Entre sábado passado e esta quarta a Azzurra disputou mais 2 compromissos pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010 e acabou dando mais um belo passo rumo à Sud Africa.
E, embora não fossem compromissos fáceis, por muito pouco a Itália não deu um passo ainda mais longo, terminando a empreitada com 5 pontos de vantagem sobre a 2ª colocada do
Grupo 8 europeu.
No sábado, a Itália de Lippi (ao lado a formação inicial - Grazia Neri) foi visitar Montenegro e, atuando no 4-2-3-1 com Quagliarella, Di Natale e um mais avançado Pirlo alle spalle di Iaquinta, usou toda sua experiência para controlar o selecionado de Montenegro órfão de seu astro maior Vucinic e vencer por 2 x 0, com um gol a cada tempo.
Na 1ª etapa, coube a Pirlo, cobrando pênalti logo aos 11', abrir o marcador, enquanto o fato triste foi a grave contusão sofrida, sozinho, por Di Natale, que já aos 9' teve que dar lugar ao companheiro de clube Pepe.
No 2º tempo, foi um outro
ricambio que aumentou a vantagem italiana, com o
esordiente Pazzini completando para o fundo das redes (à esquerda o vôo do atacante
ex viola -
Grazia Neri) cruzamento do próprio Pepe.
Porém, vale ressaltar que, mais uma vez, não foi uma Itália encantadora que se apresentou em Pogdorica, estando muito mais para cínica do que para bela.
Sem Di Natale e jogando em casa (Bari), Lippi mandou a Itália no 4-2-1-3 para enfrentar a Irlanda de Trapattoni e Keane (ex Inter), com o tridente formado por Pepe, Iaquinta e Pazzini.
Mas, depois da estréia de aplauso, Pazzini ficou em campo apenas por 3', tempo suficiente para sofrer uma falta violenta de Kilbane e ser expulso após uma gomitata em O'Shea.
Porém, analisando o lance, fica evidente o erro do árbitro alemão Stark, pois Pazzini até pode ter subido com o cotovelo um pouco aberto, mas em momento algum fez qualquer movimento que pudesse ser interpretado como uma agressão a ensejar o
rosso direto e tão cedo.
De qualquer maneira, com um homem a menos, a Itália passou ao 4-4-1-1
d'emergenza, com De Rossi e Pirlo como
centrali bassi e Pepe e Brighi como
esterni alti, com Iaquinta solitário no ataque.
Ainda assim, aos 11', a Itália conseguiu largar na frente, com Iaquinta (acima sua comemoração - Ap) concluíndo para rede cruzamento de Grosso em seu, acredite, apenas 2º tento com a maglia azzurra - o 1º foi em plena Copa do Mundo de 2006 contra Gana.
O ex c.t. azzurro Trapattoni, então, inseriu mais um atacante em sua equipe para aproveitar a superioridade numérica, mas esbarrou em uma bem postada defesa, com Chiellini e Cannavaro perfeitos nas intervenções.
Em um interessante duelo tático, Lippi trocou Pirlo por Palombo e Pepe por Dossena de forma a ter a hegemonia no centrocampo, enquanto Trapattoni tirou Hunt, seu melhor jogador, da esquerda e o passou para a direita, de forma a conter as descidas de Grosso, que vinha sendo a melhor alternativa italiana.
E, quando tudo indicava que a Itália iria conseguir segurar a heróica vitória, eis que o até então invisibile Keane aproveitou um cruzamento na área e empatou a partida aos 43' do 2º tempo, diminuindo um pouco a vantagem italiana nas eliminatórias.
Já a Under 21 de Casiraghi, em seu penúltimo teste antes dell'Europeo da categoria, disputou um amistoso em Kerkrade no último dia 31 contra uma Holanda com quattro fuoriquota e conseguiu um louvável empate em 1 x 1, gols dos meias De Jong e Giovinco no 1º tempo e destaque para a boa estréia do lateral Santon.
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