Gli Azzurri
Foi uma semana paradoxal: no sábado, um empate melancólico contra a França por 0 x 0 em pleno San Siro; nesta quarta, um sucesso importante em Kiev contra a Ucrânia por 2 x 1.
Agora, futebol que é bom, este foi fraquinho, fraquinho...
Pior foi contra a França, em dia pouco inspirado de Del Piero (à direita contra Anelka - Afp) e de Inzaghi, apesar da grande expectativa criada em torno da partida e da própria dupla de ataque, que, na ausência de Toni, prometia reeditar os tempos de Del Pippo na Juventus.
Mas não foi isso que se viu, mas sim uma partida muito dura, deixando de ser viril para ser violenta em determinados momentos, como na cotovelada proferida por Makelele em Gattuso logo aos 4'.
Pior foi contra a França, em dia pouco inspirado de Del Piero (à direita contra Anelka - Afp) e de Inzaghi, apesar da grande expectativa criada em torno da partida e da própria dupla de ataque, que, na ausência de Toni, prometia reeditar os tempos de Del Pippo na Juventus.
Mas não foi isso que se viu, mas sim uma partida muito dura, deixando de ser viril para ser violenta em determinados momentos, como na cotovelada proferida por Makelele em Gattuso logo aos 4'.
Destaque mesmo, só para a atuação segura de Cannavaro na defesa da Azzurra (na foto da esquerda contra o mesmo Anelka - Ap).
Com o empate casalingo contra a França, o confronto contra a Ucrânia em Kiev se tornara fundamental para as ambições italianas nas eliminatórias para a Euro 2008 (que será disputada na Áustria e na Suíça) e para o próprio futuro do c.t. Donadoni, há algum tempo em bilico.
Se em Milão Donadoni tinha proposto a Itália no 4-1-4-1 com De Rossi como volante mais retraído, Gattuso e Pirlo como centrais e os bianconeri Camoranesi e Del Piero abertos no suporte de Inzaghi, contra a Ucrânia o allenatore de Cisano Bergamasco retornou ao 4-2-3-1 e compôs o meio com Ambrosini (no lugar do suspenso Gattuso) e Pirlo centrais, Camoranesi, Perrotta e Di Natale mais avançados, deixando o aríete Iaquinta isolado, além de ter promovido a entrada de Panucci (que não defendia a seleção italiana desde 2004) no lugar de Oddo.
Porém, com a bola rolando, as alterações não promoveram qualquer melhora na qualidade do futebol apresentado pela Itália, tendo a seleção comandada por Oleg Blokhin sido padrona del campo por quase todo o 1º tempo, com o ex-milanista Shevchenko (na foto à direita comemorando o gol de pareggio - Reuters) como grande perigo dentro de campo, infernizando a defesa comandada por Buffon.
No final, a vitória italiana veio pela maior classe dos seus jogadores e pela individualidade de Di Natale (à esquerda com seu antigo companheiro Iaquinta - Ap), que anotou os 2 gols italianos (o momentâneo empate da seleção ucraniana foi marcado por Sheva) e foi o destaque individual da partida.
Mas, após os confrontos contra dois dos adversários que enfrentou há pouco mais de um ano em terras alemães, a nítida impressão que fica é que a Azzurra regrediu - e muito - no seu jogo nesse período.
Agora, pior fez a França, até então líder do Grupo (o 'B'), que após o bom empate (para ela) contra a Itália, conseguiu perder para a Escócia por 1 x 0 em pleno Parc des Princes e permitiu aos súditos (ainda que não gostem muito de sê-lo) da Rainha Elizabeth II assumir a posição que lhes era cara, embolando de vez a classificação para a Euro 2008 (a Escócia está com 21 pontos, a Itália 20 e a França 19, todos com 9 partidas disputadas).
