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terça-feira, junho 05, 2007

Momento Panini - Eugenio Corini


Em uma temporada onde foi registrado o término das carreiras de diversos jogadores que marcaram a história do Calcio, é ótimo saber que Eugenio Corini trata a renovação de seu contrato com o Palermo.
Nascido em Bagnolo Mella (província de Brescia) aos 30 de julho de 1970, Corini é atualmente um dos jogadores em atividade mais representativos do futebol italiano, tendo transcorrido, até aqui, 20 temporadas pelos mais diversos estádios da Bota.
Logo identificado como grande talento, dono de um futebol elegante e ottimo construttore di gioco, foi o regista da Nazionale U21 entre 1988 e 1992 (29 presenças e o título europeu da categoria conquistado na Suécia), tendo sido contratado pela Juventus junto ao Brescia (onde começou sua carreira e disputou 3 campeonatos da Serie B) para a temporada 1990/1991 (a figurinha da direita é referente a stagione seguinte).
Com apenas 20 anos e o difícil ruolo di vice Baggio, quando giocava lo faceva bene, o problema é que Corini jogava pouco naquela Juve repleta de doppioni (Hässler-Di Canio, Schillaci-Casiraghi, ...).
Assim, depois de 2 campeonatos em Turim, quando colecionou suas primeiras 47 presenças na Serie A (seu esordio foi na partida Juventus 0 x 0 Lazio jogada em 21 de outubro de 1990) e 2 gols, Corini se transferiu à Sampdoria, onde permaneceu apenas na temporada 1992/1993.
Nesse interim, as boas atuações com a seleção olímpica italiana durante os jogos de Barcelona e um início de temporada muito promissor valeram a Il Genio sua 1ª convocação para o selecionado principal, onde, porém, não chegou a estrear.
Apesar de ter sido um dos destaques da equipe de Gênova no 7º lugar alcançado na Serie A, Corini se transferiu ao Napoli na temporada seguinte, onde figurou no, provavelmente, melhor time que o clube montou nos últimos anos ao lado dos vários Cannavaro, Ferrara, Bia, Pecchia, Bordin, Thern, Buso, Di Canio e Fonseca, todos comandados por Marcello Lippi.
Porém, a partir da temporada 1994/1995 começou, se é possível afirmar, o fim da 1ª parte da carreira de um dos mais promissores jogadores italianos de sua geração: iniciado o campeonato no Napoli, Corini se transferiu ao seu querido Brescia durante a temporada, tendo terminado a Serie A em último lugar com uma das piores campanhas de todos os tempos (apenas 2 sucessos, 6 empates e 26 derrotas!)
Daí, foram outros 2 campeonatos, um com o Piacenza e outro com o Verona, até o previsível retorno à Serie B com o time da região do Vêneto.
Quando tudo indicava que aquele meia molto preciso su tiri di punizione entraria para a história apenas como mais uma promessa non mantenuta, eis que o meia viveu una seconda giovinezza e foi o principal artífice do miracolo Chievo, portando o pequeno time de um quartiere de Verona à Serie A - tudo isto aos 31 anos!
Em um meio de campo formado pelos ágeis Eriberto (posteriormente Luciano) e Manfredini nas laterais, compondo a cancha com Perrotta, Corini fez sua melhor stagione na Serie A, realizando 9 gols em 30 partidas e levando o clube clivense à uma excepcional 5ª colocação.
Depois de outra excelente temporada sob o comando do treinador Del Neri, Corini aceitou o convite do polêmico presidente Zamparini e voltou à Serie B, desta vez para comandar o Palermo de volta à máxima divisão do Calcio depois de mais de 31 anos.
Assim, aos 34 anos Corini obteve mais uma histórica promoção à Serie A e, desde então, é o cervello del centrocampo rosanero, já tendo completado mais de 300 partidas na Serie A (na figurinha do alto à esquerda na temporada recém-encerrada).
Sua grande frustação persiste em nunca ter jogado pela Azzurra, não tendo sido feliz sequer quando convocado em 2002, mais de 9 anos depois da última vez que lembrado, pois se machucou na partida anterior a apresentação em Converciano.
Mas, nada retrata melhor este campione que as seguintes palavras de Pier Luigi Usai: "Quando lo si vede in campo vengono in mente i centrocampisti che giocavano a calcio tanto tempo fa, quelli che avevano il tempo di fermare la palla, alzare la testa e fare il passaggio preciso al compagno smarcato. Ora che il calcio è più veloce, Eugenio Corini riesce a fare le stesse cose con la stessa precisione e con la stessa eleganza che da sempre contraddistingue questo tipo di calciatore".

Na Última Vez ...

5 Comments:

At 11:38 PM, Anonymous Anônimo said...

OBRIGADA Rodolfo......!

 
At 10:08 AM, Anonymous Anônimo said...

No dia seguinte...
Eu confesso que só conheci o Corini no Chievo, lamentando muito não tê-lo notado jogar antes. Saber que ele jogou na Juve e na Sampdoria!... Na Juve não teria chance, mas na Samp, que disperdício para os 'blucerchiati'.
Me lembro bem de estar vendo Palermo Udinese na última rodada e que golaço de falta ele marcou. Mamma mia! Eu gosto de ver os gols de falta dele. Fã é fã!

 
At 11:37 AM, Blogger Rodolfo Moura said...

Cyntia,
Corini chegou muito cedo à Juve e enfrentou uma concorrência grande em um meio de campo forte, ainda mais por que na épocanão era praticado o rodízio que ocorre atualmente.
Na Samp ele teve maior espaço ao lado dos vários Lombardo, Jugovic, Serena e Invernizzi, mas acabou ficando apenas uma temporada mesmo.
O mais extraordinário, na carreira desse jogador, é, realmente, sua 2ª 'giovinezza', conduzindo Chievo e Palermo a parte alta da tabela.
Abraços,

 
At 12:43 AM, Anonymous Anônimo said...

Rodolfo...
O Corini rompeu com o Palermo. Sabe que por um momento pensei nele na Samp, substituindo capitano Volpi?

Mas acho que ele acaba indo para um time menor, tipo Siena, Brescia na Serie B, sei lá.

 
At 7:28 AM, Blogger Rodolfo Moura said...

Cyntia,
Pois é, infelizmente o Corini não seguirá no Palermo, mas deve permanecer na A com o Siena.
Já a Samp, acho que o Lucchini é um bom reforço ... para começar.
Abraços,

 

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