Momento Panini - Marco Borriello

Não é sem surpresa que o posto mais alto da graduatoria dos artilheiros na Serie A esteja sendo ocupado atualmente pelo atacante Marco Borriello, autor de 18 gols em 28 partidas até aqui.

Afinal, o avante napoletano de 25 anos (nasceu aos 18 de junho de 1982), até o início da atual temporada, computava apenas 11 gols em 89 partidas distribuídas por 5 stagioni.

Órfão de pai ainda cedo, Borriello cresceu calcisticamente no Milan, mas fez sua estréia como profissional atuando pela Triestina em 2001, na Serie C2, para onde foi emprestado com o intuito de ganhar experiência.

Na temporada seguinte, El Niño foi parar pela primeira vez na belíssima Treviso, onde realizou 10 gols em 27 partidas na Serie C1.
As boas atuações do jovem de então apenas 19 anos o levaram de volta à casa madre, com a qual Borriello fez sua estréia na Serie A em 22 de setembro de 2002 na vitória rossonera sobre o Perugia por 3 x 0.
Embora regularmente convocado para a Azzurra Under 21 pelo técnico Gentile, Borriello não teve muito espaço naquele Milan já treinado por Ancelotti e acabou, mais uma vez, emprestado, desta vez ao Empoli em janeiro de 2003.

Porém, em um ataque que contava com Di Natale, Rocchi e o experiente Cappellini, além dos um pouco menos jovens Saudati e Tavano, Borriello também não teve muitas oportunidades, terminando sua passagem pela Toscana com apenas 1 gol em 12 partidas.
De volta ao Milan, El Niño disputou apenas 4 partidas durante toda a temporada 2003/2004 (figurinha acima), sendo mais uma vez cedido por empréstimo no campeonato seguinte.

Com a camisa amaranto da Reggina, sob o comando do técnico Walter Mazzarri, Borriello encontrou maior espaço e participou de 30 partidas na stagione 2004/2005, mas não atendeu as expectativas anotando apenas 2 tentos durante o campeonato.
Assim, obviamente, o Milan mais uma vez emprestou Borriello, agora à Sampdoria, com a qual o atleta disputou apenas a primeira parte da temporada 2005/2006, passando ao lanterna Treviso em janeiro depois de apenas 2 gols com a camisa blucerchiata.
Embora o time fosse muito ruim, Borriello conseguiu se destacar formando uma boa dupla de ataque com o brasileiro Reginaldo na equipe biancoceleste.

Portanto, Borriello foi chamado para compor o ataque rossonero mais uma vez e, aproveitando a má fase de Ricardo Oliveira, conseguiu un positivo avvio individuale, se tornando uma boa alternativa a Gilardino e Inzaghi.

Mas, ainda não era a vez de Borriello: um doping muito mal explicado (a substância proibida - cortisona - teria sido 'ingerida' pelo atleta em uma relação sexual com sua namorada, que estaria utilizando um creme vaginal...) acabou resultando em uma suspensão de 3 meses, depois da qual El Niño não encontrou mais espaço no ataque que agora já tinha Ronaldo.

Com um histórico destes, Borriello não foi recebido com grande pompa pelo Genoa, que o contratou em regime de comproprietà nell'estate de 2007. Mas, tendo anotado uma tripletta logo na 5ª rodada (que valeu a 1ª vitória rossoblù na Serie A depois de 12 anos), Borriello (a figurinha ao lado é da atual temporada) não demourou para se tornar um beniamino della Gradinata Nord, que agora ainda pode vibrar com seu ídolo vestindo a mítica maglia azzurra, com a qual Borriello estreou em 6 de fevereiro último, substituíndo o aríete Luca Toni no 2º tempo do amistoso disputado contra Portugal na Suíça.