Mas, após os confrontos contra dois dos adversários que enfrentou há pouco mais de um ano em terras alemães, a nítida impressão que fica é que a Azzurra regrediu - e muito - no seu jogo nesse período.
Agora, pior fez a França, até então líder do Grupo (o 'B'), que após o bom empate (para ela) contra a Itália, conseguiu perder para a Escócia por 1 x 0 em pleno Parc des Princes e permitiu aos súditos (ainda que não gostem muito de sê-lo) da Rainha Elizabeth II assumir a posição que lhes era cara, embolando de vez a classificação para a Euro 2008 (a Escócia está com 21 pontos, a Itália 20 e a França 19, todos com 9 partidas disputadas).
Quem também é líder (mas também jogando bem abaixo do esperado) é a Under 21 de Casiraghi, que nestes últimos dias venceu as Ilhas Faroé por 2 x 1 e a não muito mais forte Albânia por 1 x 0, apenas o suficiente para permanecer na ponta da tabela do Grupo 1 da Uefa Under21 Championship, que terá sua fase final realizada na Suécia em 2009.
Marcadores: Euro 2008, seleção italiana
12 Comments:
Apenas vi a 1ª parte do Itália - França e achei um jogo competitivo e táctico em demasia... apenas vi dois lances com relativo perigo, remates de Del Piero e Inzaghi, que curiosamente foram 'crucificados', não alinhando em Kiev...
Já vi o resumo da partida de ontem e acho que a Itália teve muita sorte, Di Natale deve ter feito o jogo da vida dele enquanto que Buffon fez um lote de excelentes defesas... muito pouco mesmo para a selecção campeã do mundo... com a derrota da França acho que tudo se decidirá quando a Itália jogar na Escócia e a França na Ucrânia... quem diria que os finalistas do Mundial estariam com tantas dificuldades em obter o apuramento?
Quero-te dar os Parabéns pelo 'post' porque sintetiza muito bem e com sentido crítico as duas pobres exibições dos 'azzurri'...
Abraços
JP,
Muito obrigado! Na verdade, tão pobre foi o futebol apresentado pela 'Azzurra' que eu quase desisti de escrever o 'post'...
Agora, que papelão do Scolari contra a Sérvia, não?
Abraços,
Em 97, antes de ir para a Copa na França, a Itália teve que disputar o 'spareggio' contra a Rússia para não ficar de fora das finais.
Na Copa anterior, a Itália havia sido vice. Existe alguma explicação lógica, coerente que cubra esses altos e baixos da 'Azzurra'?
Quanto ao Di Natale... JP disse bem, fez o jogo da vida dele. Ô cara de estrela! Pobre do Del Piero que nem no banco ficou.
Cyntia,
Particularmente, acho que as eliminatórias européias, sejam para a Copa do Mundo ou para a Eurocopa, são muito mais difíceis que as disputadas aqui na América do Sul, até pela forma de disputa, com grupos. Afinal, em uma disputa por pontos corridos envolvendo todas as seleções da América do Sul, Argentina e Brasil dificilmente correrão o risco de ficar fora de uma Copa. Agora, você se lembra das disputadas para as Copas de 90 e 94? O Brasil sempre chegou ao último jogo precisando fazer resultado.
Abraços,
Concordo Rodolfo, o sistema de grupos europeu é muito mais subjectivo, pode calhar um grupo dificil ou um mais acessivel... basta ver os dois finalistas do último mundial que seguem atrás da Escócia que não participa numa fase final desde o Mundial 98...
O Brasil em 2002 também só se classificou quando o Scolari pegou na equipa não foi Rodolfo? Corrige-me se estiver errado mas, penso que foi isso...
E a própria Argentina, salvo erro em 94 teve que disputar uma 'barrage' com a Austrália...
Cyntia, já no jogo na Georgia, Del Piero tinha ficado na bancada... Donadoni deve gostar de humilhá-lo...
