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quinta-feira, setembro 18, 2008

A Itália Na Europa


Foi uma semana quase perfeita para as equipes italianas na Europa, com saldo de seis vitórias, um empate (que foi uma quase-vitória na casa do adversário...) e apenas uma derrota - essa totalmente inesperada da Roma frente os desconhecidos romenos do Cluj em pleno Olimpico romano.
E até que a Spalletti's Band começou bem, com o sempre presente Panucci abrindo o marcador aos 17', mas, depois ... uma Roma irreconhecível sofreu a virada e acabou derrotada merecidamente pela estreante equipe romena, que na verdade é uma verdadeira torre de babel, pois apenas 5 dos 22 inscritos na UCL são romenos, sendo 6 só os argentinos.
Aliás, foi exatamente um hermano - totalmente desconhecido em sua pátria - o grande protagonista da partida: Juan Culio (à direita comemorando com o técnico - o italiano Maurizio Trombetta - Ansa), autor de ambos os gols da rimonta histórica!
Para a Roma, em evidente calo físico, chegou a hora de abrir os olhos e buscar salvar a temporada imediatamente, pois, depois da Supercoppa, de duas rodadas da Serie A e deste famigerado esordio na Champions League, o futebol ainda não apareceu, com os reforços em clara dificuldade de inserção no jogo giallorosso.
Mas, ainda na terça-feira, a Internazionale de Mourinho foi até Atenas e venceu com autoridade o Panathinaikos dos brasileiros Cleyton (abaixo, à direita, contra Cambiasso - Afp), Gilberto Silva, Marcelo Mattos e Souza por 2 x 0.
Aliás, foi um jogo onde os brasileiros foram os destaques: enquanto Júlio César fez intervenções importantes, coube a Mancini (à esquerda contra Vintra - La Presse) e seu substituto Adriano anotarem os gols da squadra nerazzurra, que acabou pressionada no final da peleja.
No dia seguinte, foi a vez de Fiorentina e Juventus ingressarem em campo pela Uefa Champions League.
A Vecchia Signora, com Del Piero e Trezeguet no ataque, recebeu a sensação Zenit St. Petersburg, atual campeão da U.E.F.A. Cup e da Supercopa Européia, no Olimpico de Turim.
Não foi um desafio fácil, mas com uma cobrança de falta aos 30' da 2ª etapa de Pinturrichio Del Piero, a Juve conquistou os necessários 3 pontos.
De consignar que o capitano (abaixo - La Presse - sofrendo uma forte marcação adversária), aos 33 anos, marcou seu 38º gol na Champions League e comemorou com uma inédita capriola, no melhor estilo Hugo Sanchez.
Teoricamente com uma missão das mais difíceis, a Fiorentina entrou no Gerland, também na quarta-feira, disposta a controlar a pressão inicial do Lyon e o fez com louvor.
Depois, disposta em um 4-3-1-2 com Kuzmanovic fazendo a ligação do meio de campo com o ataque composto por Mutu e Gilardino, a Viola partiu para o ataque e, em jogada que envolveu Montolivo, Felipe Melo e terminou com um perfeito cross de Zauri, Gilardino abriu o marcador.
Sempre usando a cabeça, Gila ampliou em cruzamento de Mutu ainda no 1º tempo, que ainda viu uma belíssima conclusão de Almiron terminar no incrocio dei pali.
Na 2ª etapa os franceses voltaram dispostos a reagir, mas a Fiorentina vinha muito bem até que, aos 28', ocorreu o lance que mudou o rumo da partida: com o lateral Zauri no chão (seria substituído em seguida), perto da linha de fundo, o Lyon avançou e Benzema, que estaria impedido se não fosse o italiano dolorante, serviu para Piquionne diminuir.
Depois, faltando 4' para o término do tempo regulamentar, o time de Juninho Pernambucano (à direita saltando Dainelli - Gazzetta dello Sport), aproveitando il colpo psicologico degli avversari, alcançou o já inesperado empate com o próprio Benzema.
Cabe lembrar que o árbitro da partida, o sueco Frojdfelt, foi o mesmo que validou o gol de Van Nistelrooy na partida contra a Itália pela Euro 2008, quando Panucci estava também a terra.
Passando à Copa U.E.F.A., o resultado menos confortante para os italianos foi o do Napoli, que acabou vencendo o forte Benfica pelo perigoso placar de 3 x 2.
Jogando no San Paolo, os Águias do trio ofensivo Reyes-Di Maria-Suazo saíram na frente com um gol de cabeça do hondurenho ex-Cagliari, mas sofreram a reviravolta de um ótimo Napoli com Vitale e Denis, que marcou seu tento ainda aos 20' (abaixo, à esquerda, a conclusão vencedora - Ansa).
Depois, a equipe partenopea chegou ao 3 x 1 com Maggio e teve a chance de até fazer mais, como quando El Tanque Denis teve um gol negado pelo brasileiro Léo, que salvou em cima da linha.
Porém, o Napoli acabou pagando certa inexperiência e permitiu que os portugueses, com o zagueiro brasileiro Luisão, diminuíssem a contagem logo em seguida, deixando a noite "magica, sí, ma con l'amaro in bocca" (Gazzetta dello Sport).
Grande resultado foi o da Sampdoria - disposta a não repetir os erros cometidos contra o Aalborg no ano passado - que atropelou o Kaunas da Lituânia por 5 x 0, com doppiette de Bonazzoli e Cassano e gol do uruguaio Fornaroli, que aproveitou cruzamento de Dessena para fechar o placar.
Outra vitória importante foi a da Udinese que, jogando fora de casa e mesmo poupando Di Natale e Quagliarella, venceu o Borussia Dortmund por 2 x 0, tentos de Floro Flores e Inler, ambos na 1ª etapa.
Por fim, o Milan, não sem dificuldade, fez 3 x 1 no Zürich.
Com Dida de volta ao gol rossonero, o Milan só conseguiu abrir o marcador aos 46' do 1º tempo, quando o lateral Jankulovski foi fortunato pela desviação de Stahel e acabou vencendo o goleiro elvetico Leoni.
Na 2ª etapa, a equipe treinada por Ancelotti continuou sem exibir um grande futebol, mas, depois de Ambrosini desperdiçar uma chance concreta e Dida quase protagonizar mais uma incrível papera (a bola, perseguida pelo goleiro brasileiro, acabou por mansamente se chocar com a trave), eis que Pato fez 2 x 0 em uma belíssima cobrança de falta (acima a comemoração do atacante - Ap).
Aos 28', foi a vez de Borriello, con un sinistro angolato di rara precisione, fazer 3 x 0, tendo o sueco Djuric sacramentado o 3 x 1 finale alguns minutos depois.

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