toque de bola perfeito no time da sua cidade, o Waldemarsviks IF, para prosseguí-la no IK Sleipner e depois no IFK Norrköping, até ser contratado pelo Milan na temporada 1949/1950 (na foto à direita - Gazzetta dello Sport - com a camisa rossonera com o scudetto sobre o peito), logo após ter conquistado a medalha de ouro nas Olímpiadas de 1948 em Londres.

Quando acertou sua transferência para a Itália, Liedholm procurou tranquilizar seu pai: "Em um ano ou no máximo dois eu retorno" - passou quase 60 anos no Bel Paese...

Estava formado o famoso Gre-No-Li, trio formado pelos suecos Gunnar Gren (contratado junto ao IFK Göteborg na mesma época), Gunnar Nordahl (que havia chegado no ano anterior) e pelo próprio Nils Liedholm (na foto abaixo os 3 em seqüência - Corriere della Sera) que marcou época no Milan.
Em sua temporada de estréia na Serie A, Liedholm fez logo 18 gols em 37 partidas (Nordhal anotou 35 nesta mesma temporada, até hoje record per il maggior numero di reti segnate in una stagione in Serie A!), porém, apesar do esquadrão rossonero de Milão ter alcançado a fantástica marca de 118 gols anotados (em 38 incontri, média de 3,1 por partida!), terminou o campeonato apenas no 2º lugar.
Mas na temporada seguinte, com Liedholm anotando 13 tentos em 31 partidas, Gren (que também era um interno) 9 em 36 jogos e Nordahl mais uma vez se sagrando capocannoniere da competição com 34 gols, o Milan conquistou seu 4º scudetto - o 1º a girone unico.

Já sem Gren (que se transferira à Fiorentina), mas ao lado dos danese Sörensen, do uruguaio Schiaffino e dos italianos Lorenzo Buffon (tio do atual goleiro da Juventus) e Cesare Maldini (pai de Paolo), Liedholm e Nordahl voltariam a vencer o título italiano na temporada 1954/1955, feito que Il Barone repetiria ainda em 1956/1957 e 1958/1959, este último já em companhia de José Altafini.
Liedholm, que encerrou a carreira em 1961 aos 39 anos, fez ao todo 359 partidas e 81 gols na Serie A (à direita contra o Bologna, sempre com a camisa do Milan - Corriere della Sera), conquistando ainda duas Coppe Latine (competição precursora da Copa dos Campeões disputada entre os vencedores dos campeonatos português, espanhol, francês e italiano entre 1949 e 1957).
Encerrada sua carreira agonistica, Liedholm se tornou um treinador de grande sucesso, tendo sido considerado recentemente, pela revista Guerin Sportivo, dentre os 20 migliori allenatori del dopoguerra.

Em mais de 30 anos como treinador, dirigiu as equipes do Milan, Verona, Monza, Varese, Fiorentina e Roma (entre 1973 e 1989 se alternou entre Milan e Roma, conquistando os campeonatos italianos de 1978/1979 com o clube de Milão e o de 1982/1983 com o da capital italiana, tendo Falcão no time).

Com a seleção sueca Liedholm ainda disputou a Copa do Mundo de 1958, tendo sido derrotado na final contra o Brasil de Pelé.

Considerado o mais importante jogador sueco da história (foi homenageado inclusive com um selo em 1999), Liedholm certa vez afirmou: "La mia partita migliore è stata la finale del '58 contro il Brasile"; ao que foi indagado: "Ma signor Liedholm, avete perso 5 a 2!"; para finalmente retrucar: "Sì, ma io sono uscito sull'1 a 0 per noi".

L'Enigma - La Soluzione

Primeiramente, meus sinceros agradecimentos a todos que passaram por aqui e parabenizaram o Calcio Serie A pelo seu 1º aniversário - realmente está sendo um desafio e, principalmente, um prazer indiscritível desenvolvê-lo!

Mas quem merece congratulações são, efetivamente, o JP, a Lady Cyntia e o Michel Costa, que elucidaram que o craque enigmático da semana é o ítalo-argentino Omar Sivori (nas fotos da esquerda em ação e da direita ao lado do também ex juventino Bettega, sempre Raisport), que será objeto de uma 'Memorabilia' em breve.
Aos 3, profundos conhecedores do Calcio e também blogueiros, meu muitíssimo obrigado!

