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sábado, abril 24, 2010

Rodada tem novo teste para líder


A capolista Roma, realmente, não tem vida nada fácil - depois de vencer a Lazio no Derby della Capitale na última rodada, neste domingo vai ter que encarar a 4ª colocada Sampdoria no 'Match Clou' desta 35ª giornata, com cobertura da ESPN Brasil e da RAI a partir das 15h45.
Já a Inter, que está apenas 1 ponto atrás da Lupa Capitolina, tem um compromisso teoricamente mais fácil neste sábado, vez que recebe a Atalanta no Giuseppe Meazza às 13h00 (sempre horário de Brasília), com transmissão, ao vivo, da ESPN Brasil, SporTV2 e RAI.
Apesar do decisivo confronto contra o Barcelona estar marcado para a próxima quarta-feira, Mourinho parece propenso a poupar apenas os zagueiros Lúcio e Samuel e o meia Cambiasso, devendo escalar, desde o início, Sneijder, Eto'o e Milito, até porque Balotelli, que deveria partir como titular, foi afastado do grupo nerazzurro depois da confusão que arrumou na terça-feira pela UCL.
Ainda no sábado, com início marcado para as 15h45, o Palermo, 5º colocado, recebe o Milan em confronto que terá transmissão da ESPN, ESPN HD, SporTV, RAI e RedeTV!.
Com muitos problemas, especialmente na defesa (Abate, Favalli, Kaladze, Nesta e Onyewu estão lesionados, enquanto Bonera cumprirá suspensão), Leonardo deverá postar o lateral Oddo ao lado de Thiago Silva na zaga, com Zambrotta e Antonini como laterais.
No meio de campo, sem Ambrosini e Flamini, Gattuso deve aparecer ao lado de Pirlo e Seedorf, com Mancini, Huntelaar e Ronaldinho no ataque.
Pelo Palermo, Delio Rossi tem menos problemas, vez que apenas o zagueiro Goian está suspenso e os meias Bresciano e Fábio Simplício entregues ao departamento médico, devendo manter a equipe no 4-3-1-2 com Pastore servindo os rápidos Miccoli e Hernandez (mais acima - Getty Images).
No domingo, às 10h00, as opções serão Fiorentina x Chievo (ESPN Brasil) e Juventus x Bari (ESPN, SporTV e RAI).
Se em Florença o brasileiro Keirrison deve partir do banco (mas o zagueiro Felipe e o atacante De Paula estão cotados para começar jogando), em Turim Diego deve aparecer com o cômputo de servir a dupla Iaquinta-Del Piero.
Ainda buscando uma vaga nas próximas competições européias, é bom lembrar que a Juventus foi atropelada por um ótimo Bari no girone d'andata, quando o ex Almiron (acima, à esquerda - Getty Images) marcou um dos gols da vitória por 3 x 1.
Completam a rodada, sempre no horário das 10h00: Bologna x Parma; Genoa x Lazio; Livorno x Catania; Napoli x Cagliari e Udinese x Siena.
Um ótimo final de semana para todos!

