Memorabilia - Geovani
Em 1988, um Bologna recém-promovido da Serie B, mas audacioso, resolveu apostar em 2 chilenos (os atacantes Rubio e um imberbe Zamorano) e 1 finlandês (Aaltonen), preenchendo, desta forma, as vagas de estrangeiros com escolhas um tanto exóticas para a Serie A da época (pelo bem da verdade, Zamorano acabou emprestado ao St. Gallen da Suíça e para seu lugar foi contratado o zagueiro internacional belga Demol).
Foi um fracasso, tendo a equipe terminado na 14ª colocação (a última antes da zona do rebaixamento), com os atacantes Rubio e Aaltonen não tendo feito 1 único gol sequer (o finlandês ainda só participou de míseros 3 jogos).

Assim, para a temporada seguinte foi feita uma verdadeira revolução no elenco, com a dispensa dos 3 estrangeiros e contratados tantos outros - o zagueiro búlgaro Iliev, o atacante alemão Waas e o meia Geovani.
Dessas, a contratação de maior impacto foi a de Geovani (foto ao lado - Bellini), então titular da seleção brasileira comandada por Sebastião Lazaroni e eleito o melhor jogador brasileiro de 1988 (e o 3º melhor do continente).
Tamanha foi a repercussão que a cidade de Bologna viveu, como destacou a revista Guerin Sportivo, uma Geomania...

Tanto que Geovani (foto ao lado - Borsari) somente estreou na 3ª rodada da temporada 1989/1990, entrando no curso da partida disputada em Udine contra a Udinese, e somente obteve um posto de titular na 8ª rodada.
Ao final, foram 27 partidas, onde foi substituído em 11 e começou no banco em outras 9, tendo marcado apenas 2 gols, sendo 1 de pênalti.
A 8ª colocação obtida pela Bologna foi muito melhor que a da temporada anterior (assegurou ao time a participação na Copa U.E.F.A.), mas não garantiu a permanência do craque na Itália, que seguiu carreira na Alemanha, antes de retornar ao Brasil.
Assim, Geovani deixou nos torcedores do Bologna a impressão de ser "una specie de Mozart del calcio moderno" que não soube reger na velocidade esperada.
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