Momento Panini - Francesco Cozza
O centrocampista Francesco Cozza é um daqueles típicos jogadores de um clube só.
Não que Ciccio tenha vestido apenas a camisa da Reggina - muito pelo contrário, Cozza trocou de clube 12 vezes em sua carreira, mas o melhor de si só conseguiu exprimir efetivamente apenas na cidade de Reggio Calabria.
Nascido aos 19 de janeiro de 1974 em Cariati, uma pequena comuna na costa do Mar Adriático na Calábria (região que ocupa o 'dedo' da península itálica, ao sul de Nápoles), mais precisamente na província de Cosenza, Cozza entrou muito cedo no vivaio da Reggina, então navegando pelas Series C1 e C2 do Calcio.
Depois de 6 anos nas categorias de base da equipe amaranto, Cozza passou, ainda bastante giovanissimo (18 anos), ao todo poderoso Milan, onde foi integrar a squadra primavera ao lado dos vários Francesco Coco, Roberto D'Aversa, Fabio Moro e Massimo Oddo.
Aí, em julho de 1994 Ciccio foi emprestado ao Reggiana, clube da cidade de Reggio Emilia (perto de Bologna) e então na Serie A, com o qual fez seu esordio na máxima divisão do Calcio em 18 de setembro de 1994 face ao Bari, substituindo o meia Sgarbossa na etapa complementar.
Porém, ainda em dezembro daquele mesmo ano, após apenas outras duas presenças na Serie A (para a sua posição de trequartista o técnico Marchioro tinha as opções dos consagrados Futre e Mateut), Cozza passou ao Vicenza, na Serie B, onde terminou a temporada 1994/1995 conquistando sua 1ª promoção à Serie A.
Foi ainda em 1994 que Cozza chegou a Under 21 italiana, na qual estreou substituindo o bianconero Tacchinardi no amistoso disputado contra a pari rappresentativa da Romênia realizado em Catanzaro, jogando ao lado de Cannavaro, Inzaghi e Delvecchio.
Embora promettente, aquele jovem ainda não estava pronto para integrar o fantástico plantel milanista, à época comandado por Capello, razão pela qual foi fazer mais um 'estágio' na Serie B, dessa vez defendendo a Lucchese.
Na stagione 1996/1997 foi a vez de Cozza, sempre in prestito, ir parar no Cagliari (figurinha acima), com o qual disputou sua primeira temporada completa na Serie A, totalizando 3 gols em 28 partidas, insuficientes para evitar o descenso sardi após um spareggio contra o Piacenza.
Sem ter mais a confiança dos dirigentes de Via Turati, Ciccio assinou com o Lecce, clube que defendeu nas duas temporadas seguintes, sendo a derradeira na Serie B.
Embora promettente, aquele jovem ainda não estava pronto para integrar o fantástico plantel milanista, à época comandado por Capello, razão pela qual foi fazer mais um 'estágio' na Serie B, dessa vez defendendo a Lucchese.
Na stagione 1996/1997 foi a vez de Cozza, sempre in prestito, ir parar no Cagliari (figurinha acima), com o qual disputou sua primeira temporada completa na Serie A, totalizando 3 gols em 28 partidas, insuficientes para evitar o descenso sardi após um spareggio contra o Piacenza.
Sem ter mais a confiança dos dirigentes de Via Turati, Ciccio assinou com o Lecce, clube que defendeu nas duas temporadas seguintes, sendo a derradeira na Serie B.
Aí, em janeiro de 1999, la svolta, com Cozza voltando às suas origens e à Reggio Calabria.
Depois de uma primeira temporada prejudicada por contusões, Cozza se transformou em peça fundamental no centrocampo amaranto, logo conquistando os tifosi e se tornando capitão da equipe.
Até 2004, quando foi cooptado pelo ambicioso projeto do presidente Preziosi e se transferiu ao Genoa, foram 6 temporadas de Cozza no Oreste Granillo, sendo 4 na Serie A, totalizando 102 partidas e 19 gols na principal divisão do futebol italiano, o que o tornaram não só o maior marcador do clube, mas também o jogador que mais vestiu a camisa da Reggina na Serie A.
Depois de uma primeira temporada prejudicada por contusões, Cozza se transformou em peça fundamental no centrocampo amaranto, logo conquistando os tifosi e se tornando capitão da equipe.
Até 2004, quando foi cooptado pelo ambicioso projeto do presidente Preziosi e se transferiu ao Genoa, foram 6 temporadas de Cozza no Oreste Granillo, sendo 4 na Serie A, totalizando 102 partidas e 19 gols na principal divisão do futebol italiano, o que o tornaram não só o maior marcador do clube, mas também o jogador que mais vestiu a camisa da Reggina na Serie A.
A passagem de Cozza pela Liguria foi bastante breve, com o jogador terminando a temporada 2004/2005 já no Siena, na Serie A.
Depois de disputar apenas a 1ª rodada da stagione seguinte na equipe bianconera da Toscana, Cozza retornou à Reggina, com a qual terminou uma temporada fantástica, coroada por 9 gols.
Dotado de uma refinada habilidade, Cozza é um daqueles jogadores que talvez colhesse mais sucesso se tivesse nascido alguns anos antes, vez que, às vezes, não parece plenamente adaptado a correria do futebol moderno, sendo muitas vezes preterido por técnicos que optam por jogadores, digamos, mais guerreiros.
Dotado de uma refinada habilidade, Cozza é um daqueles jogadores que talvez colhesse mais sucesso se tivesse nascido alguns anos antes, vez que, às vezes, não parece plenamente adaptado a correria do futebol moderno, sendo muitas vezes preterido por técnicos que optam por jogadores, digamos, mais guerreiros.
De qualquer maneira, depois de mais uma passagem pelo Siena (na última temporada), Cozza está demonstrando ser um jogador fundamental para a salvezza da Reggina (a figurinha do alto, à esquerda, é do campeonato in corso), inclusive anotando a doppietta decisiva da última rodada contra o Parma.
Marcadores: Panini
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