Supercoppa 2008

Uma avant-première fantástica! Em partida divertente e bastante equilibrada, Internazionale e Roma, le regine del calcio italiano atual, decidiram a Supercoppa 2008 que, apenas nos pênaltis, acabou nas mãos da Internazionale targata Mourinho.

Após uma merecida homenagem ao presidente romanista Francesco Sensi, falecido no último dia 17 (à direita a formação giallorossa durante o minuto de silêncio - La Presse), Inter e Roma começaram um árduo duelo tático, com ambas as equipes distribuídas de forma semelhante pelo campo, com 2 zagueiros fixos, 2 esterni formando o meio com 3 centrocampisti de ofício (Pizarro e Stankovic como pivot davanti alla difesa) e outros 3 jogadores mais avançados, embora a Inter aparentasse mais ofensiva com Figo e o sueco Ibrahimovic mais adiantados (para quem desejar maiores detalhes sobre a tática e números da peleja, vale a pena acessar http://www.lega-calcio.it/comun/0809/MatchAnalysisSupercoppa.pdf e conhecer o excelente trabalho desenvolvido pela Panini Digital).

E com Ibra inspirado, a Inter abriu o marcador aos 18' da 1ª etapa, com o estreante Muntari iniciando e concluindo a jogada do gol (à esquerda, o ganês comemorando com Figo - Grazia Neri), que ainda contou com a participação do sueco, do brasileiro Maicon e, involuntariamente, do francês Mexes.

Aí, jogando sob o entusiasmo de sua torcida, a Inter deu a impressão de dominar taticamente a Spalletti's Band, principalmente diante da ótima atuação sulle fascia, onde Maicon tinha grande destaque.
Porém, com o esordiente Júlio Baptista mais ativo, a Roma, com um gran tiro dalla distanza di De Rossi (à direita - Ap), empatou a partida.
Partita riaperta, Mourinho partiu para os reparos: fora Figo e Mancini (opaco), dentro Balotelli e Jimenez.

E a Inter passou novamente em vantagem, com Balotelli aproveitando um cochilo de Mexes para, aproveitando um rinvio de Júlio César, tocar para o fundo das redes na saída de Doni.
Com o gol acontecendo aos 38' da etapa complementar, o título parecia muito perto da equipe de Milão, mas aí a Roma foi briosa e, com Totti em campo, chegou novamente ao empate aos 89', com Vucinic desviando de cabeça escanteio cobrado por Pizarro, que ainda desviou em Stankovic antes de entrar.
Na prorrogação, os times não renunciaram ao ataque, mas mostraram evidentes limitações físicas, compreensíveis diante do momento da temporada.

Aí, nos pênaltis, foi a vez da Roma colocar uma das mãos na taça, com Totti correndo para a marca de cal para cobrar a última penalidade romanista com o placar apontando 3 x 4 para a Lupa ... mas, assim como ocorrera com Stankovic, a bola de Er Pupone foi parar no travessão!
Partindo para as cobranças alternadas, após o duo chileno Pizarro-Jimenez converter as suas, o brasileiro Juan permitiu a defesa de seu compatriota Júlio César, cabendo ao histórico capitano Zanetti a cobrança decisiva (acima, à esquerda - Grazia Neri) que, curiosamente, foi a primeira da já longa carreira do argentino.

Daí, festa nerazzurra (logo acima - La Presse) e, principalmente, do Calcio!