Momento Panini - Claudio Bellucci
Os 48 gols em 224 partidas pela Serie A não relatam, com fidedignidade, o valor de Claudio Bellucci.
Nascido aos 31 de maio de 1975 em Roma e tifoso assumido da equipe giallorossa, Bellucci é um atacante bastante veloz e muito habilidoso, capaz de jogar como prima punta, mas melhor aproveitado, até em razão do físico diminuto (1,73 m por 70 kg), como attaccante di fascia.
Crescido em Bogliasco, onde a Sampdoria mantem o Centro Sportivo Gloriano Mugnaini, Bello (soprannome criado por Francesco Mantovani, filho do lendário presidente blucerchiato Paolo Mantovani) fez sua estréia na Serie A no dia 13 de março de 1994, substituindo o meia Invernizzi no 2º tempo de Milan 1 x 0 Sampdoria.
Depois de apenas mais uma presença naquela Samp de Eriksson terza colocada na Serie A e que alinhava medalhões como Pagliuca, Vierchowod, Evani, Lombardo e Mancini, além dos estrangeiros Gullit, Jugovic e Platt, Bellucci foi emprestado ao Fiorenzuela, na Serie C1, para ganhar experiência.
Mas, apenas 7 partidas e 3 gols realizados levaram Bellucci de volta à casa madre, ainda em outubro do mesmo 1994, quando o jovem de 19 anos passou a compor um ataque que tinha Gullit, Mancini e o meteora Bertarelli, terminando o campeonato com os seus 2 primeiros gols na Serie A.
Depois de apenas mais uma presença naquela Samp de Eriksson terza colocada na Serie A e que alinhava medalhões como Pagliuca, Vierchowod, Evani, Lombardo e Mancini, além dos estrangeiros Gullit, Jugovic e Platt, Bellucci foi emprestado ao Fiorenzuela, na Serie C1, para ganhar experiência.
Mas, apenas 7 partidas e 3 gols realizados levaram Bellucci de volta à casa madre, ainda em outubro do mesmo 1994, quando o jovem de 19 anos passou a compor um ataque que tinha Gullit, Mancini e o meteora Bertarelli, terminando o campeonato com os seus 2 primeiros gols na Serie A.
Porém, na temporada 1995/1996 (figurinha acima), a concorrência com Bertarelli, Maniero e, principalmente, com um estratosférico Chiesa (que realizou 22 gols em 28 partidas, terminando atrás apenas dos artilheiros Protti e Signori na tábua de marcadores, que anotaram 24 cada) para jogar ao lado de Mancini no ataque blucerchiato foi muito árdua e Bello resolveu scendere di categoria para defender o Venezia na Serie B.
Escolha acertada, Bellucci terminou a stagione 1996/1997 como vice-artilheiro do torneio cadetto, anotando 20 dos 47 gols da equipe lagunare, além de passar a integrar o grupo dos azzurrini de Cesare Maldini, com o qual participou de 6 partidas e realizou 1 tento.
Como prêmio, Bellucci ganhou a camisa 9 do Napoli, ao que retribuiu realizando 10 gols na, porém, desastrosa campanha da equipe partenopea, que terminou o campeonato em último lugar com apenas 14 pontos conquistados, fruto de apenas 2 sucessos, 8 empates e 24 derrotas, ficando 12 (!) pontos atrás do penúltimo colocado e 22 longe da salvezza.
De qualquer maneira, Bellucci não abandonou o barco e ajudou o Napoli, duas temporadas depois, a retornar à Serie A.
Como prêmio, Bellucci ganhou a camisa 9 do Napoli, ao que retribuiu realizando 10 gols na, porém, desastrosa campanha da equipe partenopea, que terminou o campeonato em último lugar com apenas 14 pontos conquistados, fruto de apenas 2 sucessos, 8 empates e 24 derrotas, ficando 12 (!) pontos atrás do penúltimo colocado e 22 longe da salvezza.
De qualquer maneira, Bellucci não abandonou o barco e ajudou o Napoli, duas temporadas depois, a retornar à Serie A.
Então com 25 anos, Bellucci se tornara muito mais um assist man, do que um goleador, fazendo a alegria de centroavantes como Stefan Schwoch, que realizou 22 gols no campionato 1999/2000.
Mas, infelizmente, a pífia campanha de alguns anos atrás não servira de lição para os cartolas napoletanos e a equipe azzurra acabou rebaixada mais uma vez, com Bellucci preterido, na maioria das vezes, por outros atacantes como o brasileiro Edmundo.
Mas, infelizmente, a pífia campanha de alguns anos atrás não servira de lição para os cartolas napoletanos e a equipe azzurra acabou rebaixada mais uma vez, com Bellucci preterido, na maioria das vezes, por outros atacantes como o brasileiro Edmundo.
Depois de 4 temporadas na máxima divisão do Calcio, período no qual jogou ao lado de atacantes como Julio Cruz e Giuseppe Signori, Bellucci caiu para a B, onde ficou mais duas stagioni defendendo o Bologna, então já como principal avante do time, a ponto de realizar, respectivamente, 25 e 19 gols, em ambas as ocasiões terminando como vice-artilheiro, primeiramente atrás de Cristian Bucchi (que o substituiu no Bologna) e depois do Pinturicchio Del Piero.
Em junho de 2007, após ter estado muito perto de firmar com a Roma, Bellucci apareceu, quase despercebido, de novo na Sampdoria, que vibrava com as contratações de Caracciolo, Montella e Cassano.
Pois bem, Caracciolo voltou para Brescia, Montella está sempre contundido e Cassano continua aprontando das suas, sendo Bellucci (figurinha acima) o artilheiro blucerchiato da temporada com 12 gols até aqui (apenas computada a Serie A), já sua melhor marca na carreira.
Marcadores: Panini
2 Comments:
Esse é o perfeito exemplo de como um jogador discreto pode se transformar em uma figura fundamental para o time. Me lembro, Rodolfo, quando Bellucci chegou e vc me perguntou dele. Lembra? E eu dissse, tão categórica como disse 'Massimo Marazzina' que não o conhecia. Ó! Nem tenho mais como dizer isso. Bellucci é importantíssimo no time da Samp, e fico feliz de ter 'errado' previsões com relação à ele.
É muito curioso qua acompanho Calcio há tanto tempo e me lembro tão bem do Cruz no Bologna e não tenho lembrança do Claudio por lá. Me lembro até do Kennet Andersson, mas dele não. Muito menos da passagem dele pelo Napoli na época do Edmundo. Enfim...
Obrigada por esse momento Panini. Vou guardar junto com o do Capitano Volpi.
ótima semana!
Abraços
Cyntia,
Que bom que você gostou, fico muito feliz!
Quanto ao Bellucci, mais marcante para mim foi sua primeira passagem pelo Napoli, quando chegou a fazer 'doppia cifra'.
À época, fiquei surpreso por nenhum outro clube da Serie A tê-lo contratado.
No Bologna, Bellucci acabou obscurizado, ao menos na Serie A, pelos mais prolíficos Signori e Cruz, que acompanho desde os tempos do Feyenoord.
Agora, na Samp, acho que ele está mostrando o seu valor.
Abraços,
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