Momento Panini - Mauro Germán Camoranesi

Mauro Germán Camoranesi se tornou, 40 anos após o brasiliano José Altafini (que era l'ultimo oriundo a vestire la maglia azzurra, vide para maiores informações http://calcioseriea.blogspot.com/2007/05/memorabilia-altafini.html), o 45º jogador proveniente de outro país a defender a temida Azzurra quando aceitou a convocação do então c.t. italiano Giovanni Trapattoni em 2003.

E mais, tendo se tornado um dos pilares do selecionado italiano, El Gaucho conquistou a Copa do Mundo de 2006 envergando a camisa azul da Itália, igualando ofeito de seus compatriotas Attilio Demaria, Enrico Guaita, Luisito Monti e Mumo Orsi (http://calcioseriea.blogspot.com/2007/01/memorabilia-orsi.html) - todos integrantes do grupo que venceu o Mundial de 1934.

Porém, dono de um caráter non certo pacato, a passagem de Camoranesi pela Azzurra tem sido marcada também por polêmicas.

Pudera, ainda em 2003 o ítalo-argentino disparou: "No soy un traidor, aún me siento cien porciento argentino. Sólo que es un asunto de fútbol, eso es todo".

Para ser ainda mais simpático, durante o Mundial da Alemanha, quando questionado porque não cantou o hino italiano antes da estréia da Azzurra contra Gana, afirmou :"Eu não conheço o hino italiano, mas os meus filhos sabem cantar. Na Copa do Mundo, decidi jogar com a camisa italiana e não faz sentido vocês me perguntarem se eu preferiria estar com a camisa da Argentina".

De qualquer maneira, utilizado seja por Trapattoni, seja por Lippi ou por Donadoni, Camoranesi já é o 2º oriundi que mais vestiu a camisa da Azzurra (32), estando bastante perto do recorde do também argentino de nascimento Orsi (35).

E pensar que este libriano (nascido no dia 04 de outubro de 1976) de Tandil chegou à Itália sem qualquer alarde...

Depois de um início de carreira sem maior destaque com passagens pelo Club Atlético Aldosivi, Santos Laguna (México), Montevideo Wanderers (Uruguai), Banfield e Cruz Azul (novamente México), El Tractor foi contratado pelo Verona em agosto de 2000 (a figurinha acima é referente a temporada 2000/2001).

Entrando no lugar do meia Italiano (atualmente no Chievo) aos 71' do jogo Verona x Lazio, Camoranesi fez sua estréia na Serie A no dia 22 de outubro de 2000, ocasião em que o ataque do time gialloblù foi formado pela dupla Gilardino-Mutu, com Bonazzoli entrando no lugar do 1º!

Na temporada seguinte o Hellas acabou rebaixado à Serie B, mas Camoranesi chamou a atenção dos dirigentes da poderosa Vecchia Signora, que visualizaram naquele meia de cruzamento fácil um válido substituto para Gianluca Zambrotta, as voltas com uma contusão séria.
Em Turim, sotto la guida di Marcello Lippi, Camoranesi logo conquistou uma maglia di titolare (jogou os 90' já na 1ª rodada da temporada 2002/2003, contra o Parma) e acabou por se tornar um dos pontos de referência da equipe bianconera, ocupando, preferencialmente, a ala destra.
Campeão italiano logo em sua temporada de estréia na Juve, fez também parte do grupo que teve os títulos de 2004/2005 e 2005/2006 revogados.

Il Mago di Tandil permaneceu, a contra-gosto, durante a campanha da Juventus na Serie B (a figurinha do alto, à esquerda, é referente a stagione 2006/2007) e, quando parecia certo seu adeus à cidade de Turim, renovou seu contrato até 2010.

Agora, de volta à Serie A, Camoranesi se mostrou mais uma vez fundamental ao mudar o destino do último Derby d'Italia, saindo do banco (voltava de contusão) para empatar a partida!

'B' Em Pílulas

* Em apenas uma rodada o Brescia desceu da 1ª para a 4ª colocação;

* E olha que a equipe treinada por Serse Cosmi sequer perdeu, mas empatou em 0 x 0 com o Bari no San Nicola;

* O novo líder isolado é o Albinoleffe, que massacrou a Triestina por 5 x 1 em Bergamo (à direita um lance da partida - Albinoleffe), com gols de Cellini (2), Cristiano, Madonna e Ferrari, com o tcheco Sedivec descontando para os visitantes;

* A 2ª posição é do também surpreendente Pisa, que derrotou o Vicenza, fora de casa, por 3 x 1, tentos dos estrangeiros Castillo (argentino), Kutuzov (bielorrusso) e Rajczi (húngaro);

