Memorabilia - Bedin
O Mago Helenio Herrera, precisando de um substituto para o vitorioso Carlo Tagnin na Grande Inter dos anos 1960, chegou a testar Domenghini e Peirò na posição, mas acabou optando por um ragazzino das categorias de base do clube dotado de grande velocidade.
E, assim, Gianfranco Bedin trocou a área adversária para se tornar um dos maiores intérpretes del numero 4 na Itália pós-guerra.
Nascido aos 24 de julho de 1945 em San Donà di Piave, na província de Veneza, Bedin cresceu na própria Inter e de lá só saiu em 1974 após disputar mais de 300 partidas com a camisa nerazzurra (ao lado - Inter), conquistando 3 títulos italianos, uma Coppa dei Campioni e outra Intercontinentale.
Nascido aos 24 de julho de 1945 em San Donà di Piave, na província de Veneza, Bedin cresceu na própria Inter e de lá só saiu em 1974 após disputar mais de 300 partidas com a camisa nerazzurra (ao lado - Inter), conquistando 3 títulos italianos, uma Coppa dei Campioni e outra Intercontinentale.
Jogador de grande dinamismo, o próprio Bedin definiu seu lavoraccio em uma entrevista ao site Storie di Calcio: "Per forza, quarantanni fa il mediano era il marcatore della mezz'ala avversaria, il giocatore più forte, con il compito di annullarlo".
Efetivamente, Bedin não teve vida fácil, carregando o cômputo de marcar durante sua carreira jogadores do calibre de Eusébio, Di Stefano, Sivori, Pelé, Neeskens e ... Rivera, para ele um duelo especial.
Apesar da difícil missão, Bedin foi um jogador extremamente leal, não tendo recebido, em sua longa carreira, nenhum cartão vermelho per gioco duro.
Muito forte fisicamente, Bedin (ao lado defendendo a Beneamata - Inter) tinha como características principais um apurado senso de antecipação e um fôlego invejável, que o permitia grudar quase como um carrapato no principal jogador adversário, anulando-o como instruído por Herrera.
Bom arrematador, Bedin ainda realizou cerca de 30 gols em sua carreira, 5 apenas no campionato 1965/1966.
Em 1974, aos 29 anos, Bedin se transferiu à Sampdoria, clube que defendeu por 4 temporadas, sendo 3 na Serie A (abaixo, na temporada 1976/1977, Bedin é o 2º agachado da esquerda para à direita - Lippi é o último em pé - Panini).
Antes de encerrar sua carreira em 1981 no Rondinella, Bedin ainda defendeu Varese e Livorno.
Na Azzurra, esse mediano fez sua estréia em 18 de junho de 1966 na vitória sobre a Áustria por 1 x 0, mas só voltou a defender a Nazionale novamente 5 anos depois, em nova partida contra a Áustria em 1971.
Ao todo, Bedin defendeu a seleção italiana em 6 ocasiões, sendo a última em amistoso contra a Bulgária em 21 de junho de 1972.
Atualmente, Bedin continua ligado à Internazionale, exercendo as funções de observador e talent scout, sempre atento a alguns valores do ruolo di mediano: "Il rispetto, la correttezza, l'educazione, la lealtà, l'amicizia, il gruppo".
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