O Jogo Da TV (Parte III) - Internazionale x Milan
Um Giuseppe Meazza tutto esaurito assistiu a um disputado Derby della Madonnina que começou com os jogadores da Inter perfilados aplaudindo a entrada dos jogadores do Milan e terminou com toda a Itália parabenizando os nerazzurri campioni d'inverno com 2 turnos de antecedência.
Com Maldini na lateral esquerda (à direita disputando a bola com Cambiasso, enquanto Zanetti observa - Reuters), completando 605 partidas pela Serie A e incríveis 40 derbies, Ancelotti mandou a campo sua formação ideal, distribuída no seu predileto 4-3-2-1, com Inzaghi suportado por Kaká e Seedorf, enquanto Mancini mais uma vez não pode contar com os vários Dacourt, Figo, Stankovic e Vieira, formando o centrocampo com uma linha composta (da direita para a esquerda) por Zanetti, Cambiasso e Chivu, com o chileno Jimenez mais avançado, tendo Cruz e Ibrahimovic no ataque.
Com Maldini na lateral esquerda (à direita disputando a bola com Cambiasso, enquanto Zanetti observa - Reuters), completando 605 partidas pela Serie A e incríveis 40 derbies, Ancelotti mandou a campo sua formação ideal, distribuída no seu predileto 4-3-2-1, com Inzaghi suportado por Kaká e Seedorf, enquanto Mancini mais uma vez não pode contar com os vários Dacourt, Figo, Stankovic e Vieira, formando o centrocampo com uma linha composta (da direita para a esquerda) por Zanetti, Cambiasso e Chivu, com o chileno Jimenez mais avançado, tendo Cruz e Ibrahimovic no ataque.
E foi o atacanta sueco que protagonizou a primeira grande chance, completando de voleio um cruzamento do brasileiro Maicon oltre la traversa logo aos 4'.
Os primeiros minutos foram caracterizados por um pressing molto alto da Inter, com o Milan procurando fazer a bola girar, mas também sem se descuidar da marcação, as vezes exagerada e que resultou em amarelos para Pirlo e Cordoba.
E foi exatamente de bola parada que saiu o primeiro gol da partida: falta do colombiano Cordoba em Inzaghi e cobrança magistralmente perfeita de Pirlo (à esquerda - Reuters), que entrou na forquilha da meta defendida por Júlio César, que nada pôde fazer.
E foi exatamente de bola parada que saiu o primeiro gol da partida: falta do colombiano Cordoba em Inzaghi e cobrança magistralmente perfeita de Pirlo (à esquerda - Reuters), que entrou na forquilha da meta defendida por Júlio César, que nada pôde fazer.
Mas os comandados de Mancini não se abalaram e partiram para cima do adversário, com o chileno Jimenez carimbando a trave de Dida logo em seguida, aos 20'.
Aos 31' um lance digno de registro: em uma verticalização ao seu melhor estilo, Kaká partiu da linha divisória do gramado e avançou para cima do zagueiro argentino Samuel, deixando o portenho no chão depois de um drible desconcertante (coitado, o interista acabou sofrendo uma grave contusão no joelho e não deve voltar aos gramados mais neste campeonato), mas acabou sendo desarmado, de forma não muito gentil, por Cambiasso, tendo o Milan reclamado muito de um pênalti que poderia ter mudado completamente a história da partida.
Aos 31' um lance digno de registro: em uma verticalização ao seu melhor estilo, Kaká partiu da linha divisória do gramado e avançou para cima do zagueiro argentino Samuel, deixando o portenho no chão depois de um drible desconcertante (coitado, o interista acabou sofrendo uma grave contusão no joelho e não deve voltar aos gramados mais neste campeonato), mas acabou sendo desarmado, de forma não muito gentil, por Cambiasso, tendo o Milan reclamado muito de um pênalti que poderia ter mudado completamente a história da partida.
História que passou a ser escrita em tons preto e azul quando Ibrahimovic puxou 3 defensores rossoneri para fora da área e tocou para Cambiasso que, por sua vez, serviu para seu o conterrâneo Julio Cruz (à direita marcado pelo georgiano Kaladze - Inter) concluir entre os vários Seedorf, Ambrosini e Kaladze no canto supostamente guarnecido por Dida e empatar a partida aos 36' do 1º tempo.
