Momento Panini - Patrick Vieira
Nesta semana, o meia Patrick Vieira concretizou sua saída da Inter com destino ao Manchester City, onde, sob o comando de seu antigo allenatore Roberto Mancini, acredita que poderá jogar com maior continuidade e, assim, assegurar uma vaga no grupo francês que irá disputar a próxima Copa do Mundo na África do Sul.
Efetivamente, apesar de ser um dos jogadores mais titulados da atualidade (e até, quiçá, da história!), a verdade é que La Grande Saucisse nunca conseguiu ser unanimidade jogando na Itália, ao contrário do ocorrido em sua primeira passagem pela Inglaterra, sendo até hoje ídolo dos Gunners.
Patrick Donalé Vieira nasceu aos 23 de junho de 1976 em Dakar, capital do Senegal, mas mudou-se juntamente com sua família, aos 8 anos de idade, para a França, país que acabou adotando como pátria.
Efetivamente, apesar de ser um dos jogadores mais titulados da atualidade (e até, quiçá, da história!), a verdade é que La Grande Saucisse nunca conseguiu ser unanimidade jogando na Itália, ao contrário do ocorrido em sua primeira passagem pela Inglaterra, sendo até hoje ídolo dos Gunners.
Patrick Donalé Vieira nasceu aos 23 de junho de 1976 em Dakar, capital do Senegal, mas mudou-se juntamente com sua família, aos 8 anos de idade, para a França, país que acabou adotando como pátria.
Longilíneo (1,92 m por 82 kg), de passadas largas e elegantes, Vieira passou por alguns clubes menores até ser descoberto pelo antigo meia Luis Fernandez, que o levou para o Cannes, clube com o qual descobriu a Ligue 1.
Embora titular do meio de campo da equipe rouge et blanc, com a qual disputou até a Copa U.E.F.A. 1994/1995, não foi sem surpresa que o Milan anunciou a contratação de Vieira em 1995, então apenas um espoirs francês de 19 anos.
Fã do argentino Redondo, este milieu défensif muito inteligente, dotado de ótimo passe e grande visão de jogo, logicamente não conseguiu muito espaço no time rossonero treinado por Capello e que tinha Weah, Savicevic, Baggio e, especificamente, Albertini, Desailly, Eranio e o também giovane Ambrosini para a função de volante.
Embora titular do meio de campo da equipe rouge et blanc, com a qual disputou até a Copa U.E.F.A. 1994/1995, não foi sem surpresa que o Milan anunciou a contratação de Vieira em 1995, então apenas um espoirs francês de 19 anos.
Fã do argentino Redondo, este milieu défensif muito inteligente, dotado de ótimo passe e grande visão de jogo, logicamente não conseguiu muito espaço no time rossonero treinado por Capello e que tinha Weah, Savicevic, Baggio e, especificamente, Albertini, Desailly, Eranio e o também giovane Ambrosini para a função de volante.
Ainda assim, Vieira se sagrou campeão italiano da temporada 1995/1996, embora tenha entrado em campo apenas em duas ocasiões pela Serie A: em 31 de março de 1996, quando fez sua estréia como titular na vitória externa sobre o Piacenza por 2 x 0 e na rodada seguinte, a 29ª, no empate de 0 x 0 contra Lazio substituindo Albertini no decorrer da 2ª etapa.
Apesar de ter planos para o francesino, o Milan não se opôs ao assédio do Arsenal, que pagou cerca de £ 3,5 milhões pelo passe de Vieira em setembro de 1996.
O valor, considerável para uma promessa como o então jovem Vieira, acabou se mostrando um grande affare diante do que o francês fez nas 9 temporadas que passou em Highbury, coroadas com 3 títulos da Premier League, 4 da FA Cup e outros tantos da Community Shield.
Arsenè Wenger, seu treinador nos tempos dos Gunners, uma vez bem colocou que Vieira "possui uma força e um talento incrível, técnica e determinação que lhe garantem uma enorme influência dentro do gramado".
Apesar de tudo isso e de ter sido eleito em 6 ocasiões para o PFA Team Of The Year, Vieira notou que não era mais considerado imprescindível no Arsenal e, em 14 de julho de 2005, aceitou a oferta da Juventus para voltar à Itália.
Na Vecchia Signora, que pagou cerca de £ 18 milhões ao clube londrino, Vieira começou em grande estilo, se tornando rapidamente peça chave no centrocampo que Capello conduziu ao scudetto posteriormente assegnato all'Inter em razão do escândalo do Calciopoli (a figurinha mais ao alto é da temporada em questão, 2005/2006).