* Aliás, Castillo é um dos artilheiros da Serie B ao lado de Cellini, do Albinoleffe, ambos com 10 tentos;

* O 3º posto é do Chievo, que goleou o Messina por 4 x 1, com mais um gol do brasileiro César, que chegou a 3 na temporada;

* Já Adailton desperdiçou um pênalti na vitória do Bologna sobre o Modena por 2 x 1 no Alberto Braglia;

* Com o ex-azzurro Stefano Fiore em campo, o Mantova foi derrotado pelo Rimini por 1 x 0, tento de Ricchiuti.

Panorama Da Rodada

Uma rodada tingida de viola! Afinal, ninguém se saiu melhor que a Fiorentina na 11ª giornata da Serie A 2007/2008, já que a equipe de Florença derrotou a Lazio em Roma por 1 x 0 (http://calcioseriea.blogspot.com/2007/11/o-jogo-da-tv-parte-i-lazio-x-fiorentina.html), enquanto os demais clubes ponteiros da tabela não conseguiram mais do que um empate: Inter e Juventus ficaram no 1 x 1 no posticipo (http://calcioseriea.blogspot.com/2007/11/o-jogo-da-tv-parte-iv-juventus-x.html) e a Roma foi surpreendida pelo bom Empoli no Carlo Castellani.

Aliás, La Lupa até que esteve bem perto de vencer: sem Totti, Panucci e De Rossi chegou a fazer 2 x 0 com o francês Giuly e com Brighi, este último aproveitando grande jogada de Mancini (à direita contra Marchisio - Giavannozzi), que conduziu brilhantemente a Roma por 60'. Porém, na última terça parte da partida, o meia Vannucchi e o jovem Giovinco (este aos 93') igualaram o marcador do confronto, que ainda teve nos goleiros Doni e Bassi protagonistas com grandes defesas.

Outro jogo que terminou 2 x 2 foi Parma x Siena, com o time da casa cedendo o empate também nos acréscimos quando o ex-romanista Galloppa acertou um belo chute de fora da área. Completaram o marcador: Corradi (P), De Ceglie (S) e Matteini (P).

A vitória mais retumbante da rodada foi a da Sampdoria, que foi à Sardenha e bateu o Cagliari por 3 x 0, resultado todo construído no 1º tempo com Volpi (à esquerda - Cannas), Caracciolo e Maggio. Na 2ª etapa o blucerchiato Pieri foi expulso, mas a equipe treinada por Giampaolo não teve ânimo para reagir, sendo o habilidoso Foggia l'unico a non arrendersi.

A boa Atalanta também venceu fora de casa e alcançou seu 10º resultado útil no campeonato com a vitória de 2 x 1 sobre o Catania, com uma doppietta do atacante Langella (abaixo um de seus gols - Ansa) e Spinesi diminuíndo já no final da partida.

Apesar da vitória e do capitano Doni ainda ter desperdiçado um pênalti, na verdade a equipe bergamasca não foi tão superior ao Catania de Baldini, que teve em Martinez e Mascara seus destaques.

O único 0 x 0 da rodada, além de Milan x Torino (http://calcioseriea.blogspot.com/2007/11/o-jogo-da-tv-parte-ii-milan-x-torino.html), aconteceu no Armando Picchi, onde os atacantes de Livorno e Udinese não conseguiram superar as defesas adversárias, apesar de terem sido criadas várias chances concretas.

Muita emoção e gols de montão aconteceram em Genoa x Palermo, terminado 3 x 3 (http://calcioseriea.blogspot.com/2007/11/o-jogo-da-tv-parte-iii-genoa-x-palermo.html).

Gols também aconteceram em Napoli x Reggina, que terminou 1 x 1 com o argentino Lavezzi (na foto mais abaixo em ação - Ap) anotando o gol partenopeo (que desperdiçou uma penalidade máxima com Calaiò) no último minuto regulamentar e assim impedindo o esordio com vitória de Ullivieri na panchina amaranto (o gol da equipe calabresa foi marcado por Vigiani).

Transcorridas 11 rodadas, a classificação da Serie A está assim: 1º Internazionale (25 pts); 2º Fiorentina (23); 3º Roma (22); 4º Juventus (21); 5º Udinese (19); 6º Atalanta (18); 7º Napoli (15); 8º Palermo (15); 9º Milan (14); 10º Catania (14); 11º Genoa (14); 12º Sampdoria (14); 13º Torino (12); 14º Parma (11); 15º Lazio (10); 16º Siena (9); 17º Cagliari (9); 18º Parma (9); 19º Livorno (6) e 20º Reggina (6).

