Prosseguindo nas homenagens ao centenário da Atalanta, a 'Momento Panini' desta semana aborda a carreira do
miglior cannoniere di sempre per i bergamaschi: Cristiano Doni!
E olha que o jogador de 34 anos (nascido em 1º de abril de 1973) sequer é atacante, mas sim um trequartista que em suas 6 temporadas com a Atalanta (sendo 4 na Serie A) somou a impressionante marca de 68 gols, um recorde motivo de grande orgulho para este romano de nascimento e bergamasco de coração.
Afinal, é na histórica cidade cujas origens remontam ao século XII antes de Cristo que Doni sempre exprimiu o melhor de sua forma, apesar de ter passado por várias outras equipes em sua carreira.
Cresciuto nella primavera del Modena, Doni só fez sua estréia como profissional no Rimini, na Serie C2 (a 4ª divisão italiana) durante a temporada 1992/1993.
Daí, depois de uma stagione na Pistoiese, Doni foi contratado pelo tradicional Bologna, então relegado à Serie C1, com o qual obteve, primeiramente, a promoção à Serie B e, logo na temporada seguinte, a promoção à máxima divisão do Calcio.
Mas ainda não seria a hora de Doni desfilar nos palcos da Serie A, vez que o habilidoso meia foi cedido, no verão de 1996, ao Brescia, com o qual disputou mais uma temporada na Serie B e, outra vez, obteve o passaporte à Serie A com o título da 2ª divisão do futebol peninsular.
Aí sim, aos 24 anos, Cristiano Doni fez seu esordio no campeonato mais belo do mundo entrando, aos 83', no lugar do israelense Banin no match que também marcou a estréia de Ronaldo no futebol italiano - Internazionale 2 x 1 Brescia em 31 de agosto de 1998.
Ao final da temporada 1997/1998 (figurinha ao alto), ainda que ao lado de jogadores valorosos como o tetracampeão Pirlo, os irmãos Filippini, o ala Diana, o zagueiro Adani e os atacantes Bonazzoli e Hübner, Doni não conseguiu impedir o descenso do clube rondinelle.
Portanto, depois de apenas 20 jogos e 1 gol, Doni voltou à Serie B, onde vestiria pela 1ª vez a
maglia nerazzurra da Atalanta.
Efetivamente, as duas primeiras temporadas de Doni com a Atalanta foram na Serie B, sendo que na 2ª, muito por causa dos 14 gols marcados pelo trequartista, o clube do presidente Ivan Ruggeri foi promovido à A.
Então, Maradoni viveu duas stagioni sensacionais, tendo realizado 16 gols no campeonato 2001/2002, que valeram ao meia a chamada para a Azzurra, com a qual estreou em novembro de 2001 em amistoso disputado contra o Japão e totaliza 7 partidas e 1 gol, incluindo participação na Copa do Mundo de 2002.
Em 2003, com a 15ª colocação obtida pela Atalanta (e conseqüente rebaixamento à Serie B), Doni seguiu para Gênova, onde foi defender a Sampdoria.
Porém, sem respirar o ar de Bergamo Doni não conseguiu repetir as ótimas atuações e anotou apenas 6 gols nos 2 campeonatos disputados com a Sampdoria, sendo, em seguida, cedido ao Mallorca, com o qual disputou, também sem maior sucesso, a Liga 2005/2006.
O retorno às manchetes se deu com a volta à Atalanta, com a qual disputou um excelente campeonato 2006/2007 (figurinha do alto, à esquerda), realizando 13 gols em apenas 26 partidas, tendo ainda obtido o 3º lugar na corrida ao Guerin d'Oro como melhor jogador da temporada.
Agora, preocupados com uma possível nova partenza de seu ídolo, a torcida da Atalanta lançou a campanha senza Doni non ti abboni, em referência a venda de carnês (abbonamenti) para a temporada 2007/2008.
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