A Itália Na Europa

Com o empate em Glasgow, bastará uma simples vitória no próximo dia 1º no Artemio Franchi para que a Fiorentina chegue à 5ª final européia de sua história, sendo que os auspícios são bons, já que o único título continental viola foi conquistado, exatamente, na temporada 1960/1961 vencendo o mesmo Glasgow Rangers no duplo confronto.

Porém, após o confronto desta quinta-feira no Ibrox Park, ficou a sensação que a Fiorentina poderia ter retornado à Itália com o duelo já decidido.

Postada no 4-3-3, com os apoiadores Jorgensen e Gobbi como laterais (com Gamberini e Ujfalusi formando a dupla de zaga), Kuzmanovic, Liverani e Montolivo no meio, Santana, Pazzini (ao lado marcado pelo espanhol Cuellar - Ap) e Mutu na frente (contra um Rangers disposto em um pouco audacioso 4-5-1), coube a Fiorentina tomar a iniciativa durante toda a partida, com os escoceses treinador por Walter Smith claramente propensos a manter 0 x 0 desde o apito inicial do árbitro greco Vassaras.

Efetivamente, embora a equipe treinada por Prandelli tenha sido superior (principalmente na 1ª etapa), os quase 50.000 presentes ao mítico estádio dos Gers não viram muitas chances concretas de gols, talvez pela pouco proximidade entre o centrocampo viola e os avantes, cabendo a Pazzini receber as principais críticas.

Pelos Teddy Bears, apenas o avante Darcheville conseguiu ser perigoso e, quando ele e o espanhol Novo foram sacados para dar lugar ao africano Cousin e ao belga Buffel (a dupla, à esquerda, entre Jorgensen e Gamberini - La Presse), o tasso tecnico da equipe scozzese, que já não era lá essas coisas, piorou a ponto de se assistir a errori grossolani.

De qualquer maneira, apesar da occasione sprecata, são grandes as chances da torcida da Fiorentina encontrar seu antigo ídolo Luca Toni em Manchester no próximo dia 14 de maio!