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terça-feira, setembro 18, 2007

Momento Panini - Sergio Volpi


Sergio Volpi é um daqueles jogadores que pode passar despercebido um jogo inteiro dos torcedores menos atentos, mas certamente seu espírito de liderança e capacidade de organização do centrocampo arrebatará admiradores entre os mais habituados a análises táticas.
Porém, caso você se encaixe na primeira hipótese e nunca sequer tenha ouvido falar deste jogador de 33 anos nascido em Orzinuovi (uma pequena comuna na província de Brescia) em 02 de fevereiro de 1974, não se espante - Volpi efetivamente passou boa parte de sua carreira peregrinando anonimamente por clubes de menor expressão da Serie A e até pelas Series B e C1.
Aliás, na seleção italiana Volpi só chegou em 2004, já trintão!
Tifoso assumido do Milan, Sergio Volpi cresceu calcisticamente no Brescia, um dos melhores clubes formadores de atletas de toda a Itália, mas teve sua primeira experiência na Carrarese, na Serie C1 durante a temporada 1994/1995.
No campeonato seguinte, defendeu o Brescia na Serie B juntamente com Pirlo, Baronio e os irmãos Filippini, se transferindo ao Bari para a temporada 1996/1997, sempre na 2ª divisão do Calcio.
Ao lado do alemão Thomas Doll e do sueco Klas Ingesson, Volpi conseguiu levar o clube da família Matarrese à Serie A, onde estreou em 31 de agosto de 1997 (a figurinha do alto é referente a temporada 1997/1998) na derrota da equipe biancorossa para o Parma por 2 x 0 (neste mesmo jogo também fez sua estréia Gianluca Zambrotta, então um centrocampista esterno).
Já então carregando o inseparável número 4 às costas, Volpi se transferiu ao Venezia em 1998, onde ficou por duas temporadas e foi pela primeira vez treinado por Walter Novellino.
Com o rebaixamento do Venezia à Serie B ao final da temporada 1999/2000, Volpi regressou à 2ª divisão do futebol italiano, mas para atuar no Piacenza comandado por ... Novellino.
Com a simpática equipe da cidade situada nas margens do rio Po, Volpi logo obteve a promoção à Serie A e em seguida um digno 12º posto compondo a dupla de centrocampisti centrais com o brasileiro Matuzalem na temporada 2001/2002.
Aí, Riccardo Garrone, storico azionista della Sampdoria e neo presidente da agremiação blucerchiata, resolveu convidar Walter Novellino para tirar o clube do ostracismo da Serie B e o treinador, ao aceitar o desafio, levou consigo Sergio Volpi.
Regista clássico, capaz de organizar o meio de campo como poucos, dono de uma ótima visão de jogo e de um senso de colocação ímpar, Volpi rapidamente virou ídolo da tifoseria doriana e capitão da equipe, com a qual já está indo para a 6ª temporada (a figurinha da esquerda é da temporada 2006/2007), sendo a primeira na B, quando contribuiu com 8 gols em 35 partidas para a promoção da equipe.
E, se Novellino deixou a Sampdoria na última temporada e não levou consigo Capitan Volpi para o Torino, é sinal que a camisa rossonera não habita mais sozinha o coração desse guerreiro, que fará de tudo para se recuperar de uma contusão que o atormenta nestes dias a tempo de disputar o Derby della Lanterna no próximo domingo!

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Na Última Vez ...

6 Comments:

At 12:16 PM, Anonymous Anônimo said...

Seeeeerrrgioooooo....
Obrigada Rodolfo!!!! Vou guardar essa página com carinho.

Ele estará no banco hoje contra o Aalborg BK e se Deus quiser domingo em campo no 'derby'!

Eu conheci o Volpi, se assim posso dizer, por vias tortas. Foi em 01/02 quando ele estava com Novellino no Piacenza, onde jogava o Dario Hubner. Enfim, nessa temporada o Malesani treinava o Verona e o time fez um excelente 'girone di andata'. Naquele time jogavam Camoranesi, Mutu, Oddo, Gillardino e Cassetti. Só que na última rodada precisava vencer o Piacenza fora de casa para escapar da degola. Era um confronto direto entre as equipes e o Hellas perdeu por 3 a 0. Um dos gols foi marcado pelo Volpi de falta. Esse lance eu tenho guardado em vídeo. Uma cobrança precisa... Apesar dele ter contribuído para a derrocada do Verona, desde então passei a seguí-lo. No meio tempo, já simpatizava com a Samp e quando ele foi pra lá foi uma alegria tremenda pra mim.

Guardo com carinho minha camisa número 4! Da minha pequena coleção, ela é a mais linda e tem um significado muito especial. Por isso, quando tem jogo da Samp na TV, eu não saio de casa nem que prometam uma passagem para a Italia! Cada chance de vê-lo com a 'maglia da Samp' é única. E infelizmente, o tempo passa...

Abraços!

 
At 4:54 PM, Blogger Rodolfo Moura said...

Cyntia,
Que legal, não imaginava que você tinha toda essa identificação com o Volpi. Sempre que você quiser que algum jogador seja abordado nesta coluna ou na 'Memorabilia', é só pedir!
Abraços,

 
At 5:35 PM, Anonymous Anônimo said...

Muito legal seu texto sobre o Volpi, Rodolfo. Realmente, só repara nele quem observa mais a parte tática. E como eu sou um desses...

Mudando de assunto, convido você para adivinhar meu question desta semana. Está um pouquinho mais difícil...

Sabia que a Cyntia ia aparecer por aqui...rs.

 
At 9:07 PM, Blogger João Caniço said...

Apenas conheci Volpi no primeiro ano da Samp na Série A depois de passar pelo 'inferno' da Série B e apreciei desde logo as suas caracteristicas de líder inato, organizador de jogo e excelente tacticamente... muito bom o teu texto como sempre Rodolfo! E além do mais deixaste a Cyntia toda contente, afinal é o seu 'capitano'! ;)

Abraços

 
At 10:15 PM, Anonymous Anônimo said...

Puxa...
Ele se machucou de novo. Esperei tanto por esse 'derby'. Estava muito animada até porque veria ao vivo na RAI. Já tinha desmarcado o café de domingo e agora... desolada verei a Samp sem Volpi.

Fiquei contente mesmo, JP!

Abraços para vocês!

 
At 10:54 PM, Blogger Rodolfo Moura said...

Prezados,
Muito obrigado pela participação de todos. Valeu mesmo!
Abraços,

 

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