sexta-feira, abril 23, 2010

A Itália Nos Mundiais - 1974


Vice-campeã mundial na edição anterior, a Itália chegou a Copa do Mundo de 1974, disputada na Alemanha Ocidental entre os dias 13 de junho e 7 de julho, como uma das favoritas.
Afinal, ainda sob o comando de Ferrucio Valcareggi, a Azzurra passara pelas Eliminatórias sem qualquer dificuldade e trazia na bagagem uma invencibilidade de 15 partidas, sendo que sequer levara um único gol nos últimos 12 encontros, incluindo jogos amistosos realizados contra o Brasil (vitória por 2 x 0 em Roma), a Inglaterra (sucessos por 2 x 0 em Turim e por 1 x 0 no Wembley Stadium) e, no último compromisso antes da viagem, contra a própria Alemanha Ocidental (empate em 0 x 0 em Roma).
Ademais, o grupo (ao lado a foto oficial tirada já em solo alemão - Guerin Sportivo) contava com a experiência de jogadores como Boninsegna, Burgnich, Facchetti, Mazzola, Riva e Rivera, todos remanescentes da aventura mexicana, aos quais se somaram talentos do quilate de Anastasi, Benetti, Capello, Causio, Chinaglia e Zoff (este último, ainda que reserva, também participante da comitiva que fora à Copa do Mundo de 1970).
Os 14 selecionados classificados dentre os 99 participantes das Eliminatórias, acrescidos da sede Alemanha Ocidental e do campione in carica Brasil, foram mais uma vez divididos em 4 grupos contendo 4 seleções cada, cabendo à Itália o Grupo D ao lado de Argentina, Haiti e Polônia.
A estréia italiana ocorreu precisamente no dia 15 de junho no Olympiastadion de Monaco di Baviera contra o inexpressivo Haiti, com Valcareggi escalando Burgnich como líbero e Capello ao lado da dupla Mazzola-Rivera no centrocampo e Chinaglia e Riva no ataque (acima - Guerin Sportivo - a formação inicial da Itália).
Porém, depois de um 1º tempo no qual a Itália atacou de forma reiterada (Riva, em entrevista posterior, declarou que "Quel portiere di Haiti, in tutta la sua carriera, si è divertito solo con me. Ha preso tutto. Almeno cinque occasioni in cui io già gridavo al gol"), coube, logo no início da 2ª etapa, ao robusto atacante Sanon interromper a invencibilidade de 1.143' de Zoff, abrindo o marcador para o Haiti em um contra-ataque rapidíssimo.
Evidentemente, o fantasma de uma nova Coréia do Norte prontamente se instalou na mente dos italianos, mas coube ao Golden Boy Rivera enterrá-lo ao empatar a partida minutos depois (ao lado a conclusão vincente - Guerin Sportivo), em mais uma jogada começada na direita com Mazzola, provavelmente o italiano mais em forma no Mundial.
Com o empate obtido prontamente, a Itália voltou a ter o controle integral da partida e, no final, venceu facilmente por 3 x 1, com os outros gols sendo marcados por Auguste (contra, desviando conclusão de Benetti) e Anastasi.
Mas nem tudo terminara bem, vez que o atacante Chinaglia, fresco campeão italiano com a Lazio e então capocannoniere da última Serie A, quando substituído por Anastasi, deixou o campo praguejando contra o c.t. azzurro.
O episódio só veio conturbar ainda mais a comitiva italiana, que passava longe de ser um grupo coeso e cuja comissão técnica já tinha que administrar insatisfeitos como o meia Juliano, para quem Valcareggi favorecia os jogadores degli squadroni del nord.
E foi sob esta atmosfera pesada que a Itália entrou em campo para enfrentar a Argentina no dia 19 de junho em Stuttgart, com Anastasi no posto do afastado Chinaglia como única alteração na formação inicial.
De qualquer forma, contra um adversário mais qualificado que os ingênuos caribenhos, foram evidenciados alguns limites daquela Itália, como a crise atlética de Rivera e a pouca mobilidade do ataque, onde Riva sequer era sombra daquele atacante devastante de 4 anos antes.
Não por menos, aquela partida, terminada 1 x 1 com gols de Houseman (acima, juntamente com Yazalde, Morini e Capello - Storie di Calcio) e Perfumo, contra, seria a última da dupla pela Itália.
Na última rodada, como a Argentina venceu o Haiti por 4 x 1, cabia aos italianos, em jogo disputado de forma concomitante, ao menos empatar com a já classificada Polônia (que vencera a Argentina por 3 x 2 e o Haiti por 7 x 0) para também assegurarem passagem à próxima fase.
Porém, campeões olímpicos de 1972 e responsáveis pela não ida da Inglaterra à Copa, a Polônia de Lato & Cia. se mostrou um adversário bastante complicado, contando ainda com a colaboração do árbitro alemão Weyland, que não viu um netto fallo da rigore su Anastasi logo no início da partida.
Para piorar, na parte final da 1ª etapa, Szarmach e Deyna marcaram e colocaram a Polônia em vantagem de 2 x 0 (acima, com o placar apontando a contagem, Spinosi duela com o atacante Gadocha - Guerin Sportivo).
Com Causio e Mazzola como esterni e Capello como centrale di centrocampo, Valcareggi ainda lançou Boninsegna no posto do perdoado, mas sempre inconsistente, Chinaglia, o que melhorou a proposta ofensiva italiana, que atacou insistentemente e teve, de forma efetiva, uma ótima chance com Facchetti (um dos precursores, juntamente com o brasileiro Nílton Santos, dos laterais modernos), mas só conseguiu diminuir a diferença aos 85', quando Capello controlou de peito antes de fuzilar o arqueiro Tomaszewski, que se tornaria um dos maiores goleiros de todos os tempos.
Com o resultado, a Itália acabou sendo superada pela Argentina no saldo de gols e teve que voltar mais cedo para casa, eliminada, como disse o então presidente da Federcalcio Artemio Franchi, pelo Haiti!
Abaixo, aliás, os gols da partida entre Itália e o selecionado do país caribenho:

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quarta-feira, abril 21, 2010

