E Na Copa ...

Pela 4ª vez consecutiva, a final da Copa Itália será protagonizada por Internazionale e Roma - nas últimas 3 edições, 2 sucessos nerazzurri e 1 giallorosso.

A única diferença em relação as finais anteriores é que a desta temporada será resolvida em apenas uma gara, disputada no próximo dia 24 no Olimpico capitolino, local que já estava definido antes de serem conhecidos os finalistas e, por isso, não constitui prerrogativa romanista.

Aliás, se era até provável uma final com protagonistas diferentes antes das partidas de volta, disputadas nesta semana (afinal, nos jogos de ida - vide link ao final do post - a Lazio empatara em 0 x 0 com a Inter no Giuseppe Meazza e o Catania perdera por apenas 1 x 0 para a Roma na Cidade Eterna), tal impressão logo foi desfeita.
Na quarta-feira, a Lazio até que começou melhor que a Inter postada em um ofensivo 4-3-3 com Pandev, Bianchi e Rocchi na frente, contra um pouco audacioso 4-4-1-1 de Mancini, que escalou o giovani di belle speranza Bolzoni desde o 1', assim como o meia (e ex) César (ao lado contra De Silvestri - Bartoletti), tendo acertado duas bolas na trave antes dos 20'.

Porém, quando Mancio deslocou Zanetti para a área central do meio de campo, as coisas começaram a virar e o jogo da Inter a fluir, com o chileno Jimenez se destacando nei panni di trequartista guastatore.

De qualquer maneira, a squadra biancoceleste ainda parecia mais perto do gol quando o português Pelé roubou a bola de Behrami e acertou um belo chute que entrou no sette alla destra di Ballotta.
E foi exatamente o veterano arqueiro, um dos muitos ex di turno do confronto (César, Crespo, Dabo, Jimenez, Mancini e Pandev os demais), quem acabou com as esperanças de classificação da Lazio falhando clamorosamente na jogada que resultou no gol do argentino Julio Cruz aos 85', ainda mais depois que Matrix Materazzi havia sido expulso alguns minutos antes, deixando a equipe de casa em vantagem dentro de campo.
No dia seguinte, foi a vez da Roma confirmar seu favoritismo e despachar o surpreendente Catania que, infelizmente, preocupado com sua permanência na próxima Serie A, optou por levar a campo uma formação bem distinta daquela sua melhor.

Assim, sem vários titulares e com o brasiliano Piá no comando do ataque, a equipe treinada por Walter Zenga não foi adversária à altura da Roma, ainda mais depois que Izco derrubou Vucinic dentro da área e Aquilani converteu a penalidade máxima (acima, o meia giallorosso contra Biagianti - Grazia Neri).
Até que os etnei reagiram rapidamente, com o defensor Silvestri empatando com uma testada indefensável para o goleiro Curci - que substituiu o brasileiro Doni na empreitada - logo em seguida, mas, precisando de mais 2 gols para obter a classificação, o Catania não teve forças para fazer a partida emocionante.

Assim, o duelo da Serie A vai se repetir, mais uma vez, na Coppa Italia.