Eu vi um resumo alargado na Eurosport do Ucrânia - Itália e foi muito pobre a exibição italiana... se vão jogar assim na Escócia, não sei se classificam...
Abraços
JP,
Efetivamente, o Brasil teve vários problemas nas Eliminatórias para a Copa de 2002, garantida só na última rodada por causa de uma campanha bastante ruim (9 vitórias, 3 empates e 6 derrotas), principalmente levando em conta que a Argentina ficou 13 pontos a frente ('los hermanos' só perderam uma partida, exatamente contra o Brasil). Foram 3 técnicos (Luxemburgo, Leão e Scolari) durante a competição e vários fiascos, sendo que acredito que o Brasil só conseguiu se classificar exatamente por ser uma competição longa.
Quanto a Argentina em 1994, você tem toda a razão, depois de ter sido humilhada por 5 x 0 perante a Colômbia em Buenos Aires, teve que ir disputar a repescagem contra a Austrália.
Abraços,
Rodolfo,
Sim, me lembro. Foi sufoco. Eu acho que nossas eliminatórias são mais fáceis comparadas com as da Europa, mas tem uma fórmula justa. Já que são poucos países e no velho continente são dezenas. Quando todos passaram a se enfrentar, todos passaram a ter mais chances. Fora como você disse, BRA e ARG.
JP,
Acho que com o Donadoni na Azzurra, vamos ter que nos contentar em ver Alex atuando somente pela Juve e quissá parcos minutos com a Nazionale, infelizmente.
Abçs,
Pois é Cyntia, como são apenas 10 países na América do Sul acho bastante justa a forma de disputa da classificação... aqui na Europa é impossível fazer sequer algo semelhante, ainda para mais depois da desagregação da URSS e da Jugoslávia, onde apareceram muito mais equipas... penso que já passam de 50...
È possivel sim, que com Donadoni na 'azzurra' Alex veja o seu espaço restringido apenas à Juve... espero que depois do Euro, Ancelotti seja nomeado seleccionador e ele como confesso admirador de Del Piero concerteza que lhe dará novas oportunidades na selecção... isto em pura especulação claro... ;)
Abraços
Prezados,
Vou discordar de vocês. Ou melhor, tenho um ponto de vista diverso: acho as eliminatórias com o sistema de grupos mais interessante, exatamente por ficar menos previsível. Aliás, a Copa do Mundo é uma competição especial exatamente por ser imprevisível, onde nem sempre o melhor vence, dependendo muito do momento, da parte psicológica, ... . Ademais, as eliminatórias da América do Sul estão por demais longas, com muitos compromissos, fazendo com que o torcedor acabe perdendo o interesse. Afinal, como escrevi antes, com Dunga ou sem Dunga, eu tenho certeza que o Brasil irá se classificar, assim como a Argentina.
Abraços,
Abraços,
Rodolfo, é a diversidade de opiniões que torna o futebol um desporto tão atraente... Quanto à imprevisibilidade num campeonato do mundo concordo a 100% contigo! Quem diria que o Brasil seria o campeão em 2002! E a Argentina que era a super favorita, nem para os 1/8 se qualificou... ou a França que nem 1 golo marcou... muitos mais exemplos poderia arranjar...
E com este sistema sul americano de facto, a Argentina e o Brasil têm quase lugar cativo nos lugares de apuramento, só um desastre os poderia levar a ficar de fora...
Abraços
JP,
Pois é, nas eliminatórias por grupos, cada jogo é uma final. Desse jeito, não esqueço as eliminatórias para a Copa de 90, quando o grupo do Brasil tinha o Chile e a Venezuela, à época o pior selecionado da América do Sul disparado, e os jogos entre Brasil e Chile foram super disputados, ou mesmo para 2004, quando o Brasil chegou ao último confronto precisando fazer o resultado contra o Uruguai. Agora, da forma como está, nem me lembro para quem o Brasil perdeu nas últimas eliminatórias...
Abraços,
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