Porém, Vieira foi um dos juventini que não quis acompanhar a equipe bianconera na Serie B, preferindo passar à rival Internazionale, com a qual estreou na final da Supercoppa disputada em agosto de 2006 contra a Roma marcando logo uma doppietta.
Mas, mesmo sob o comando de Roberto Mancini, na Beneamata (a figurinha ao lado é da temporada 2008/2009) Vieira nunca conseguiu ser titular indiscutível, totalizando, no máximo, 20 presenças em uma temporada da Serie A, realmente muito pouco para quem almeja um posto de protagonista na próxima Copa do Mundo, competição que já conquistou em 1998.
Assim, tendo jogado apenas 681 minutos na atual Serie A, Vieira, de origem cabo-verdiana, resolveu buscar melhor sorte no ambicioso City, de forma a poder superar as atuais 107 presenças com a Equipe de France!
Marcadores: Panini
9 Comments:
Muito bom o resumo da carreira do Vieira, Rodolfo.
Não creio que seja uma grande baixa no esquema de Mourinho, afinal já está claramente na fase descendente da carreira e tenho sérias dúvidas que o desconcertante Domenech o leve ao Mundial.
Aquando da queda da Juventus na Série B, não fiquei com particular pena de ter visto Vieira sair, assim como Emerson. Já era uma dupla bastante 'espremida' e confirmou-se isso mesmo no seguimento da carreira de ambos.
Também sabia que Vieira era de origem cabo-verdiana. Se os actuais dirigentes da FPF estivessem no activo há 15 anos e Vieira teria jogado certamente por Portugal...
Abraços
PS: o cromo Panini esta época está muito interessante, com os títulos conquistados pelo jogador em questão. Óptima ideia.
Infelizmente, na Inter, Vieira não foi nem sombra do jogador de outrora. É certo que foi bastante prejudicado por seguidas lesões, mas a verdade é que seu alto salário não estava sendo justificado e ainda impedia a contratação de outro que pudesse chegar e resolver o problema.
Gostei de saber de sua saída para o City, mas reitero o que escrevi no post abaixo, ao constatar que o elenco interista precisa urgente de mais alguns reforças caso não queira oscilar num momento tão importante.
Abraços.
Prezados,
Pois é, apesar do Vieira ter conquistado títulos em todos os times que jogou (tirando o Cannes, ainda sim conduzido à Copa U.E.F.A.), parece que só os 'Gunners' realmente têm saudades dele.
Quanto ao elenco 'interista', realmente Moratti deverá trazer mais alguns reforços ainda este mês, pois o possível banco de hoje contra o Siena (com os vários Donati, Crisetig, Stevanovic, Arnautovic e Alibec) bem demonstra a necessidade de contratações.
Muitíssimo obrigado pelas participações!
Abraços,
Muito show o Momento Panini do Vieira.
A carreira dele FOI boa até sua saída da Madama.
Mesmo assim os bianconeris não sentem tanta saudade dele (como disse o queridíssimo Rodolfo só os Gunners sentem saudades dele).
Mas tá valendo.
Fabriani,
Muitíssimo obrigado!
Abraços,
Jamais vou me esquecer sua doppietta nessa incrível estreia pela supercopa!
Vieira chegou a Inter naquele que foi, certamente, o melhor mercado da equipe neste século, ao lado de nomes como Grosso, Crespo, Maicon, Maxwell e o principal deles: Zlatan Ibrahimovic!
Aos poucos o time montado pelo Mancini vai sendo desfeito...
A passagem do Vieira pela Inter não chegou a ser ruim, mas o custo benefício não foi satisfatório.
Trata-se de um jogador elegante, de toque de bola refinado e que joga sempre de cabeça erguida.
Guilherme,
Muito obrigado pela participação, estava com saudades do amigo!
Bem lembrado, vários dos escolhidos de Roberto Mancini estão deixando, aos poucos, a Inter.
Abraços,
Rodolfo, esclareça uma dúvida: ele é do Senegal ou de Cabo Verde? Abraço!
Daniel,
Muito obrigado pela visita! Patrick Vieira, efetivamente, nasceu em Dakar, no Senegal, mas é de ascendência cabo-verdiana.
Fique à vontade para participar sempre que quiser!
Abraços,
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