O Jogo Da TV (Parte IV) - Juventus x Internazionale

Não foi o jogo mais emocionante da temporada, mas o primeiro Derby d'Italia disputado depois do escândalo Calciopoli também não foi uma gara deludente, tendo mantido um bom nível agonístico durante todos os 90'.
No final, 1 x 1 e um Roberto Mancini mais insatisfeito que o treinador bianconero Claudio Ranieri, para quem "per lo scudetto c'è anche la Juve".

Já seu colega nerazzurro se saiu com "avremmo dovuto essere più cinici sotto porta, avremmo meritato la vittoria" e preocupado com a lesão sofrida pelo português Figo, que irá se somar a Stankovic e Vieira como indisponíveis para o importante encontro contra o CSKA Moskva válido pela Uefa Champions League na próxima quarta-feira.

Mais uma vez sem Adriano, a Inter começou com um meio de campo ao mesmo tempo robusto e ágil, formado por Figo, Javier Zanetti, Cambiasso e César, com Cordoba e Samuel como centrais defensivos e Maicon e Chivu alas, enquanto Cruz e o ex di turno Ibrahimovic, muito vaiado pelos seus antigos tifosi (acima, uma das muitas faixas levadas com 'elogios' para o sueco - La Repubblica), como avantes.

Por sua vez, a Juve foi a campo no mesmo 4-4-2, tendo Grygera, Legrottaglie, Chiellini e Molinaro como defensores, Nocerino, Cristiano Zanetti, Palladino e Nedved como meias e Del Piero e Trezeguet na frente.
Os goleiros? Dois dos melhores do mundo: Júlio César e Buffon, é claro!

Com a bola rolando, a Juve começou melhor, mantendo um ritmo forte por todo o 1º tempo, graças principalmente ao meio de campo bastante compacto, onde se destacaram Cristiano Zanetti e Palladino.

Porém, apesar do claro domínio territorial bianconero (que chegou quase a 60% ao final da partida), os difensori interisti, muito seguros de suas próprias condições, não deixaram qualquer bola chegar a Trezegol, tornando inócuo o domínio do time de Ranieri.

Daí, a Inter resolveu reagir e Figo começou a aparecer mais no jogo, bem como o ala César - até então muito preso ao setor defensivo em razão das investidas de Palladino -, sendo que o brasileiro não conseguiu completar uma bela jogada do português aos 38'.

Foi l'antipasto del vantaggio interista obtido aos 41' ainda da etapa inicial: belíssimo lançamento de César para o domínio, ainda mais perfeito, do argentino Cruz que, ao tempo em que matou a bola no peito, já colocou a pelota à frente e entre os defensores Legrottaglie e Chiellini, só tendo o trabalho de tirar do alcance de Buffon e colocar no fundo das redes - Inter 1 x 0 (foto do alto à esquerda - La Repubblica)!

A Juventus, até então melhor em campo, sentiu o baque e quase permitiu que a Inter ampliasse o marcador ainda no 1º tempo com Ibrahimovic, e logo no início da 2ª etapa, quando Cambiasso chegou a estufar as redes após cobrança de falta de Chivu, mas em impedimento corretamente assinalado pelo árbitro Rocchi.

Após uma entrada violenta de Nedved (na foto da direita contra o Zanetti interista - La Presse) em Figo, Mancini colocou o zagueiro Burdisso no lugar do português, dando mostras de estar satisfeito com o resultado, além de Suazo no posto do El Jardinero Julio Cruz.

Já Ranieri colocou Iaquinta (saiu Nedved) e Camoranesi (por Del Piero), tornando la partita ainda mais aberta e fluída.

E a mossa juventina deu certo: depois de chances desperdiçadas por Trezeguet (aos 27') e Suazo (30'), eis que Camoranesi aproveitou uma assistência de Iaquinta para empatar a partida aos 32' do 2º tempo (na foto abaixo o tiro-gol do ítalo-argentino - La Repubblica).

Apenas para constar, jogado no tímido estádio Olimpico de Torino, o Derby d'Italia registrou 22.722 spettatori per un incasso di 689.582 euros.