L'Enigma


Há menos de um mês do término da Serie A 2009/2010, a 35ª rodada movimentará o próximo final de semana, com destaque para o duplo confronto entre as cidades de Gênova e Roma.
E, com a Sampdoria na luta por uma das vagas na próxima Champions League, o compromisso da capolista Roma, ainda que no Olimpico, não se mostra fácil.
Até porque, envergando a camisa blucerchiata, estará Cassano, pronto para enfrentar seu ex clube mais uma vez.
Na temporada passada, que marcou o retorno de Cassano à Roma (na foto acima, o genietto entre Brighi e De Rossi - Getty Images), a vitória foi giallorossa por 2 x 0, com uma doppietta de Júlio Baptista (confira os gols acessando http://calcioseriea.blogspot.com/2009/01/o-jogo-da-tv-parte-ii-roma-x-sampdoria.html).
Portanto, a 'L'Enigma' quer saber: como vai terminar Roma x Sampdoria do próximo domingo?
Vale lembrar que o primeiro que palpitar o placar final do jogo somará 01 (ponto) neste que é o III Desafio Calcio Serie A e tem a seguinte classificação atualizada: 1º Leonardo Mafra (7 pts); 2º Michel Costa (6); 3º JP (5); 4º Pai e Raphael Zerlottini (3); 6º Afonso, Alcindo, Lucas e Tiago (2) e 10º Braitner Moreira, Cyntia, Eduardo Carvalho, Hugo Ribeiro, Marra e Sérgio André (1).
Boa sorte a todos e que seja um ótimo jogo!

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domingo, abril 18, 2010

Momento Panini - Marco Cassetti


Em semana de Derby della Capitale, vale a pena destacar a carreira do ala Marco Cassetti, decisivo no último confronto capitolino, vencido pela Roma por 1 x 0 em 06 de dezembro de 2009.
Nascido aos 29 de maio de 1977, o bresciano Cassetti começou sua carreira no modesto Lumezzane, então na Serie C2, mas fez sua estréia no Montichiari, pelo CND (Campionato Nazionale Dilettanti) da temporada 1996/1997.
Depois de outro campeonato com o time rossoblù (que por muito pouco não acabou promovido à Serie C2), o então meia de contenção retornou ao Lumezzane, chamado a casa madre para ocupar o posto lasciato libero pela transferência do atual laziale Brocchi ao Verona.
No ano 2000, depois de passar duas temporadas com o Lumezzane na Serie C1 (a 3ª divisão do Calcio), Cassetti foi individualizado pelo presidente do Verona Giambattista Pastorello como o substituto de ... Brocchi, então cedido à Internazionale.
Sob o comando de Perotti, Cassetti fez sua estréia na Serie A logo na 1ª rodada do campeonato 2000/2001 (a figurinha ao lado é referente a este temporada), defendendo o time gialloblù contra o Bari no San Nicola.
Porém, naquele Verona que tinha os vários Camoranesi, Gilardino, Mutu e Oddo, Cassetti acabou decepcionando, não só pelo necessário período de adaptação, mas também porque, quando começou a engrenar, sofreu uma contusão que lo ha bloccato sul più bello.
Dotado de grande grinta e de um físico granito (tem 1,87 m e 80 kg), foi no Verona que Cassetti pela primeira vez foi utilizado como, primeiramente, centrocampista di fascia e, em seguida, como lateral.
Definitivamente exploso na temporada 2002/2003, quando foi um dos destaques do campionato cadetto com o Verona, Cassetti se transferiu, em seguida, ao Lecce.
De volta à Serie A, Cassetti confirmou seu potenziale atletico sob o comando de Delio Rossi e, em 30 aparições, realizou 5 gols com aquele ótimo Lecce de, dentre outros, Amelia, Bojinov, Chevanton, Ledesma, Tonetto e Vucinic.
No campeonato seguinte (2004/2005), tendo o boemio Zeman como allenatore, Cassetti, definitivamente transformado em lateral direito, continuou sua crescita e, no dia 30 de março de 2005, fez sua estréia na Azzurra, chamado por Lippi para o amistoso disputado contra a Islândia, se tornando o primeiro leccese a defender a Nazionale.
A temporada 2005/2006 não foi das melhores nem para Cassetti e nem mesmo para o Lecce, que acabou rebaixado à Serie B, mas os dirigentes da Roma já estavam convencidos de suas qualidades e, assim, o contrataram para reforçar a Lupa Capitolina ao final do campeonato.
Inicialmente reserva de Panucci e depois tendo Cicinho como concorrente, Cassetti nunca foi uma unanimidade com Spalletti, embora, bastante utilizado (a figurinha acima é da stagione 2008/2009), tenha voltado à Azzurra em meados de 2008 (ao todo, Cassetti coleciona 5 presenças na seleção italiana principal).
Considerado deficiente no último passe, Cassetti, entretanto, tem se mostrado peça fundamental no esquema romanista de Ranieri, inclusive a ponto de, como já mencionado, marcado o decisivo gol no Derby disputado contra a Lazio pelo girone d'andata, completando, no meio da área, jogada por ele mesmo iniciada (no vídeo abaixo, é possível conferir o lance em questão).
Com o contrato in scadenza no próximo mês de junho, é bem possível que, em não renovando com a Roma, não faltem pretendentes a esse lateral dotado de um forte chute.

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