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terça-feira, janeiro 08, 2008

Momento Panini - Simone Barone


Um tetracampeão mundial low-profile. Assim é Simone Barone, um centrocampista centrale de alguma qualidade e muita quantidade, dono de um fôlego inesgotável e grande organizador de meio de campo.
Nascido em Nocera Inferiore - uma comuna na província de Salerno - aos 30 de abril de 1978, Barone começou sua carreira, entretanto, na região da Emilia-Romagna, onde se formou calcisticamente no Parma, clube com qual, entrando aos 90' no lugar de Crespo, fez sua estréia na Serie A no dia 04 de maio de 1997 em partida disputada em Bergamo contra a Atalanta e vencida por 2 x 1 pelos visitantes, gols de Lentini, do próprio Crespo e de Chiesa.
Porém, naquele Parma vice-campeão italiano, repleto de estrelas e treinado por Carlo Ancelotti, o jovem Simone Barone não teria lugar e o centrocampista foi emprestado ao Padova, na Serie C1, para a disputa da temporada 1998/1999.
Mais uma temporada emprestado ao Alzano Virescit (com o qual fez 28 partidas e 1 gol na Serie B) e Barone foi parar no ChievoVerona em 2000.
Com o time clivense, formando um centrocampo ao lado do esperto Corini e tendo o brasileiro Eriberto (na verdade, Luciano, como foi descoberto mais tarde) e o ítalo-marfinense Manfredini como alas, Barone centrou a promoção à Serie A logo na 1ª tentativa.
O que parecia um sonho virou realidade e, na principal divisão do Calcio (a figurinha no alto é exatamente da temporada 2001/2002), Barone foi um dos destaques do surpreendente Chievo do mister Luigi Del Neri, que fez muitos fãs no início da década.
As boas atuações daquele meia com bom passe fizeram com que o Parma o trouxesse de volta à Emilia-Romagna para a temporada 2002/2003.
E, naquele último Parma dos Tanzi, contando ainda com os brasileiros Adriano, Júnior e Taffarel (além dos vários Frey, Bonera, Bresciano, Brighi, Nakata, Rosina, Gilardino e Mutu!), Barone foi titular indiscutível na campanha que resultou no ótimo 5º lugar.
No campeonato seguinte, mais ou menos com o mesmo elenco, o Parma novamente chegou em 5º e Barone fez 4 gols em 33 partidas, alcançando a seleção italiana convocado pelo então c.t. azzurro Giovanni Trapattoni.
Tendo feito sua estréia na Azzurra no empate de 2 x 2 com a Repubblica Ceca em 18 de fevereiro de 2004, Barone foi cedido ao Palermo no calciomercato subseqüente.
Na Sicília, novamente jogando ao lado do Genio Corini, Barone alcançou a definitiva consagração, diventando uno dei migliori centrocampisti centrali di tutta Italia e sendo convocado por Lippi para a Copa do Mundo de 2006, onde foi campeão participando dos jogos contra a República Tcheca e também contra a Ucrânia.
Contratado, de forma surpreendente, pelo ambicioso e neopromosso Torino do presidente Cairo logo após o mundial da Alemanha, Barone naufragou juntamente com o time, escapando por pouco de voltar à Serie B em seu 1º campeonato em Turim (a figurinha acima é da temporada em questão - 2006/2007).
Porém, neste novo campeonato, tendo Corini mais uma vez ao seu lado, Barone novamente tem se destacado, a ponto de ter cogitada sua transferência à poderosa Internazionale ainda neste mês de janeiro.

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Na Última Vez ...

5 Comments:

At 12:07 AM, Blogger João Caniço said...

Nunca reparei muito neste jogador, talvez por nunca ter jogado em equipas de nomeada, mas para Lippi o ter convocado para o Mundial e pelos elogios que lhe fazes neste post deve mesmo ter qualidade.
Abraços

 
At 2:29 AM, Blogger Rodolfo Moura said...

JP,
Ou será que é por ele jogar no 'Toro' (rs)?
Na verdade, Barone é, como afirmei no 'post', um jogador 'low-profile' e efetivamente aparece pouco.
Abraços,

 
At 1:21 AM, Blogger João Caniço said...

Por acaso não Rodolfo, não sou assim muito 'anti-Toro', tenho mais o Inter como 'ódio de estimação' do que o Toro ;)
Eu lembro-me de ele ter entrado no Mundial no jogo com a Rep.Checa e pareceu-me efectivamente um jogador discreto, mas eficiente e prático.
Abraços

 
At 3:10 AM, Blogger Rodolfo Moura said...

JP,
Realmente. Infelizmente, com a má fase do Toro perdurando por já alguns anos, acho que a rivalidade saudável com a Juventus esfriou muito, tendo o foco mudado para o Milan ou Inter mesmo.
Acredito que apenas os torcedores do Torino é que continuam cultivando a rivalidade 'stracittadine'.
Abraços,
Abraços,

 
At 9:51 PM, Blogger João Caniço said...

É Rodolfo, também acredito que essa rivalidade seja actualmente muito mais 'alimentada' pelos adeptos do 'Toro' dos que os da 'Juve'. Eu, pessoalmente dá-me um enorme prazer derrotar o Inter... ;)
Abraços

 

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