Momento Panini - Matteo Brighi
Matteo Brighi é um daqueles jogadores que os italianos, sabiamente, denominam como Eterna Promessa, ou seja, as temporadas passam e o atleta não realiza o esperado salto de qualidade.
Olhando para trás, é impossível não achar que Brighi ficou... devendo!
Nascido aos 14 de fevereiro de 1981 em Rimini, Brighi cresceu no clube homônimo de sua cidade natal, onde jogou de 1998 a 2000 na Serie C2, totalizando 44 presenças e 7 gols.
Daí, Brighi fez um triplo salto e aterrisou na Serie A, logo na toda poderosa Juventus, que o contratou para fazer o papel de aprendiz em um meio de campo composto por Tacchinardi, Conte, Davids e Zidane.
Daí, Brighi fez um triplo salto e aterrisou na Serie A, logo na toda poderosa Juventus, que o contratou para fazer o papel de aprendiz em um meio de campo composto por Tacchinardi, Conte, Davids e Zidane.
Tendo feito sua estréia na Serie A já na 1ª rodada da temporada 2000/2001 (figurinha ao lado), substituíndo Inzaghi aos 80' da partida disputada contra o Napoli em 30 de setembro, Brighi terminou a stagione colecionando 11 presenças e o vice-campeonato italiano.
Convocado por Tardelli para integrar o grupo da Under 21 italiana, Brighi logo se tornaria peça fundamental da equipe, a ponto de se tornar o 2º jogador que mais defendeu o referido selecionado em todos os tempos, computando 34 presenças e um título de campione d'Europa Under 21 conquistado em 2004.
Convocado por Tardelli para integrar o grupo da Under 21 italiana, Brighi logo se tornaria peça fundamental da equipe, a ponto de se tornar o 2º jogador que mais defendeu o referido selecionado em todos os tempos, computando 34 presenças e um título de campione d'Europa Under 21 conquistado em 2004.
Mas, voltando a sua trajetória clubística, com pouco espaço na Vecchia Signora, Brighi foi emprestado ao Bologna para a temporada 2001/2002, tendo feito um excelente campeonato sob Le Due Torri, chegando a vencer o importante prêmio Oscar del Calcio como migliore giovane de 2002 concedido pela AIC - Associazione Italiana Calciatori.
De volta à Juventus, ficou só o suficiente para estrear pela Nazionale de Trapattoni em amistoso disputado contra a Eslovênia em agosto de 2002, pois acabou envolvido, ainda na pré-temporada, na negociação com o Parma que levou o atacante Di Vaio à Turim.
Centrocampista clássico, com preferência por atuar na faixa central do campo, Brighi tem um bom passe e chuta muito bem de longa distância, mas peca nos lançamentos e no físico não portentoso (tem 1,78 m e 78 kg), que o acabou prejudicando em sua passagem pela equipe crociata, vez que diversas contusões o impediram de atuar com regularidade na stagione 2002/2003.
Portanto, nova temporada, novo clube, desta vez o Brescia de Baggio, mas também de Castellazzi, Dainelli (atual capitano viola), Di Biagio, Guana, Mauri e Caracciolo, dentre outros menos renomados.
Na Lombardia, Brighi fez mais um excelente campeonato, embora não o suficiente para convencer a Juventus a apostar em seu talento, ainda que um tal de Ruben Olivera envergasse a camisa bianconera na época.
Assim, em 2004, Brighi partiu para Roma como contra-partida no caminho inverso do brasileiro Emérson.
Mas, como de costume, o irmão mais velho do também centrocampista Marco Brighi (atualmente no Bellaria, Serie C2) acabou emprestado ao Chievo, que havia cedido Perrotta à Roma.
Na Lombardia, Brighi fez mais um excelente campeonato, embora não o suficiente para convencer a Juventus a apostar em seu talento, ainda que um tal de Ruben Olivera envergasse a camisa bianconera na época.
Assim, em 2004, Brighi partiu para Roma como contra-partida no caminho inverso do brasileiro Emérson.
Mas, como de costume, o irmão mais velho do também centrocampista Marco Brighi (atualmente no Bellaria, Serie C2) acabou emprestado ao Chievo, que havia cedido Perrotta à Roma.
Em Verona, foram 3 temporadas consecutivas como titular, chegando a realizar 6 tentos na derradeira, embora a equipe clivense tenha terminado retrocessa à Serie B.
Menos mal que Brighi permaneceu na principal divisão do Calcio, finalmente aproveitado pela sociedade proprietária de seu cartellino.
Com a Roma (figurinha acima), Brighi tem encontrado dificuldades em se firmar numa zona que conta com os vários De Rossi, Aquilani, Pizarro e Perrotta, mas tem se mostrado bastante útil a causa, a ponto de ter celebrado sua 200ª presença na Serie A no último mês.
Porém, fica sempre a impressão de que poderia ser mais...
Marcadores: Panini
2 Comments:
É verdade Rodolfo, uma promessa sempre adiada este Brighi. Lembro-me quando ele se estreou na 'nazionale', penso que seja até a sua única internacionalização, e na altura pensei que ele se iria afirmar na Juve nessa temporada, acho que até participou na Supertaça desse ano que foi jogada na Líbia frente ao Parma, mas depois como referes e bem saiu para o mesmo Parma envolvido no negócio pelo Di Vaio... Depois disso perdi-lhe um pouco 'o rasto' e tem sido um reserva quase típico no banco da Roma, diria mesmo que lugar quase cativo lá...
Abraços
JP,
É verdade, o amistoso disputado contra a Eslovênia em 21 de agosto de 2002 (que também marcou a estréia de Oddo na 'Azzurra') é até aqui a única aparição de Brighi na 'Nazionale'.
Abraços,
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