Terminada a 1ª etapa (com a distribuição de 6 cartões amarelos!) com o Milan tendo 51,9% da posse de bola, mas apenas 45,41% de vantagem territorial, Ancelotti voltou com Emerson no lugar de Gattuso e Gilardino no de Inzaghi, enquanto Mancini apostou nos mesmos 11 (lembrando que Materazzi entrou no lugar de Samuel ainda no decorrer do 1º tempo) que vinham conseguindo deixar o Milan acuado.
Terminada a 1ª etapa (com a distribuição de 6 cartões amarelos!) com o Milan tendo 51,9% da posse de bola, mas apenas 45,41% de vantagem territorial, Ancelotti voltou com Emerson no lugar de Gattuso e Gilardino no de Inzaghi, enquanto Mancini apostou nos mesmos 11 (lembrando que Materazzi entrou no lugar de Samuel ainda no decorrer do 1º tempo) que vinham conseguindo deixar o Milan acuado.
E as alterações surtiram efeito nos primeiros 10' da etapa complementar - quando o Milan foi melhor que a Inter -, até que o holandês Seedorf, importantíssima peça no meio de campo rossonero, sentiu dores nas costas e teve que sair para a entrada de Serginho.
Daí em diante o personagem da partida foi o argentino Cambiasso (acima, à esquerda, exatamente contra Seedorf - Ansa), que aproveitou uma falha de Serginho e disparou um tiro fortíssimo, mas central, que contou com larga colaboração de Dida (mais uma papera!) para estufar as redes e colocar a Inter em vantagem no marcador aos 17' da etapa complementar.
Daí em diante o personagem da partida foi o argentino Cambiasso (acima, à esquerda, exatamente contra Seedorf - Ansa), que aproveitou uma falha de Serginho e disparou um tiro fortíssimo, mas central, que contou com larga colaboração de Dida (mais uma papera!) para estufar as redes e colocar a Inter em vantagem no marcador aos 17' da etapa complementar.
O Milan foi bravo e valente atéo final do jogo, criando várias boas oportunidades, a mais clara com Ambrosini, aos 43', que por muito pouco não conseguiu alcançar um cruzamento de Serginho que celebraria novamente o empate no Derby.
Mas, sentindo ainda a stanchezza e postumi da fuso orario, o atual campeão mundial de clubes não conseguiu impedir a vitória do virtual tricampeão italiano (estampada no placar ao lado - Inter).
O tabellino:
O tabellino:
Inter: Júlio César; Maicon, Cordoba, Samuel (38' Materazzi), Maxwell; Cambiasso, Zanetti, Chivu, Jimenez (79' Pelé); Cruz (85' Suazo), Ibrahimovic. All. Mancini
Milan: Dida; Oddo, Nesta, Kaladze, Maldini; Gattuso (46' Emerson), Ambrosini, Pirlo, Seedorf (57' Serginho), Kaká; Inzaghi (46' Gilardino). All. Ancelotti.
Gols: 18' Pirlo, 36' Cruz, 62' Cambiasso.
Milan: Dida; Oddo, Nesta, Kaladze, Maldini; Gattuso (46' Emerson), Ambrosini, Pirlo, Seedorf (57' Serginho), Kaká; Inzaghi (46' Gilardino). All. Ancelotti.
Gols: 18' Pirlo, 36' Cruz, 62' Cambiasso.
Árbitro: Morganti.
Cartões amarelos: Pirlo, Cordoba, Gattuso, Jimenez, Materazzi, Ambrosini e Cruz.
Marcadores: 17ª rodada, Internazionale, Milan, o jogo da tv, Serie A 2007/2008
5 Comments:
Não acho que o Dida falhou no 1º gol interista. O chute foi muito rente à trave, rápido e rasteiro (o que sempre dificulta a chegada do goleiro). No segundo sim, ele quis adivinhar e se deu mal.
Ainda bem...rs.
Até 2008!!!
Michel,
Realmente, não era um bola fácil, mas sabe quando as bruxas andam soltas?
Abraços,
Rodolfo, foi pena aquele 2º golo do Inter, mais uma vez Dida 'abriu a capoeira' como se diz aqui em Portugal... tinha ficado bem mais renhida a luta na frente se tem sido pelo menos um empate...
Abraços
JP,
Realmente, teria sido ótimo para o campeonato uma vitória ou, ao menos, um empate do Milan, mas o Dida não ajudou nada, né?
Gostei da expressão 'abriu a capoeira'.
Abraços,
Rodolfo, aqui em Portugal costuma designar-se por 'frango' quando o guarda redes é culpado fortemente num golo sofrido, daí a expressão 'abrir a capoeira' ;)
Abraços
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