Memorabilia - Boniek
Considerado por muitos o maior jogador polonês de todos os tempos, Zbigniew Boniek nasceu na cidade de Bydgoszcz em 03 de março de 1956 e aos 20 anos já vestia a camisa da seleção polaca (foto ao lado - Guerin Sportivo).
Ao todo, fez 80 jogos pela Polônia e 24 gols, tendo participado das Copas do Mundo de 1978, 1982 e 1986, totalizando 16 partidas e 6 tentos em Mundiais.
A de 82 foi especial, tendo a aventura de Boniek, Zmuda, Lato e Smolarek começado contra a Itália (empate em 0 x 0) e terminado com a conquista do 3º lugar em cima da França de Platini e Tigana.
Após terminar a 1ª fase na frente da Itália no Grupo 1, a Polônia disputou uma vaga nas semi-finais contra Bélgica e União Soviética, tendo sido suficientes os 3 gols marcados por Boniek contra a Bélgica e um 0 x 0 contra a U.R.S.S. para levar a seleção polonesa à próxima fase.
Porém, 1 cartão amarelo, há 2' do fim da partida contra a União Soviética, tirou Boniek da única derrota que a seleção polonesa amargaria naquela Copa, exatamente face a Itália nas semi-finais.
Sobre o tema, em recente entrevista à F.I.F.A., Boniek explicou: "Naquela Copa do Mundo, não pude jogar a semifinal pois estava suspenso. Apenas Valentine, o árbitro escocês, sabe por que recebi aquele cartão amarelo faltando dois minutos para o encerramento da partida. Depois de tantos anos, ainda é difícil de engolir".
De qualquer maneira, as atuações daquele atacante que tinha como principal arma a capacidade de driblar em velocidade, o que o tornava um jogador temível em qualquer posição do campo, atraíram as atenções da poderosa Juventus, que o contratou junto ao seu único clube até então, o Widzew Lódz.
Na Juventus (na foto acima contra Franco Baresi em um derby contra o Milan - Zucchi), Boniek disputou 3 temporadas, tendo conquistado 1 título italiano e 1 vice-campeonato, além de ter disputado duas finais da Coppa dei Campioni (e vencido uma) e conquistado uma Coppa delle Coppe.
Na temporada 1985/1986 a Juventus trouxe o dinamarquês Michael Laudrup para ocupar uma das duas vagas para estrangeiro e Boniek se transferiu para a então maior rival da Vecchia Signora - a Roma de Ancelotti, Conti, Pruzzo e Graziani, além de Cerezo (na foto ao lado - Zucchi - Boniek cobra uma falta observado pelo eterno Toninho).
No time da capital italiana foram mais duas temporadas em alto nível até a aposentadoria em 1987.
Considerado um jogador muito inteligente, Boniek esboçou uma carreira de treinador (chegou a treinar o Lecce e o Bari na Serie A), sendo agora comentarista do programa Domenica Sportiva na televisão estatal italiana, ainda vivendo em Roma.
3 Comments:
Grande jogador!
Na Juventus de 1983, salvo engano, ele perdeu a final da Copa dos Campeões para o Hamburgo de Felix Magath, que depois foi derrotado pelo Grêmio em Tóquio.
O Platini jogava naquele time da Juve em 83? Você lembra a escalação, Rodolfo?
Abraço.
Tiago,
Desculpe a demora para atendê-lo - afazeres profissionais + casamento! Quanto ao Boniek, você tem razão (como sempre), sendo que efetivamente o craque polaco era o camisa 11 da Juventus que foi derrotada pelo Hambourg por 1 x 0 em Atenas na final da 'Coppa dei Campioni' de 1983, gol de Magath, ex-treinador do Bayern Münich. Naquele jogo, a Juve de Trapattoni foi a campo assim, de 1 a 11: Zoff, Gentile, Cabrini, Bonini, Brio, Scirea, Bettega, Tardelli, Rossi, Platini e Boniek.
Abraços,
Obrigado por mais essa municiosa informação, Rodolfo.
Abraço.
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