Ficou assim:

Juventus: Buffon; Grygera (78' Zebina), Legrottaglie, Chiellini, Molinaro; Nocerino, C. Zanetti, Palladino, Nedved (61' Iaquinta); Del Piero (70' Camoranesi), Trezeguet. All. Ranieri.

Inter: Júlio César; Maicon, Cordoba, Samuel, Chivu; Cambiasso, J. Zanetti (86' Dacourt), César, Figo (62' Burdisso); Ibrahimovic, Cruz (65' Suazo). All. Mancini.

Gols: 41' Cruz, 77' Camoranesi.

Árbitro: Rocchi.
Cartões amarelos: Nocerino, Figo, Nedved e Burdisso.

O Jogo Da TV (Parte III) - Genoa x Palermo

Um jogaço! Assim foi Genoa x Palermo, repleto de emoções, terminado 3 x 3 e que ainda teve no veterano portiere rosanero Fontana um dos destaques.
Proposto bem mais ofensivamente que o Palermo (o Genoa começou com um 4-3-3, enquanto Colantuono escalou seus homens em um 4-4-2), a equipe rossoblù começou melhor e mais ativa, mas foi o time da Sicília que saiu na frente em descida de Fábio Simplício (que teve mais uma excelente atuação - e o Dunga convoca o Fernando, vulgou Menegazzo, do Bordeaux!) à linha de fundo e conclusão do uruguaio Cavani (abaixo contra o francês Konko - La Repubblica) para o fundo das redes logo aos 8'.
Daí, la reazione liguria pretendeu ser imediata, mas o trio Borriello-Leon-Sculli esbarrou nas belíssimas defesas de Fontana, que dos altos de seus 40 anos e 216 jogos pela Serie A com as camisas do Cesena, Bari, Atalanta, Napoli, Inter, Chievo e Palermo, fechou o gol a ponto de ser o melhor em campo (a título de ilustração, o Genoa chutou 23 vezes a gol, acertando 12 durante o jogo, enquanto o Palermo apenas 7, dos quais 4 foram no gol).

No 2º tempo, antes que Di Vaio entrasse no lugar de Sculli, mais uma vez Fontana impediu o gol de empate su un bolide di Juric, deviando in angolo.

Porém, aos 14' saiu o tento que igualou as coisas no marcador em cobrança de falta, perfeita, do hondurenho Leon, também protagonista de uma atuação soberba!
Aí, foi a vez do Palermo ir à frente e Cavani clamou por uma penalidade máxima, que não houve e não foi marcada pelo árbitro Gervasoni, mas que levou o direttore sportivo rosanero Rino Foschi ao desespero e culminou com a sua expulsão.
Furado o bloqueio, o Genoa continuou em cima e o habilidoso Leon acabou conseguindo virar a partida aos 21', em uma bela incursão na área adversária.
Colantuono, então, trocou Diana por Brienza e Capuano por Pisano, enquanto Gasperini lançou Milanetto no lugar do brasileiro Fabiano, com o intuito de dar mais cadência ao meio de campo rossoblù.
Melhor para o técnico rosanero, ainda que de maneira inusitada: cruzamento de Fábio Simplício, cobrando falta, e gol de cabeça de ... Brienza - apenas 1,68 m!

Mas as emoções não pararam por aí: aos 82' Konko achou Borriello (acima contra Caserta - La Repubblica) dentro da área e o ex-rossonero só teve trabalho de tirar o arqueiro Fontana para fazer 3 x 2 para os donos da casa.
Acabou? Não, o Genoa não aprendeu a lição e, em mais uma cobrança de Simplício para dentro da área, o também brasileiro Amauri se antecipou a defesa genoana e empatou a partida, desta vez definitivamente, aos 91'!
O tabellino da sensacional partida:

Genoa: Rubinho; Konko, Bovo (77' Bega), Lucarelli; Paro, Juric, Fabiano (67' Milanetto), Rossi; Leon, Borriello, Sculli (51' Di Vaio). All. Gasperini (que renovou seu contrato até 2012 durante a semana).

Palermo: Fontana; Zaccardo, Biava, Barzagli, Capuano (73' Pisano); Guana, Fábio Simplício, Diana (70' Brienza), Caserta (85' Jankovic); Cavani, Amauri. All. Colantuono.

Gols: 8' Cavani, 59' Leon, 66' Leon, 76' Brienza, 82' Borriello, 91' Amauri.

Árbitro: Gervasoni.

Cartões amarelos: Borriello, Capuano, Milanetto, Paro, Amauri, Guana e Bega.